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sexta-feira, 29 de março de 2013

Desenvolva o autogoverno.


          Jesus se fez sabedoria e justiça em nós. Sabemos que existe poder e força operando dentro de nós. Essa força nos ajuda a nos afastar das coisas desse mundo. Nós temos a vida de Deus em nós e essa vida nos conduz para a realeza, somos pessoas nobres, mas isso é um processo. Tenha consciência desse crescimento e não “se abandone” nem abandone outros durante o processo de crescimento.
          No capítulo 39 de Gênesis, vemos a história de José. A história dele não foi fácil. Se observarmos veremos que existem muitas coisas interessantes na vida dele. Ele se tornou um homem próspero.
          No verso 21, está descrito que José se tornou um homem honrado na casa de Potifar e mesmo preso, prosperava.
          Quando olhamos para a vida de José e o vemos atuando ao lado de Faraó vemos a diligência dele em cooperar com Deus. José entendia sobre auto governo.
          I Coríntios 12.28 fala de governo. Sabemos que existem quatro esferas de governo: esfera individual, familiar, na igreja e na sociedade.
          Se entendermos isso teremos mais facilidade em governar essas esferas. Precisamos aprender a governar a nós mesmos.
          “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”. (Gálatas 5.22-23)
          No fruto do espírito vemos que as três primeiras características usufruímos para nós mesmos, as três seguintes as pessoas ao nosso lado usufruem de nossa vida e, as três últimas relaciona-se a auto governo.
          Uma coisa é fazer algo correto porque as pessoas estão vendo, outra coisa é fazermos independente de ter alguém nos vendo ou não, isso é auto governo.
          Devemos desenvolver o domínio próprio em nossa vida.
          Quando éramos crianças as pessoas nos governavam, mas hoje, devemos governar a nós mesmos de maneira responsável. Lembro-me quando era adolescente e meu pai me dava responsabilidades, isso me treinava desde cedo.
          Chegamos em um estágio de nossa vida que devemos romper com coisas e não demorar nem esperar as coisas acontecerem, mas fazê-las acontecer.
          A mão do diligente tende a abundância.
          O senso de governo tem resultados em nossa vida e, sem nos esforçarmos chamaremos a atenção para nós pela diligência e domínio próprio. O domínio próprio é a capacidade de se auto governar. É não esperar que lhe acordem, mas você acordar-se a si mesmo. Atitudes assim irá lhe destacar dos demais.
          O auto governo te faz organizado, diligente e isso é um processo.
          Deus quer nos levar para um nível de excelência e sei que isso leva tempo. Precisamos arrancar costumes de família, costumes da carne e tantas coisas que adquirimos ao longo da nossa vida.
          Precisamos ser tratados, lapidados e corrigidos para cumprir as coisas que Deus tem para nós. Não seja lento, tardio, mas seja ensinável, rápido, veloz e disponível para as mudanças.
          Desperte posicionamentos dentro de você, faça auto análise da sua vida tanto na vida pessoal como em seus relacionamentos. Afinal, auto governar trata de sua vida pessoal, mas se manifesta também na vida dos outros.
          Deus quer te abençoar grandemente e, não é um anjo que vem fazer isso, é você que vai além dos limites e crê para o seu crescimento pessoal.
          Não permita que entre um ano novo e termine permanecendo da mesma forma.
          Melhore-se!
          Não seja ligado com o TER, mas com o SER!
          Melhore a sua vida, a sua família, a sua casa e os seus relacionamentos.
          Organize-se!
          Aonde você relaxou? Coloque em ordem. Precisamos ter essa visão de nos corrigir para melhorar a cada dia. Não seja orgulhoso, no sentido de não pedir ajuda naquilo que não sabe.
          Não despreze os pequenos começos. Aproveite esse tempo e projete-se para as coisas maiores.
          Seja diligente!
          Você não sabe o poder de uma semente. Ela se multiplica em você e você a multiplica em outros.
          Tem coisas plantadas dentro de você e, mesmo que não a enxergues, elas estão lá e vão dar frutos. Mas, não desista de você, você vai vencer. Vencerá vícios que te prendem. As coisas estão melhorando.
          Pergunte: “Senhor onde preciso exercer domínio próprio?”
          Não fuja de suas deficiências e pontos fracos. Enfrente-os. Estude sobre eles. Se necessário, peça ajuda a alguém. Não escancare suas fragilidades para as pessoas, mas fale com alguém de sua confiança.
          Prepare-se para as oportunidades que irão surgir em sua vida. Prepare-se antes delas chegarem.
          Se Deus está te comunicando coisas para você mudar, trabalhe isso em sua vida. Existe um processo de mudança acontecendo, você está ficando melhor.
          Desenvolva o auto governo em sua vida, limpe o que precisa ser limpo, porque novas estações estão chegando.

Fonte: http://verbodavida.org.br

Não deixe o rebanho.

Por Kenneth Hagin Jr.

          Sem relacionamentos fortes com outros cristãos, você tem um sistema de defesa limitado. Você tem provisão limitada para si mesmo.
          Na Palavra de Deus, vemos que o seu povo tinha relacionamentos vitais para o seu bem estar e sucesso. Moises precisou de Arão e Ur. Josué precisou de Calebe. Noemi precisou de Rute. Davi precisou de Jonatas ( o qual salvou a sua vida) e Jonatas precisou de Davi (para cuidar da sua família). Paulo precisou de Silas e Barnabé. Nós precisamos uns dos outros.
          Se você estudar o reino animal será capaz de entender como o diabo trabalha. Quando um animal predador, como um lobo, por exemplo, quer capturar um veado, ele não ataca todo o rebanho. Ele trabalha para isolar um único veado (espera que este se afaste ou fique para trás) e, então, o ataca, pois o mesmo não tem mais a proteção do rebanho. Ele não atacará todo o rebanho, porque se o fizer, este facilmente o sobrepujará e o derrotará.
          O predador irá, freqüentemente, tentar tirar um único filhote do rebanho porque ele será menos capaz de se defender. Mas, ao observar rebanhos de animais, percebe-se que cada animal no rebanho, não apenas a mãe cuida dos mais jovens. E, se eles virem um animal jovem se afastar, tentarão encurralá-lo para trazê-lo de volta ao rebanho.
          Quando o perigo vem, os animais adultos cercam os mais jovens para protegê-los dos danos. Os animais adultos lutam todo o combate.
          Esse é o tipo de relacionamento que precisamos estabelecer na igreja. Aqueles mais jovens, que ainda não aprenderam a combater o bom combate da fé, por si mesmos, precisam ser cercados e protegidos pelos cristãos maduros, que já passaram por conflitos com o diabo e se levantaram vitoriosos!

 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Jesus, meu advogado.

