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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Apátridas da etnia Maconde recebem documento de identidade no Quênia.

          Membros da etnia Maconde saíram de Moçambique como operários na década de 1930 e somente agora seus descendentes que vivem no Quênia estão recebendo documentos de identidade necessários para trabalhar, votar e estudar. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) estima a existência de ao menos 10 milhões de apátridas no mundo, que muitas vezes são privados de direitos básicos nos países em que se estabelecem.

O líder maconde Thomas Nguli, à esquerda, tira suas impressões digitais durante o lançamento da unidade de naturalização e registro no Quênia. Foto: ACNUR / Wanja Munaita.
O líder maconde Thomas Nguli, à esquerda, tira suas impressões digitais durante o lançamento da unidade de naturalização e registro no Quênia. Foto: ACNUR/Wanja Munaita.

          Amina Kassim gostaria de votar nas próximas eleições do Quênia, onde nasceu e viveu por toda a sua vida. No entanto, isso não é possível, já que ela não tem nacionalidade. Descendente de um grupo étnico que vivia no sudeste da Tanzânia e no norte de Moçambique na década de 1930, Amina não tem carteira de identidade queniana, que daria a ela acesso a direitos como o voto.
          "Quando conseguir meu documento de identidade, vou votar como qualquer outro cidadão do Quênia. Isso me fará muito feliz", disse.
          Amina é uma das cerca de 6 mil pessoas da etnia Maconde, cujos pais e avós chegaram ao Quênia por volta de 1936 para trabalhar como operários nas fazendas de sisal e cana-de-açúcar, na costa leste africana. A maior parte nunca voltou para casa.
          Os descendentes da etnia nunca conseguiram cidadania queniana, o que lhes impossibilitou o acesso a uma série de serviços básicos garantidos para a maior parte dos cidadãos do país, incluindo saúde e educação superior. Sem documentos de identidade, solicitar serviços financeiros, empréstimos, ou mesmo conseguir um cartão para celular pode ser um problema.
          No Quênia, os Maconde e seus descendentes não podem se casar no civil ou mesmo adquirir documentos de registro, incluindo certidões de nascimento. Aqueles que solicitaram naturalização descobriram que não tinham os documentos necessários para dar entrada no pedido.
          "É muito difícil conseguir um documento de identidade porque quando você vai até um posto de identificação, eles dizem que eu não sou queniana, ainda que tenha nascido, crescido, frequentado a escola e tudo mais neste país", disse Costa, um jovem Maconde que passou quase seis anos tentando, sem sucesso, obter uma certidão de nascimento.
          No mundo, há pelo menos 10 milhões de pessoas na mesma situação de Amina e Costa. A ACNUR trabalha para ajudá-las a obter cidadania, atuando com governos para identificar, prevenir e solucionar situações de apatridia.
          Para avançar neste sentido, há dois anos a ACNUR lançou um chamado global para acabar com a apatridia em um período de dez anos. A campanha #IBelong é celebrada anualmente.
          No segundo aniversário da campanha, o alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, renovou o chamado para um esforço da comunidade internacional pelo fim desse fenômeno. Não ter nacionalidade é frequentemente comparado a ser "invisível", uma situação particularmente difícil para as crianças, disse Grandi.
          "Para jovens e crianças apátridas, ser "invisível" pode significar perder oportunidades educacionais, ser marginalizada socialmente, ser ignorada por profissionais de saúde, ser preterida em oportunidade de emprego e ser silenciada ao questionar a situação atual", disse Grandi, enfatizando que "todas as crianças deveriam ter nacionalidade, que todas as crianças deveriam pertencer a algum lugar".
          Felizmente, para os Maconde, a reivindicação feita há décadas está para ser atendida. Por meio de uma assembleia do comitê de legislação e justiça do condado de Kwale, uma petição foi encaminhada ao presidente queniano, Uhuru Kenyatta, no ano passado, para que revisse o caso. Como resposta, ele convocou uma força-tarefa para examinar a situação da apatridia no país.
          A força-tarefa recolheu informações sobre novos casos, sobre os Maconde e outros grupos de apátridas no Quênia. O relatório com recomendações foi concluído em novembro de 2015.
          As recomendações formaram uma base para que pudesse ser feito o registro e naturalização dos Maconde, assim como os membros das comunidades Pemba e Rundi, que são os descendentes dos operários que migraram de Ruanda - dos quais muitos também são apátridas.
          Frustrados pelos atrasos, os ativistas Maconde buscaram o apoio da Comissão de Direitos Humanos do Quênia neste ano. Eles resolveram partir para uma caminhada de quatro dias do condado de Kwale para Nairóbi para encontrar o presidente Kenyatta. Em um dos encontros com o presidente, o líder do grupo, Thomas Nguli, expressou seus sentimentos: "Nós viemos para cá em busca de documentos de identidade; sem isso, não podemos fazer nada no país", disse.
          Determinado a resolver a situação, o presidente Kenyatta decidiu que eles fossem naturalizados e registrados como cidadãos do Quênia até dezembro de 2016. "Peço desculpas por ter levado tanto tempo para que vocês fossem reconhecidos como cidadãos quenianos", disse Kenyatta. "Hoje será o último dia em que serão chamados de visitantes", acrescentou.
          Para Lucas, Maconde que trabalha em uma fazenda para alimentar sua família, a notícia foi muito bem-vinda. "Quando o governo nos conceder documentos de identidade, ficaremos felizes porque temos filhos e teremos a oportunidade de cuidar melhor deles".