Como novas criaturas nós não queremos pecar, e Deus também não quer que nós pequemos. Mas se errarmos a provisão foi feita para nós. I João 2:1 diz “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” A palavra grega traduzida para “advogado” significa advogado ou alguém que contesta o nosso caso. Nós temos um advogado no “Supremo Tribunal” do Céu contestando o nosso caso. Quem é ele? Jesus Cristo, o Justo!
Se eu pecar e perder o meu senso de justiça, eu rapidamente me volto para Deus e digo “Querido Senhor, eu pequei. Eu falhei. Eu não queria, mas errei. Perdoe-me”. Então Jesus, na Sala do Trono diz “eu assumi o lugar dele. Eu derramei o meu sangue por ele”. E aleluia, Deus vê Jesus no meu lugar! Deus vê o que Jesus fez para lavar o pecado, e Ele me tem como justo por causa de Jesus!
I João 1:9 diz “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” Quando eu confessei meu pecado, Deus me perdoou. Mas se isto fosse tudo que Deus fizesse, mesmo assim eu teria um “complexo de inferioridade”. Eu ficaria ainda envergonhado de ir a Sua presença. Eu ainda teria falta de ousadia em me aproximar Dele.
Mas I João 1:9 continua dizendo Deus é “… fiel e justo para perdoar os nossos pecados, E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA”.  Deus me purifica de toda injustiça! Se eu sou purificado da minha injustiça, isto significa que eu sou justo. Eu posso começar a reinar e governar!
Isto significa que eu posso me posicionar na Presença de Deus sem nenhum senso de inferioridade ou condenação. Isto também significa que ao invés de ser governado por Satanás e todas as suas obras, eu posso agora reinar e governar sobre ele! Se esta verdade realmente cair sobre a Igreja e registrar em nosso espírito, nós vamos nos levantar como gigantes nesta terra. Nós seremos como aqueles na Igreja Primitiva, e também será dito a nosso respeito que “… Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui”. (Atos 17:6).

O verdadeiro sucesso.

          O que é ter sucesso para você? É chegar a ser pastor presidente de uma igreja? É ocupar um cargo de liderança? Ser famoso? Com certeza nenhumas dessas opções. Você não pode deixar o diabo lhe influenciar com a ideia de que sucesso é fama ou posição.
          Sucesso é você responder ao chamado de Deus para a sua vida. Temos percebido que, infelizmente, é muito comum no  vermos alguns comportamentos por busca de status e posição nas igrejas e, se isso está lá, percebo que é como um vírus.
          Descobrimos muitas vezes um antivírus para uma tentação como essa, mas satanás vai desenvolver métodos novos com o mesmo propósito de danificar. Por isso, você precisa estar se atualizando em Deus, baixando as atualizações dos antivírus para que você não seja contaminado, porque as tentações vão mudando de forma, mas com o mesmo principio que é levar você a ficar contra Deus e contra o propósito dEle.
          O que é comum no Centro de Treinamento, por exemplo? Quando as pessoas começam a chegar no segundo ano e escutam sobre os cinco dons ministeriais, elas já ficam pensativas: “Deus me livre de não ter um chamado”. Parece que é vergonha não estar chamado nos cinco dons ministeriais.
          Eu pergunto: que fonte é essa que está alimentando essas pessoas? A de Deus ou a do mundo?
          Então, se isso chega a gerenciar os sentimentos, deixando pessoas tristes e pensativas é porque elas deram ouvidos, se algo está afetando as suas emoções é porque você deu atenção, sintonizou aquela freqüência e deixou aquela comunicação errada chegar até você.
          Talvez você já tenha pensado: Deus me livre de eu não ser chamado para o pastor principal. Deus me livre terminar a minha vida como pastor auxiliar. Posição não dá sucesso, mas cumprir o seu chamado com alegria, sim.
          Dedique-se a entender o chamado de Deus para a sua vida. Deus nunca fala tudo. Ela fala por etapas e só terá sentido a próxima etapa se você cumprir a primeira. Servir a Deus é como andar em uma curva, você só vê a parte que vai andar, não vê o resto, mas se você andar um pouco mais, verá, terá uma visão completa.
          O que é ter sucesso? É responder aos comandos com alegria. É entender a vontade de Deus e dedicar-se na tarefa até completá-la. Seja qual tarefa for, seja qual for o número de pessoas que Deus quer que você alcance, seja alguma pessoa vendo isto, ou seja em secreto.
          E para fazer a vontade de Deus e ter sucesso é necessário perseverar. O escritor aos hebreus falou que a perseverança deve ter ação completa para que depois de ter feito a vontade de Deus alcanceis a promessa. Eu não tenho tanto tempo de ministério, mas já é um tempo suficiente para ver o funcionamento na vida daquelas pessoas que decidem ter uma atitude certa. Leva um pouco de tempo, mais do que a alma consegue suportar. Por isso, não tem como você servir a Deus na alma. Porque ela não tem perseverança. Ela se influencia com o momento.
          A perseverança é no espírito e deve ter ação completa. Para que, depois de haver feito a vontade de Deus, você alcance a promessa. Sucesso é fazer a vontade de Deus, não a sua, não a de homens, mas exatamente aquilo que Deus lhe chamou para fazer.

          *Mensagem transcrita de uma ministração do Pr. João Roberto na IEVV sede de campina Grande-PB

Somos irmãos.

          “Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” (João 20.17)

          Ah! A família! Projetada no coração de Deus, estabelecida no Jardim do Éden e confirmada pelo amor de Cristo na cruz!  Jesus nos chamou de “irmãos”! Estendeu-nos a comunhão e rogou ao Pai que fôssemos um assim como Eles o são (João 17.21). Aleluia! Como o Senhor é bom, é humilde, não faz acepção de pessoas, nos acolhe mesmo sendo pecadores e falhos, nos lava, nos purifica e nos estende as mãos! Não há palavras para descrever nosso Mestre, nosso Salvador!
          E o que fazemos observando Seu exemplo de simplicidade, generosidade e amor? Muitas vezes não o seguimos, não o refletimos, não o acatamos em nosso viver.
          Será que os “irmãos” do Senhor O tem obedecido? Será que temos vivido sem divisões, orgulhos, escândalos, maus testemunhos em nossos dias? Como é triste assistirmos a igreja, a Noiva, o Corpo, os irmãos de Cristo atacando-se entre si. Muitas vezes, “irmãos” de renome até mesmo internacional, trocando insultos por meio de seus programas de televisão, em que deveriam estar apenas, com o intuito de engrandecer o nome do Senhor! perdoa-nos!
          Quando lemos no livro de Atos o relato sobre a igreja primitiva, nos calamos envergonhados.
          “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum [...] Diariamente, perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração [...] Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” ( Atos 2.44,47)
Eles eram diferentes! Não eram individualistas, egoístas, donos da verdade, viviam em amor! E transmitiam amor!
          Em nossos dias, porém, observamos o preconceito e até mesmo o racismo no coração de muitos! Pessoas que se dizem cristãs, mas que não amam o próximo como a si mesmas. Ao contrário, guardam coisas do velho homem dentro de si e não dão espaço para o lavar renovador do Espírito Santo do Senhor!
É bem verdade que a Palavra nos diz como seriam os homens dos últimos dias, mas como é dura essa realidade quando a contemplamos em nossa própria família “cristã”.
          Sei também que muitos teólogos podem me estar indagando “Ei irmã, mas nem tudo foram flores na igreja primitiva, leia os textos tais e tais e tais…” Acalmem-se meus “irmãos”, pois sei disso, porém, como é gostoso pensar nesses primeiros passos dados por nossos irmãos no início da caminhada da igreja, que ainda não havia sido dispersa e respirava e transmitia o bom perfume de Cristo! Perfume tão bom e verdadeiro que o próprio Espírito do Senhor fez questão de registrar para nos transmitir e ensinar!
          Ah, se não fossem as misericórdias do Senhor que se renovam a cada manhã, o que seria de nós tão falhos cristãos? Obrigada Senhor, porque o Senhor é bom!
          Será que nos amarmos em Espírito e em verdade é tão difícil? Doar-nos de coração a favor do próximo, da causa alheia não nos traria o gosto de refrigério para as nossas almas? Observemos o que nos diz o texto de Isaías 53.11: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito [...]”
          Jesus se entregou por nós e somos esse “fruto” que deve agradar e satisfazer ao Seu coração, afinal o Seu trabalho foi altamente penoso e todos nós o conhecemos. Por que então, não nos empenhamos em Lhe sermos fiéis? Por que como Ele, não nos alegrarmos em fazer o bem sem olhar a quem?
          E como faremos isso? Sendo sinceros, cordiais e amáveis para com todos os que estão a nossa volta, a fim de que por meio do nosso bom exemplo, como aconteceu no passado, possamos atrair outros a fé cristã.
          Com certeza existem muitos que agem assim, e não são a esses que desejamos falar, mas sim para todos aqueles que ainda não assimilaram as palavras de Jesus em seu viver.
          “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt 11.29)
          Jesus é manso e humilde de coração e é justamente esse ser humilde e manso de coração que requer de nós! Pela demonstração do amor sincero e não de palavras. Das ações verdadeiras e não de aparência. Da verdadeira unidade entre Ele e cada um de nós, Seus filhos amados, irmãos queridos, frutos do Seu penoso trabalho!
          Foi na eternidade que em Seu coração nos concebeu o Pai (Gn 1.26), e foi na cruz do Calvário que Jesus nos resgatou para Si e é por meio do agir do Espírito Santo que a igreja deve se firmar, e caminhar, e se empenhar, e testemunhar, e se fortalecer e se aperfeiçoar a fim de ser achada por Ele adornada, sem mancha, sem ruga, sem mácula (Ef 5.25,27) como preciosa família, como preciosos irmãos!
          Que assim andemos, e assim nos possa o Senhor encontrar!
          Deus os abençoe!

Fonte: www.lagoinha.com

Feliciano diz que comissão era desconhecida ‘até ontem’ e ‘mão de Deus’ o colocou lá.


Pastor Marco Feliciano preside sua terceira sessão da Comissão de Direitos Humanos
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Pastor Marco Feliciano preside sua terceira sessão da Comissão de Direitos Humanos
Foto: Ailton de Freitas / O Globo

          BRASÍLIA - Pela primeira vez, e na terceira tentativa, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) conseguiu levar até o final uma sessão da Comissão de Direitos Humanos, que preside. Nessa terceira reunião, ocorreu uma audiência pública sobre a contaminação da população de Santo Amaro da Purificação (BA) com chumbo, um problema que vem da década de 1960. Antes, houve confusão e Feliciano teve que mudar de sala, mandou prender um manifestante e proibiu entrada de público. Só jornalistas e assessores, além dos deputados, acompanharam a audiência pública. No final, Feliciano saiu sobre forte esquema de segurança da Câmara e evitou falar com os jornalistas.
          - Segurei minhas lágrimas, senhor Adilson. O senhor representa pessoas que nessa comissão não tiveram vez e voz. Se vocês ficassem gritando pelos corredores e se impedissem alguma sessão de funcionar (uma alusão aos manifestantes que o criticam), teriam sido atendidos - disse Feliciano.
          - Até ontem essa comissão era desconhecida. Talvez tenha sido a boa mão de Deus que nos colocou aqui, para mostrarmos as boas coisas. Com tantos deputados presentes (quatro ao todo) me sinto realizado. Quebramos uma barreira e demos uma lição. Santo Amaro da Purificação agora mora em meu coração - disse Feliciano.

Feliciano vai ao encontro de líderes, mas não renuncia, diz líder do PSC

          O líder do PSC, deputado André Moura (SE), afirmou que o deputado Marco Feliciano atenderá ao convite dos líderes dos partidos e comparecerá à reunião marcada para a próxima terça-feira, após o feriado da Semana Santa. Mas André Moura disse que a presença de Feliciano não significa que irá renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos. Ao contrário, o líder do PSC acredita que será uma oportunidade para o parlamentar pedir um voto de confiança às lideranças partidárias.
          - O fato dele ir (no encontro com os líderes) não significa que vá mudar alguma coisa. Seria uma deselegância ele não ir, são colegas dele. É importante ele ir, ouvir as ponderações e ele terá a grande oportunidade de se defender e pedir um voto de confiança - disse André Moura.
          Para o líder, as manifestações, como vinham se dando até agora, não pode mais continuar e está na hora de serem substituídas por outro tipo de oposição: ao debate das ideias, crê Moura.
          - As manifestações cumpriram um papel. Pediam a saída dele da presidência, não lograram êxito.. Não creio que ele vá renunciar. Entramos em uma nova etapa. As manifestações podem continuar de forma pacífica, com posições sobre os projetos que serão pautados. Não subindo em bancadas, mas em relação aos mérito dos projetos.
          André Moura afirmou que orientou Feliciano a pautar projetos cujos temas ele discorde, para permitir o debate. Moura defendeu a decisão de Feliciano em mandar um manifestante ser levado do plenário pelos seguranças.
          - Ele pediu que ele fosse retirado. Até quando vai aguentar? Um deles sobe na mesa, gritando que ele é racista, ele fica desrespeitado. Não é porque ele é parlamentar que tem que aguentar. Se eu respeito eu posso exigir respeito.


Fonte: http://oglobo.globo.com

I Timóteo 6: Boas exortações.