Fonte: https://nacoesunidas.org









Apátridas da etnia Maconde recebem documento de identidade no Quênia.

          Membros da etnia Maconde saíram de Moçambique como operários na década de 1930 e somente agora seus descendentes que vivem no Quênia estão recebendo documentos de identidade necessários para trabalhar, votar e estudar. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) estima a existência de ao menos 10 milhões de apátridas no mundo, que muitas vezes são privados de direitos básicos nos países em que se estabelecem.

O líder maconde Thomas Nguli, à esquerda, tira suas impressões digitais durante o lançamento da unidade de naturalização e registro no Quênia. Foto: ACNUR / Wanja Munaita.
O líder maconde Thomas Nguli, à esquerda, tira suas impressões digitais durante o lançamento da unidade de naturalização e registro no Quênia. Foto: ACNUR/Wanja Munaita.

          Amina Kassim gostaria de votar nas próximas eleições do Quênia, onde nasceu e viveu por toda a sua vida. No entanto, isso não é possível, já que ela não tem nacionalidade. Descendente de um grupo étnico que vivia no sudeste da Tanzânia e no norte de Moçambique na década de 1930, Amina não tem carteira de identidade queniana, que daria a ela acesso a direitos como o voto.
          "Quando conseguir meu documento de identidade, vou votar como qualquer outro cidadão do Quênia. Isso me fará muito feliz", disse.
          Amina é uma das cerca de 6 mil pessoas da etnia Maconde, cujos pais e avós chegaram ao Quênia por volta de 1936 para trabalhar como operários nas fazendas de sisal e cana-de-açúcar, na costa leste africana. A maior parte nunca voltou para casa.
          Os descendentes da etnia nunca conseguiram cidadania queniana, o que lhes impossibilitou o acesso a uma série de serviços básicos garantidos para a maior parte dos cidadãos do país, incluindo saúde e educação superior. Sem documentos de identidade, solicitar serviços financeiros, empréstimos, ou mesmo conseguir um cartão para celular pode ser um problema.
          No Quênia, os Maconde e seus descendentes não podem se casar no civil ou mesmo adquirir documentos de registro, incluindo certidões de nascimento. Aqueles que solicitaram naturalização descobriram que não tinham os documentos necessários para dar entrada no pedido.
          "É muito difícil conseguir um documento de identidade porque quando você vai até um posto de identificação, eles dizem que eu não sou queniana, ainda que tenha nascido, crescido, frequentado a escola e tudo mais neste país", disse Costa, um jovem Maconde que passou quase seis anos tentando, sem sucesso, obter uma certidão de nascimento.
          No mundo, há pelo menos 10 milhões de pessoas na mesma situação de Amina e Costa. A ACNUR trabalha para ajudá-las a obter cidadania, atuando com governos para identificar, prevenir e solucionar situações de apatridia.
          Para avançar neste sentido, há dois anos a ACNUR lançou um chamado global para acabar com a apatridia em um período de dez anos. A campanha #IBelong é celebrada anualmente.