Por Renato Gaudard
Igreja Evangélica Verbo da Vida - Campina Grande - PB

          Eu e Guto estaremos viajando hoje à noite para Angola e creio que teremos um bom tempo lá com os irmãos. Mas, antes disso, gostaria de compartilhar algumas coisas que são importantes para nós que estamos servindo ao Senhor.
          Quando estamos nesse caminho, cumprindo um ministério, um trabalho que Deus separou para que façamos com a nossa vida e as habilidades que Ele nos deu, nós precisamos tomar cuidado com algumas coisas.
          Vejamos alguns ensinamentos de Paulo para Timóteo no capítulo 6 da primeira Epístola para ele, na versão da Bíblia Viva:
          “Alguns poderão negar estas coisas, porém elas são os ensinos sadios e proveitosos do Senhor Jesus Cristo, e são o alicerce duma vida piedosa. Todo aquele que disser algo diferente, tanto é orgulhoso como tolo. Está colocando sutilezas no sentido das palavras de Cristo e provocando discussões que acabam em inveja e cólera, e que só conduzem a difamação, às acusações e às suspeitas malignas. Estes que vivem discutindo, cujas mentes estão pervertidas pelo pecado, não sabem dizer a verdade: para eles O Evangelho é simplesmente um meio de ganhar dinheiro. Afaste-se deles” (I Timoteo 6:3-5 – Bíblia Viva)
          Paulo estava falando para Timóteo sobre o tipo de comportamento de uma pessoa “para a qual o Evangelho é apenas um meio de ganhar dinheiro”. Este tipo de pessoa tem a sua mente pervertida e privada da verdade. A recomendação de Paulo foi: Afaste-se dessa pessoa!
          “Você quer ser verdadeiramente rico? Você já é, se for feliz e bondoso. Afinal de contas, não trouxemos nenhum dinheiro conosco quando viemos ao mundo, e não podemos levar nem mesmo um centavo quando morrermos. Portanto, devemos sentir-nos bem satisfeitos sem dinheiro, se tivermos alimento e roupa suficiente” (I Timóteo 6:6-8 – Bíblia Viva)
          Esses versículos me provocam. Estou confessando para vocês, eu me sinto aguçado por estes versículos, desafiado a viver submetido aos padrões de Deus, alegre, feliz, satisfeito, grato, com contentamento, sem olhar para o mundo com cobiça, inveja, ou algum tipo de tristeza pelo fato de que alguns ímpios poderiam estar vivendo numa condição financeira, até melhor do que eu, que estou vivendo uma vida piedosa.
          Paulo está falando sobre uma pessoa no ministerio, alguém que está servindo, pregando uma doutrina. Mas, esta pessoa tem como finalidade ser rica.
          Eu, assim como você, estou desempenhando o ministério que Deus me confiou, mas eu tenho a certeza de que NÃO estou aqui para ganhar dinheiro e ficar rico, e você?
          É possível que cheguemos a desfrutar de um grande conforto material, ficando rico por servir ao Senhor, muito mais do que se estivéssemos no mundo, mas você não deve servir em algum ministério para isso, com este objetivo. Ser um ministro para ganhar dinheiro é um grande risco. Este é um caminho para a perdição.
          “As pessoas que querem ser ricas, logo começam a fazer toda a espécie de coisas erradas para ganhar dinheiro, coisas que lhe causam dano e as tornam malvados, e finalmente as mandam para o próprio inferno. Pois o amor ao dinheiro é o primeiro passo em direção a todos os tipos de pecado. Algumas pessoas até voltaram as costas a Deus por causa do amor ao dinheiro e, como resultado, afligiram a si mesmas com muitos sofrimentos. Timóteo, você é um homem de Deus. Fuja de todas estas coisas nocivas e, em vez disso, trabalhe no que é direito e bom, aprendendo a confiar em Deus e amar os outros, e a ser paciente e amável” (I Timóteo 6:9-11 – Bíblia Viva)
          No capitulo 4 desta mesma Epístola, Paulo falou que o “exercício da piedade”, uma vida que se sujeita aos padrões de Deus, é proveitosa para tudo, este tipo de vida trará vantagens para você em todos os aspectos, principalmente na eternidade.
          Qual o nosso desafio? Se temos o mínimo, com o que nos vestir e nos alimentar, ficarmos felizes, alegre e satisfeitos. Eu posso não ter dinheiro para tudo o que eu quero, mas tendo para o mínimo que eu preciso, devo viver contente.
          Nós sabemos que na vida cotidiana, o dinheiro, o que o mundo oferece como opções de consumo, sempre será maior do que aquilo que você pode adquirir. O mundo oferece inúmeras opções como conforto material. As pessoas sempre desejarão ter mais do que o que já temos. Porém, eu quero que você note agora o que Paulo mandou dizer para os ricos no padrão do mundo e que são crentes.
          “Diga àqueles aos ricos que não se orgulhem disso nem confiem no dinheiro, que logo acabará, mas que seu orgulho e sua confiança devem estar no Deus vivente, que sempre nos dá abundantemente tudo quanto necessitamos para nossa satisfação” (I Timóteo 6:17 – Bíblia Viva)
          Isto me fala que existem irmãos ricos. E ser rico não é pecado. Existem pessoas que trabalham para juntar dinheiro, pessoas que produzem alguma coisa física, com fabricantes e vendedores. Elas produzem coisas naturais para enriquecerem naturalmente. É o trabalho delas!
          Mas, o trabalho no ministério é diferente, porque o que nós oferecemos para as pessoas são coisas espirituais resultantes das habilidades e da inspiração que recebemos de Deus. E, isso, não nos qualifica a esperar em troca um retorno financeiro.
          É certo que receberemos muitas coisas boas e viveremos bem, mas nossa expectativa não deve estar nas coisas. Precisamos, no serviço ao Senhor, ter alegria e prazer por fazer o que fazemos. Agora, é certo que, se você se submeter a uma vida piedosa, que “para tudo é proveitosa”, Deus lhe honrará e lhe galardoará pela sua obediência com a expectativa e a motivação certa, a qual nunca deve ser ficar rico segundo o padrão do mundo.
          “Diga-lhes que utilizem o dinheiro para fazer o bem. Eles devem ser ricos em boas obras e devem dar com alegria aos que estão em necessidade, e estar sempre prontos a repartir com os outros aquilo que Deus lhes deu. Fazendo isso, eles estarão acumulando um tesouro real para si mesmos no céu – este é o único investimento seguro para a eternidade! E estarão levando uma vida cristã frutífera aqui na terra também. Timóteo, não deixe de fazer estas coisas que Deus confiou a você. Evite as discussões ridículas com aqueles que se gabam de seu “conhecimento” e assim provam a sua própria falta dele. Algumas destas pessoas perderam a coisa mais importante da vida – elas não conhecem a Deus. Que a misericórdia divina esteja sobre você” (I Timóteo 6:18-21 – Bíblia Viva)






Bendizendo em todo tempo.

Humberto Albuquerque
Pastor da IEVV Zona Norte, PE

          Deus é especialista em satisfazer expectativas. A bênção do Senhor é espiritual na sua essência e localização, por isso, os nascidos de novo, já são abençoados, não serão abençoados. A bênção já está sobre os que nasceram de novo.
          Andar no espírito é andar na Palavra e quando andamos na Palavra, andamos na bênção. Uma vez que ser abençoado é andar na Palavra, se opor a ela é estar sobre maldição.
          “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17.5)
          Maldito é ser desprovido de bênção.
          "Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor". (Jeremias 17.7)
          Ele será como árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Mesmo debaixo de pressão ou de más circunstâncias, a bênção do Senhor estará ativa na sua vida. O Deus que te sustentou até hoje é o mesmo Deus que vai te sustentar até a volta do nosso Senhor Jesus Cristo. A graça de hoje é para hoje. Celebrando o dia de hoje você permanece na bênção. O amanhã pertence a Deus.
          O que nos traz “pré-ocupação” é ficar fixado no dia de amanhã e nos cuidados deste mundo. Isso faz com que a Palavra de Deus não tenha poder para você, pois você estará se baseando nas notícias de fora: jornais e noticiários.
          Podemos desfrutar da assistência da bondade e da misericórdia do Senhor quando vivemos um dia de cada vez, permanecendo na Palavra.
          “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.6,7)
          Um bom remédio para ansiedade:
          “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias”. (Provérbios 21.23)
          Pode-se concluir que se você está vivendo uma vida de angústia e de sofrimento é porque você está falando demais. Falando a coisa errada.
          Ansiedade é aflição, angústia, medo, impaciência.
          "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança." (I Pedro 3.8,9)
          A Palavra de Deus nos instrui: Tenham o mesmo modo de pensar (unidade), sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. Não retribuam o mal com o mal, nem insulto com insulto, ao contrário, bendigam, pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança. Você tem um chamado: bendizer!
          A bênção estará sobre aquele que diariamente fala o bem e não o mal. Quando pensar em maldizer, lembre-se: Você deve falar bênção!
          Se você está em angústia e este tempo de tribulação não está passando é porque você não está falando o bem. Arrependa-se e comece a render graças assim virá a paz que excede todo o entendimento sobre você. Renda graças ao Senhor. Ele é o teu socorro bem presente.
          “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. (I Pedro 5.6,7)
          Esta palavra “porque” nos dá a ideia certa da confiança: Não devemos confiar “para que” Ele cuide de nós, mas confiamos “porque” Ele cuida de nós. Podemos nos livrar da ansiedade, justamente por causa do cuidado do Senhor em nossas vidas. Devemos lançar a ansiedade de forma a não recuperá-la mais. Encha o seu coração de gratidão para que a prosperidade encontre e alcance você. A ingratidão te leva à imperfeição.
O homem orgulhoso é cheio de si, mas o humilde é cheio de Deus.
          Você que é pai sabe que se o seu filho lhe ouvir e seguir os seus conselhos e ensinamentos, ele crescerá e será bem sucedido. Quando paramos e ouvimos as instruções do nosso Pai, nosso Senhor, seremos bem sucedidos.
           “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. (Salmos 40.1)
          A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus.
          Quando eu espero Nele com confiança a presença Dele virá. Deus quer te ouvir, Ele quer se inclinar para você e perguntar: O que é que você quer?
          O Deus Todo-Poderoso, o Criador dos Céus e da Terra se inclina até você e te diz: O que queres que eu te faça? A presença, Seu poder e favor virão ao seu encontro quando você se firmar Nele.
          Jesus não vem te dar um calmante, Ele vem mudar a tua sorte. Não para você aguentar circunstâncias difíceis, mas para fazer tudo novo e te dar um novo cântico. As pessoas vão querer saber porquê você está cantando e se alegrando.
          “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR”. (Salmos 40.3)
          Se você permanecer Nele e uma canção brotar no seu coração, é porque Sua bondade e misericórdia vieram e te alcançaram trazendo a assistência que você precisava.
          Busque esse cântico novo, essa nova nota no seu coração. Troque sua ansiedade pela unção do Espírito Santo. Haja o que houver, você precisa acreditar que já recebeu desde o momento em que Deus lhe deu.










ONU critica suspensão de kit gay para adolescentes brasileiros.

Julio Severo

          O coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids no Brasil (UNAIDS), Pedro Chequer, se queixou da decisão do governo federal de suspender a distribuição de um kit gay governamental com mensagens de combate à chamada “homofobia” e de incentivo de uso da camisinha. Ele disse que a ONU recebeu “a notícia com desapontamento e surpresa”.
          Para ele, quando o governo brasileiro cede à pressão do que ele classifica de grupos religiosos, passa uma péssima imagem para a ONU. Ele disse: “A mensagem de independência pode ser substituída por uma postura retrógrada, de quem restringe suas ações em virtude de dogmas religiosos”. Esses dogmas religiosos são essencialmente cristãos, conforme desabafo dele no ano passado, quando ele declarou: “Urge lutar para a retomada do Estado verdadeiramente laico porque em muitos países estamos vendo como o fundamentalismo religioso — dos pentecostais no Brasil ou dos católicos em muitos países hispano-americanos católico — prejudica seriamente o combate à AIDS”.
          O jornal O Estado de S. Paulo informou sábado, 16 de março, que o kit gay havia tido sua distribuição suspensa. Formado por seis gibis e peças de orientação para professores, o material havia sido produzido em 2010 pelo governo Lula, com a colaboração da ONU e de organizações dos EUA. Apesar do entusiasmo no lançamento, os gibis, com conteúdo explícito que em nada diferia de pornografia homossexual, não chegaram a ser amplamente distribuídos, a fim de não atrapalhar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Para evitar polêmica com os líderes evangélicos, de quem o PT precisava para se reeleger, o governo Lula achou melhor guardar o material para distribuição em momento mais oportuno.
          A nova suspensão, ordenada pelo governo através do ministro da Saúde Alexandre Padilha, foi causada pelo mesmo motivo: a aproximação da eleição presidencial de 2014. O medo de que a reação do povo e dos líderes evangélicos se transforme em resposta vigorosa nas urnas fez o governo recuar.
          A Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), que ajudou a produzir o kit gay, também criticou o recuo.
          O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, afirmou que fará cobranças formais ao Ministério da Saúde.
          O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputado Pastor Marco Feliciano, elogiou a decisão. “O ministro nada mais fez do que honrar um compromisso de governo. A bancada evangélica já havia manifestado o receio de que o kit circulasse novamente”, afirmou. “Temos a garantia de que qualquer material de conteúdo mais polêmico não circule antes de ser avaliado e sem a nossa aprovação.”

Com informações da revista Exame e do site homossexual A Capa.

Fonte: www.juliosevero.com

A letra mata, mas o espírito vivifica.