          No segundo aniversário da campanha, o alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, renovou o chamado para um esforço da comunidade internacional pelo fim desse fenômeno. Não ter nacionalidade é frequentemente comparado a ser "invisível", uma situação particularmente difícil para as crianças, disse Grandi.
          "Para jovens e crianças apátridas, ser "invisível" pode significar perder oportunidades educacionais, ser marginalizada socialmente, ser ignorada por profissionais de saúde, ser preterida em oportunidade de emprego e ser silenciada ao questionar a situação atual", disse Grandi, enfatizando que "todas as crianças deveriam ter nacionalidade, que todas as crianças deveriam pertencer a algum lugar".
          Felizmente, para os Maconde, a reivindicação feita há décadas está para ser atendida. Por meio de uma assembleia do comitê de legislação e justiça do condado de Kwale, uma petição foi encaminhada ao presidente queniano, Uhuru Kenyatta, no ano passado, para que revisse o caso. Como resposta, ele convocou uma força-tarefa para examinar a situação da apatridia no país.
          A força-tarefa recolheu informações sobre novos casos, sobre os Maconde e outros grupos de apátridas no Quênia. O relatório com recomendações foi concluído em novembro de 2015.
          As recomendações formaram uma base para que pudesse ser feito o registro e naturalização dos Maconde, assim como os membros das comunidades Pemba e Rundi, que são os descendentes dos operários que migraram de Ruanda - dos quais muitos também são apátridas.
          Frustrados pelos atrasos, os ativistas Maconde buscaram o apoio da Comissão de Direitos Humanos do Quênia neste ano. Eles resolveram partir para uma caminhada de quatro dias do condado de Kwale para Nairóbi para encontrar o presidente Kenyatta. Em um dos encontros com o presidente, o líder do grupo, Thomas Nguli, expressou seus sentimentos: "Nós viemos para cá em busca de documentos de identidade; sem isso, não podemos fazer nada no país", disse.
          Determinado a resolver a situação, o presidente Kenyatta decidiu que eles fossem naturalizados e registrados como cidadãos do Quênia até dezembro de 2016. "Peço desculpas por ter levado tanto tempo para que vocês fossem reconhecidos como cidadãos quenianos", disse Kenyatta. "Hoje será o último dia em que serão chamados de visitantes", acrescentou.
          Para Lucas, Maconde que trabalha em uma fazenda para alimentar sua família, a notícia foi muito bem-vinda. "Quando o governo nos conceder documentos de identidade, ficaremos felizes porque temos filhos e teremos a oportunidade de cuidar melhor deles".

Fonte: https://nacoesunidas.org









quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Cartas do Pr. Dave Roberson.

Ministério Ana Maria Dias
Caixa Postal 254 Barueri – SP 06455-972
Fone/Fax: (11) 4191-6425 www.minamd.org.br

DAVE ROBERSON
Outubro – 2016
Querido amigo,

Como uma nova criatura em Cristo, você já está livre de tentar se conformar a uma lista do que pode ou não pode fazer. Mas o que significa de fato viver livre nesta nova natureza?