Pr. João Roberto
Igreja Verbo da Vida - Campina Grande - PB

          Um crente nascido de novo pode vencer o pecado. O apóstolo Paulo em Romanos nos diz que o pecado não tem mais domínio sobre vós, porque você não está debaixo da lei, mas debaixo da graça. Um crente que não vence o pecado é porque está relaxando na sua condição de filho de Deus, não é porque o pecado é muito forte. Porque se ele decidir enfrentar o pecado com as armas de Deus vai vencer e, vai vencer fácil.
          Temos o dever de viver uma vida digna do Senhor.
          O apóstolo Paulo não ficou apenas esperando ele orou pedindo e, eu quero animar você a orar por sua vida. Porque se você não ora bem por você, certamente você não vai orar bem pelos outros, mas se você é uma pessoa de oração e você ora, tem a sua vida de comunhão com Deus, você vai ser útil como intercessor. Orando por outras pessoas.
          Você pode e deve orar por você esta oração de Paulo: “Desde o dia em que eu ouvi não cessei de dar graças a Deus e de orar para que você transborde do pleno conhecimento” (Efésios 1.17).
          Existe uma condição que muitos não conseguem entender. Existe a informação natural que a Bíblia identifica como “a letra” e existe uma informação espiritual que é identificada como “espírito”. A letra mata, mas o espírito vivifica (II Coríntios 3.6).
          A letra é transmitida e todos vão participar com atitude correta ou não. Com o coração aberto ou não. Mas o espírito, a revelação e o entendimento só acontecem na vida daqueles que correspondem com aquela condição básica esperada por Deus.
          Se atentarmos para a Bíblia, perceberemos que boa parte das pregações de Jesus para alguns ouvintes era apenas a parte natural. Em um momento Jesus disse: “Eu vou derrubar esse templo e em três dias eu vou restaurar”. E ao invés deles entenderem a mensagem, disseram: “Como pode derrubar um prédio desse em três dias?”.
          Ou seja, Jesus falando uma mensagem espiritual e eles apenas apegados a informação natural.
          O que faz uma pessoa estar em uma igreja e não conseguir participar da revelação? Atitude.
          Os discípulos chegaram a perguntar: “Jesus por que você fala por parábolas?”.  Porque uma parábola que não tem compreensão é letra, história.
          Então, Jesus responde: “É porque esse povo me escuta de má vontade. Eles não conseguem entender. Eles têm olhos, mas não veem”. Vêem o quê? A parte espiritual.
          “Eles têm ouvidos, mas não ouvem”. O quê? A parte espiritual. Porque ouvindo a voz de Jesus eles estavam. Ouvindo as historias estavam. Mas, a parte espiritual, a revelação, a compreensão, estavam privados.
          O que leva uma pessoa a estar classificada para isso não é o chamado. Porque tem pessoas que pensam assim: essa pessoa se converteu agora, mas olha como ela está envolvida, isso é o chamado que Deus tem na vida dela.
          E isso a faz pensar que lhe dá o direito de se excluir. “Eu não tenho direito, porque não tenho chamado”. Mas, a verdade é que todos os que nasceram de novo estão chamados no corpo de Cristo. Os ministérios, as vocações são diferentes, mas o acesso não. O acesso é igual, de filho.
          Sim, o que eu faço no ministério é diferente de outras pessoas. Até mesmo ministros, por causa da unção ministerial que eu tenho. Por exemplo, eu vou utilizar três dons ministeriais diferentes: Estou chamado no ministério pastoral, a unção que opera na minha vida é para o pastoreio, mas vejo que em outras pessoas o que fica evidente é o chamado de mestre, porque são mestres. É necessário, somos diferentes, e atuamos em chamados diferentes. Somos diferentes, porém todos necessários.
          O que difere um crente de outro é a maturidade, mas todos podem chegar à perfeita varonilidade ou a maturidade.
          Não pense que os cinco dons ministeriais vão ter uma preferência diante de Deus. São responsabilidades diferentes, mas os direitos são iguais.
          Você precisa orar para que o seu entendimento seja iluminado e que transbordes no pleno conhecimento de Deus em toda sabedoria e entendimento espiritual.
          Você precisa perseverar. As coisas de Deus precisam de perseverança.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Papa Francisco - Angelus - 17 de março de 2013.

PAPA FRANCISCO
ANGELUS
Praça de São Pedro
Domingo, 17 de Março de 2013

          Irmãos e irmãs, boa tarde!

          Hoje, depois do primeiro encontro na quarta-feira passada, posso dirigir de novo a minha saudação a todos. E sinto-me feliz por fazê-lo ao domingo, no dia do Senhor. É bom e importante para nós, cristãos, encontrarmo-nos ao domingo, saudarmo-nos, falarmo-nos como agora aqui, nesta praça: uma praça que, graças aos mass-media, tem as dimensões do mundo.
          Neste quinto domingo da Quaresma, o Evangelho apresenta-nos o episódio da mulher adúltera (cf. Jo 8, 1-11), que Jesus salva da condenação à morte. Impressiona o comportamento de Jesus: não ouvimos palavras de desprezo, não ouvimos palavras de condenação, mas apenas palavras de amor, de misericórdia, que convidam à conversão: «Também Eu não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar» (v. 11). Irmãos e irmãs, o rosto de Deus é o de um pai misericordioso, que sempre tem paciência. Já pensastes na paciência de Deus, na paciência que Ele tem com cada um de nós? É a sua misericórdia. Sempre tem paciência, tanta paciência connosco: compreende-nos, está à nossa espera; não se cansa de nos perdoar, se soubermos voltar para Ele com o coração contrito. «Grande é a misericórdia do Senhor», diz o Salmo.
          Nestes dias, pude ler o livro de um Cardeal – o Cardeal Kasper, um teólogo estupendo, um bom teólogo – sobre a misericórdia. Aquele livro fez-me muito bem. (Não julgueis que estou a fazer publicidade dos livros dos meus Cardeais, porque não é isso…!) É que [o livro] me fez mesmo bem, muito bem... O Cardeal Kasper dizia que a melhor sensação que podemos ter é sentir misericórdia: esta palavra muda tudo, muda o mundo. Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Precisamos de compreender bem esta misericórdia de Deus, este Pai misericordioso que tem tanta paciência... Recordemos o profeta Isaías, quando afirma: mesmo que os nossos pecados fossem vermelhos escarlate, o amor de Deus torná-los-ia brancos como a neve. Como é bela a misericórdia!
          Lembro-me que tinha sido feito Bispo há pouco, quando, no ano de 1992, chegou a Buenos Aires a imagem de Nossa Senhora de Fátima e organizou-se uma grande Missa para os doentes. Eu estive a confessar durante aquela Missa. E, quase no fim da Missa, levantei-me porque tinha que ir administrar o Crisma. Veio ter comigo uma mulher idosa, humilde, muito humilde, com mais de oitenta anos. Olhei para ela e disse-lhe: «Avó – na nossa região é costume tratar os idosos assim: por avó –, quer confessar-se?» «Sim», respondeu-me. «Mas… não tem pecados!». E ela disse-me: «Todos temos pecados...». «Decerto o Senhor não os perdoa...». «O Senhor perdoa tudo», retorquiu-me segura. «E como é que a senhora o sabe?» «Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria». Senti uma vontade enorme de lhe perguntar: «Diga-me, senhora! Estudou na [universidade] Gregoriana?» Efectivamente, aquela é a sabedoria que dá o Espírito Santo: a sabedoria interior rumo à misericórdia de Deus.
          Não esqueçamos esta verdade: Deus nunca Se cansa de nos perdoar; nunca! «Mas então, padre, onde está o problema?» Bem, o problema está em nós que nos cansamos e não queremos, cansamo-nos de pedir perdão. Ele nunca se cansa de perdoar, mas nós às vezes cansamo-nos de pedir perdão. Não nos cansemos jamais, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amoroso que sempre perdoa, cujo coração é cheio de misericórdia por todos nós. E, por nossa vez, aprendamos também a ser misericordiosos para com todos. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora que teve nos seus braços a Misericórdia de Deus feita homem.
          Rezemos agora, todos juntos, o Angelus
          [segue-se a recitação do «Angelus»].
          Dirijo uma cordial saudação a todos os peregrinos. Obrigado pelo vosso acolhimento e as vossas orações. Rezai por mim – vo-lo peço! Renovo o meu abraço aos fiéis de Roma e estendo-o a todos vós que viestes de várias partes da Itália e do mundo, bem como a quantos estão unidos connosco através dos meios de comunicação. Escolhi o nome do Padroeiro da Itália, São Francisco de Assis, e isto reforça a minha ligação espiritual com esta terra, onde – como sabeis – tem origem a minha família. Mas Jesus chamou-nos para fazermos parte de uma nova família: a sua Igreja; estamos nesta família de Deus, caminhando juntos pela senda do Evangelho. Que o Senhor vos abençoe; que Nossa Senhora vos guarde! Não vos esqueçais disto: O Senhor nunca se cansa de perdoar! Somos nós que nos cansamos de pedir o perdão.
          Um bom domingo e bom almoço!

Fonte: www.vatican.va

Dave Roberson - Carta de Março de 2013.

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DAVE ROBERSON

Março – 2013
Querido Amigo,
           
            Quando a maioria dos cristãos fala sobre as “obras da carne”, eles geralmente estão se referindo a desejos sexuais, fornicação, adultério, etc. – aqueles pecados que são considerados mais “graves”.
             Contudo, existe um outro lado da carne que é igualmente perigoso, apesar de não ser tão óbvio. Trata-se da nossa vontade de justificar ou proteger as áreas da carne em nossa vida que não estamos dispostos a mudar.
            Veja, quando alguém toca em uma área de nossa vida com a qual não estamos prontos para lidar, como a indiferença, tornamo-nos muito defensivos ou evasivos. As desculpas são várias: “Eu estava ocupado”, “Não tive tempo”, “Tinha um compromisso”, “Fico muito cansado à noite e não consigo orar”.
            Quando penso no meu próprio andar com Deus, ainda me lembro dos dias em que eu sabia muito bem como arranjar desculpas para as fraquezas da minha vida que eu não queria mudar. Perdi tanto tempo tentando me justificar diante de homens apenas para proteger as fraquezas que precisavam de mudança. Espero que esta carta de ensino ajude você ou alguém que você ama a não cometer o mesmo erro.
            Quando entrei no ministério tempo integral, eu tinha bastante tempo livre. Então, passei a maior parte daqueles primeiros anos em oração, principalmente orando em línguas para minha edificação pessoal. Como eu não sabia muito sobre oração na época, não fazia ideia de que parte do processo de edificação se manifestaria na operação do plano de Deus para minha vida. Consequentemente, de vez em quando Deus permitia que eu tivesse pequenas visões no meu espírito sobre o futuro, mostrando-me o Seu plano para minha vida.
           Durante uma dessas visões, vi um grande edifício circular cheio de pessoas sendo salvas e curadas. Você pode imaginar como me senti quando, seis anos depois, obedeci a Deus e me mudei para Tulsa, Oklahoma, onde vi esse mesmo edifício circular – um centro de eventos perto de um campus escolar. Parecia que de alguma forma o plano de Deus estava se manifestando.
            Então, em outubro de 1992, recebi uma visita inesperada de Deus com relação às eleições presidenciais daquele ano e a posição moral dos Estados Unidos. Deus me mostrou que a Igreja como um todo estava perdendo seus valores morais da verdadeira justiça e santidade. Em vez de viver uma vida santa diante de Deus, a Igreja havia começado a buscar razões na Palavra para justificar suas vidas promíscuas, pervertendo o dom da graça de Deus em uma cobertura para o pecado, sem aceitarem “condenação” para suas ações ímpias.
            Na realidade, em vez de condenação, a palavra responsabilidade é mais apropriada nesse caso, pois muitos cristãos acreditam que a “graça” os deixa livres da responsabilidade sobre suas ações depois que nascem de novo.
            Foi durante essa visitação que Deus também me fez tomar responsabilidade por certas áreas de minha vida que precisavam mudar caso eu quisesse mesmo cumprir Seu chamado. É claro que não estou falando de pecados óbvios, mas, sim, sobre aquelas “pequenas” áreas da minha vida que eu queria proteger em vez de mudar. Contudo, a palavra de Deus nos alerta a não deixar de prestar atenção a essas áreas, pois são “as raposinhas que estragam as vinhas”(Cantares de Salomão 2:15).
            Nessa mesma época em que recebi a visitação sobre as eleições presidenciais, eu estava dirigindo perto de um grande centro de eventos que estava tão lotado, devido à presença de um evangelista, que foi necessário bloquear a entrada de 3 mil pessoas. Quando preguei no exterior, vi 10 mil ministros – batistas, católicos, metodistas, etc. – receberem o batismo no Espírito Santo durante um período de dois anos. Contudo, nos Estados Unidos, nunca vi nada como o que estava acontecendo naquele centro de eventos. Isso me fez pensar sobre o rumo do meu ministério.
             Imediatamente comecei a inventar desculpas pelas diferenças entre o meu ministério e o daquele evangelista e  por que o meu ministério não era tão avançado quanto o dele e por que eu não estava colhendo a mesma quantidade de almas que ele.
            Uma das desculpas que usei para me justificar foi, “Deus, eu comecei um pouco tarde. Só entrei no ministério tempo integral e comecei a pregar aos trinta e um anos! Daqui uns anos Você vai ver...”. E o que Deus fez nos momentos seguintes mudou a minha vida.
            Embora aquele evangelista tivesse sido salvo quando era mais jovem do que eu, seus pais eram contra o cristianismo, então tentaram forçá-lo a negar Cristo, excluindo-o das refeições em família e deixando-o preso em seu quarto.
            Bem na hora em que eu estava usando a desculpa de ter começado o ministério um pouco tarde, Deus interveio em meu pensamento e usou a vida daquele evangelista para me ensinar uma lição. Ele disse, “Você não começou tarde. Você se afastou de Mim quando tinha dezessete anos, pois preferiu ir às festas e servir ao diabo em vez de servir a Mim. Então, você esperou fazer vinte e dois anos para se entregar a Mim novamente. Enquanto isso, o Meu servo (o evangelista que estava pregando naquele centro de eventos) permaneceu fiel a mim em meio à perseguição de sua família e em meio ao pecado. A perseguição dele foi maior do que a sua, mas Ele não se afastou de Mim – você se afastou de mim. Você teve a mesma oportunidade de começar o ministério enquanto jovem”.
            Eu chorei. Ainda me lembro dos meus anos de adolescente quando nasci de novo como se fosse ontem. Contudo, Deus não trouxe correção para me condenar, mas para me dar a força que eu precisava para mudar. Enquanto eu continuasse dando desculpas ou me justificando pelas coisas erradas em minha vida, eu estaria impedindo o poder de Deus de me libertar. Enquanto eu me desculpasse por me entregar às coisas das quais eu já estava livre, eu não estaria tomando responsabilidade para mudar.
            Foi então que entendi o que Deus estava tentando me dizer. Eu não precisava ter me afastado Dele quando tinha dezessete anos. A escolha foi minha e enquanto eu usasse desculpas para justificar minhas ações, eu também encontraria um jeito de justificar outras coisas que Deus queria mudar em minha vida.
            Comecei a pensar sobre todas as desculpas “legítimas” que geralmente usamos para justificar nossas vidas sem oração e sem poder – e a maioria só serve para criar uma aparência de espiritualidade aos olhos dos outros.
            Deus me fez entender que muitas pessoas ainda não aprenderam a liberar o Seu poder em suas vidas, pois são fracos em certas áreas. Elas acabam caindo repetidas vezes na mesma armadilha, pois continuam justificando as suas áreas de fracasso e, com isso, acabam impedindo o Seu poder de administrar a graça necessária para a mudança.
            Vejamos o que a confissão de nossos pecados realmente significa; quando Deus não só nos perdoa, mas também nos LAVA de toda injustiça. Primeira João 2:1 diz: Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Note as instruções que o apóstolo João está dando a nós crentes. Ele está dizendo, “eu escrevo essas coisas para que vocês NÃO PEQUEM”. Obviamente, o primeiro capítulo de Primeira João contém tudo o que precisamos saber para evitarmos pecar. João não teria dito o que está escrito nesse versículo, se não houvesse pessoas naquela época – assim como agora – que estavam pecando e se enganando a acreditar que não estavam, chamando as trevas de luz e alegando que estavam em comunhão com Deus, quando na realidade não estavam.
            O primeiro capítulo de primeira João nos diz como evitarmos ser enganados pelo pecado.