O apóstolo Paulo responde esta questão no livro de Romanos.  Paulo escreveu esta epístola para ensinar uma comunidade judaica convertida em Roma a razão pela qual os gentios podem ser salvos pela Nova Aliança.  Estes judeus cristãos estavam tendo problemas em crer como os gentios podiam entrar na mesma herança que eles – como Abraão podia também ter sido o pai dos GENTIOS.

Paulo teve que esclarecer isso aos judeus, porque eles diziam: “Tudo bem, gentios, nós aceitamos o fato de vocês poderem ser salvos e que vocês também são a semente de Abraão. Contudo, a fim de serem aperfeiçoados, vocês têm que guardar a Lei.

Eu sempre quis saber por que Deus enviou Paulo aos gentios e Pedro para os judeus, porque Paulo sabia mais sobre a Lei do que qualquer outro apóstolo.  Pedro sabia bem pouco sobre a Lei.  Aliás, Pedro disse, “Os escritos de Paulo são realmente difíceis de se entender, e as pessoas usam-nos para sua própria destruição” (2 Pedro 3:16).    Pedro estava dizendo, “Mesmo eu sendo um apóstolo, tenho dificuldade de entender o que Paulo está dizendo!”.

Contudo, Pedro foi para os judeus e Paulo, para os gentios.  Foram quatorze anos antes de Paulo começar seu ministério que Deus enviou Pedro para a casa de Cornélio, onde os primeiros gentios nasceram de novo e receberam o batismo no Espírito Santo (Atos 10).

Posteriormente, Pedro voltou para o concílio para explicar aos outros líderes cristãos por que ele tinha ido à casa de um gentio.  Pedro disse para os líderes ascéticos toda a história, incluindo o fato de que o Espírito Santo tinha descido sobre os gentios com a evidência de falar em línguas.  Então, para a sua própria defesa, Pedro disse, “Eu sou um simples homem.  Quem era eu para resistir a Deus?”  (Atos 11:17).

Lembre-se que a Igreja Primitiva estava bem no seu início.  Ele pegou uma pessoa que sabia muito sobre a Lei como Paulo para fazer com que os gentios cressem que pudessem ser salvos.  Paulo sabia e aceitava a verdade que pela semente de Abraão, todas as nações do mundo poderiam ser abençoadas.  É por isso que Deus levantou este homem para este fim nesta época.

Paulo foi chamado para salvar o fundamento da Igreja Primitiva indo para a igreja dos gentios a fim de acertar a confusão feita pelos judeus.  Foi por isso também que Deus deixou Paulo escrever aos cristãos judeus em Roma.  Eles precisavam de ajuda para entender que, em Jesus, todos os homens podem ser salvos.

Esta é a total discussão em todo o livro aos Romanos. Inclusive no capítulo dez, muito usado para explicar como uma pessoa é salva, Paulo ainda expressa seu argumento, diferenciando a Lei da justificação verdadeira obtida pela fé.

Embora as pessoas citem Romanos 10:9 e 10 para definir como uma pessoa se salva, elas nem sempre percebem o que esta Escritura realmente quer dizer.  Isto veio a mim enquanto eu estava ministrando numa igreja em outro estado.  Eu ouvi falar sobre um homem com um ministério de testemunhos que estava ministrando naquele local.  Este homem ia a estabelecimentos públicos e testemunhava com eficácia sobre a salvação, conseguindo que todos orassem com ele.   Alguém me disse que quatro mil pessoas tinham sido salvas naquele local, por causa de seu ministério.

Mas quando eu voltei àquela comunidade, seis meses mais tarde, nenhuma daquelas quatro mil pessoas que tinham aceitado a Cristo estava presente na igreja.  Aquilo trouxe uma grande pergunta para mim.  Embora este homem tivesse falado da salvação e orado para aquelas quatro mil pessoas, quantas de fato tinham sido salvas?

Alguma coisa parecida aconteceu comigo antes de eu nascer de novo.  Eu estava na Marinha naquela época, e num daqueles dias ao ir a uma festa, de repente uma mulher veio em minha direção com um folheto (daqueles de evangelização) e me perguntou, “Você gostaria de nascer de novo?”.

Bem eu não gosto de ser mal-educado com ninguém, mesmo quando eu era um pecador, eu não diria “Não, eu não quero – saindo da frente dela”.   Eu só queria ir para a minha festa.  Então, quando aquela mulher me perguntou “Você gostaria de orar comigo?”,  eu simplesmente disse:  “Claro, claro.  Jesus, eu Lhe aceito.  Ok, tchautchau!”.

Em Romanos 10:9,10 está escrito que se uma pessoa acredita em seu coração e confessa com sua boca, ela será salva.  Bem, eu posso ter feito alguma oração com a minha boca, mas eu NÃO acreditei em meu coração!

Este tipo de situação é muito comum.  As pessoas têm um rótulo em dizer que acreditam em Jesus, mas isto não quer dizer que elas nasceram de novo.  As palavras delas devem ser sinceras em convidar Jesus para entrar em seus CORAÇÕES.

Assim Paulo apresenta um tremendo argumento em todo livro aos Romanos sem se importar com os gentios que comiam carne de porco e de repente se tornaram a semente de Abraão, herdeiros das promessas.  Paulo explica que os gentios nunca em suas vidas guardaram a Lei antes de serem salvos, e agora, estavam – em particular, os Dez Mandamentos – pela sua nova natureza.

Com estas coisas em mente, vamos ver em Romanos 2:12-14. “Assim pois todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão, e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados.     Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. 
Quando pois, os gentios, que não têm lei, procedem por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos”.

Paulo deu como exemplo de praticantes da Lei, os gentios, aqueles....  que pela (sua nova) natureza fazem as coisas contidas na Lei...  Paulo também destaca no verso 13 que não são os ouvintes da Lei que são justificados diante de Deus, mas os praticantes.

De repente aqueles gentios que comiam carne de porco se tornam praticantes da Lei.  Os que guardam os Dez Mandamentos!  Contudo, a chave nesta passagem é: ELES FIZERAM ISTO ATRAVÉS SUA NOVA NATUREZA.

Paulo explica como isto funciona:
Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. 
Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,
No dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho. (Romanos 2:14-16)

Como estes gentios cristãos se tornaram praticantes da lei se não ninguém pregou para eles, pessoalmente, os Dez Mandamentos?  Eles começaram a seguir a própria consciência.  A nova natureza deles os levou a saber que não podiam mentir, andar em adultério, ou cobiçar.

Entenda que um homem espiritualmente morto, nascido com a natureza pecadora, não sabe que ele é um pecador.  Em Romanos 7 Paulo diz:   “Eu não sabia que eu tinha uma natureza pecadora até que Deus dissesse, “Não cobice” e eu tentei parar.  Eu tentei, mas isto era contrário à minha natureza pecadora.  O bem que eu queria fazer, eu não conseguia.  E o mal que eu tentava evitar, eu estava sempre fazendo.   Então eu percebi que não era mais eu que estava fazendo o mal.  Eu queria fazer o que Deus dizia, mas a natureza pecadora em mim me impedia”.

Mas agora, de repente, judeus e gentios nasceram de novo.  Eles receberam uma nova natureza e a Lei se tornou parte desta nova natureza.

Uma vez que a sua natureza pecadora é trocada por uma nova natureza com a vida de Deus nela, ninguém precisa pregar os Dez Mandamentos para você.   Você não vai andar em adultério, ou irá cobiçar, mentir, roubar, pois a lei de Deus foi escrita na sua nova natureza.

No versículo 16, Paulo prega essa lei da consciência para o dia em que você vai ficar em pé diante de Jesus no Dia do Julgamento, dizendo eficazmente, “Você irá ser julgado de acordo com o que está no seu coração”.