                        Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não             praticamos a verdade.
                        Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o       sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
                        Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em       nós.
                        Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos    purificar de toda injustiça.
1 João 1:6-9
            Quando nasci de novo aos dezessete anos, recebi uma nova natureza dentro do meu espírito que imediatamente começou a me alertar que pecar era errado. Apenas por causa da nova natureza, a minha consciência sabia que pecar era errado. Ninguém precisava me dizer.
            Quando olho para trás, sei que quando me afastei do Senhor logo após nascer de novo, ninguém me forçou. A escolha foi minha. Mais tarde, quando tinha trinta e um anos e entrei no ministério tempo integral, queria inventar desculpas por ter desviado naquela época: “A tentação foi maior que eu pudesse suportar” e “eu não conhecia a Palavra muito bem”. Mas na verdade, apenas por causa da nova natureza, eu sabia que tinha sido a minha própria escolha. A carne não me forçou a pecar. As pessoas não me forçaram. APENAS EU PODIA ME FAZER PECAR. A ESCOLHA ERA MINHA.
            De uma forma sutil, eu estava chamando as trevas de luz. Eu estava querendo me justificar por ter me afastado de Deus aos dezessete anos. Mas Deus estava tentando me mostrar que eu precisava não só confessar  o meu pecado de voltar ao mundo, o que eu fiz prontamente, mas também me arrepender de chamar as trevas de luz ao tentar achar desculpas para o meu pecado!
            Quando inventamos desculpas para nossas falhas é como se estivéssemos dizendo que o plano de salvação de Deus não tem o poder suficiente para nos impedir de pecar. No entanto, o verdadeiro problema é que a maioria de nós temos uma atitude – por mais sutil que seja – que justifica, oferece desculpas e se espalha para outras áreas de nossa vida pelas quais não queremos tomar responsabilidade.
            Às vezes é muito mais fácil inventar desculpas do que encarar a responsabilidade de mudar. Mas enquanto estivermos nos justificando, estamos na verdade jogando a culpa ou a responsabilidade de nossas ações em Deus, quando dizemos, por exemplo, “a tentação era maior que eu pudesse suportar” ou “o diabo me forçou a pecar”.
            Em outras palavras, o que estamos dizendo é que o diabo nos forçou a fazer algo porque Deus não nos deu poder suficiente sobre todo o poder do inimigo. Ou que a tentação foi mais do que podíamos suportar porque 1 Coríntios 10:13 não se aplica ao nosso caso – Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.
            Há muitos anos, houve uma época em que parei de orar. É claro que culpei o diabo, a minha agenda, ou inventei alguma outra desculpa. E que ninguém ousasse sugerir que EU era quem havia decidido parar de orar. O que aconteceu foi que naquele momento no meu ministério, às vezes 2 mil pessoas eram salvas ou cheias com o Espírito Santo em um período de três meses. Como o diabo não queria isso, enviou um “mensageiro de Satanás” para me atormentar. Acredito que ele tenha sido equivalente a um príncipe das trevas e parecia que tinha poder suficiente para por uma pessoa no hospício.
            De repente, todo seu poder e tormento parecia estar alojado na minha mente como um furacão. Eu senti que a única forma de alívio era ver bastante televisão, não orar ou ler a Palavra e fazer bastantes atividades. Mais tarde, quando finalmente venci esse ataque embora ainda não entendesse exatamente o que havia acontecido, uma das minhas falas preferidas era: “O diabo me fez parar de orar por um tempo” e “o diabo me forçou” até que Deus disse, “Não, o diabo não fez você parar de orar. VOCÊ decidiu parar de orar e enquanto continuar inventando desculpas, com certeza isso vai acontecer de novo”.
            Deus queria que eu parasse de justificar as áreas da minha vida que precisavam de mudança e por mais que eu ferisse meu orgulho, precisava admitir que o diabo não podia me forçar a fazer nada que eu não quisesse fazer.
            Quando me pus diante de Deus e confessei meus pecados, Seu poder começou a me lavar de toda injustiça. Senti que ajustes estavam sendo feitos, dando-me força para cumprir a Sua vontade como nunca. A coisa mais difícil que tive que dizer a Deus foi, “É verdade, eu não precisava ter me ocupado com a televisão e outras distrações durante aquele ataque do diabo contra a minha mente e emoções. E quando eu tinha dezessete anos, eu não tinha que ter me afastado de Você. Eu poderia ter me aproximado de Você”. Quando parei de me justificar ou inventar desculpas, Deus disponibilizou Seu poder. Ele precisava da entrega da minha alma para me levar ao melhor que Ele tinha para mim.
            Deus é tão fiel. Tudo que Ele quer é que sejamos responsáveis e abertos aos Seus ensinos. É nesse lugar que podemos trocar nossas fraquezas pela Sua força. Quando somos honestos conosco mesmos e com Ele, nós O liberamos para mover por nós a fim de que cresçamos em nosso relacionamento com Ele.
            Espero que esse ensino tenha ajudado você e o encorajado a olhar para sua vida através do amor e da verdadeira graça de Deus – uma graça que nos liberta para crescer Nele, liberando-O para mover livremente em nossas vidas.

Seu colaborador,
Dave Roberson

Fonte: www.minamd.org.br