O que Paulo está dizendo?  É muito simples.  Porque eu tenho uma nova natureza, não terei desculpas com relação a tudo o que a minha consciência condenar ou acusar.   Por exemplo, minha nova natureza condena adultério, mentira, e cobiça.  Por isso, eu recuso aceitar estas coisas em minha vida.

Assim, aquilo pelo qual você irá ser julgado quando estiver diante de Jesus é isto: O QUE VOCÊ FEZ COM A SUA NOVA NATUREZA?  Em outras palavras, o seu galardão será baseado no quanto você respondeu da sua chamada divina e até onde você a levou.

Esta é a razão porque cada um terá um galardão diferente quando naquele dia estivermos diante de Jesus.  Todos nós recebemos exatamente a mesma nova natureza quando nascemos de novo.  O resto foi acrescentado de acordo com o que cada um de nós acredita e aplica em sua própria vida.

Se nós permanecermos em uma doutrina certa, nós somos levados ao batismo do Espírito Santo depois de nascer de novo.  Se ficarmos numa doutrina errada, diremos que os dons e o Batismo do Espírito Santo já se foram.  Contudo, não importa o que nos foi ensinado, temos uma nova natureza.  Somos também muito abençoados em termos a Bíblia, diferente da Igreja Primitiva.  Podemos ler a Bíblia e decidir em que vamos acreditar, independentemente do que nos ensinem.

Veja, quando nós recebemos a nova natureza, o pecado perdeu seu domínio sobre nós.  Aquela nova natureza nos ajuda a discernir o que Deus quer que nós tenhamos quando lemos a Sua Palavra.

Hebreus 8:10,11 fala sobre isso:  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 
E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

Esta é a promessa de Deus para nós: “Todos vocês poderão me conhecer”.  Sob a Nova Aliança, que é um caminhar individual do menor ao maior, cada pessoa recebe uma nova natureza quando nasce de novo.

Isto significa que é nossa escolha acreditar ou não em alguma coisa contrária à Palavra e viver num caminho contrário a Ela.  Mas, naquele dia nós estaremos diante de Jesus, todos os segredos dos nossos corações serão revelados.  Nós vamos descobrir naquele dia do que a nossa consciência nos ACUSOU, ainda que queiramos fugir daquilo ou dar alguma desculpa, tudo virá às claras.

Então qual é o propósito da Lei para as nossas vidas como cristãos?  Bem, a Lei é para os indisciplinados.  Simplesmente pegue as leis dos Estados Unidos como um exemplo.  Este país é supostamente uma grande nação de cristãos; e ainda assim existem leis que previnem as pessoas de serem roubadas ou tomarem posse de coisas alheias.  Por quê?  Bem, se você tem uma nova natureza você não quer roubar as coisas do seu irmão.  Mas você quer que a lei exista para que os que são mortos espiritualmente não venha roubar as SUAS coisas!

Então vamos aplicar este entendimento da nova natureza a um assunto particular: SER FILHO E HERDEIRO VERSUS FORMALIDADE EM DAR O DÍZIMO.  Dois anos atrás, fui ousado em definir estes termos com alguém que realmente é ignorante, ainda que acreditasse em Deus.  Se eu estivesse pensado bem no que eu estava fazendo, deveria ter tido medo!

Ensinei a minha congregação que eles não estavam mais debaixo da Lei e que o dízimo era algo da Lei.  Como crentes, os dízimos e as ofertas deveriam ser governados pela sua nova natureza e a lei da consciência.

Então quando nossa congregação ouviu essa verdade, o resultado não foi o que eu esperava. Em vez das pessoas serem inspiradas em dar de acordo com as suas consciências, nossas ofertas foram cortadas pela metade, e o rendimento da igreja caiu de uma vez!

Bem, eu não fiquei desesperado, chorando. Eu sabia que todos nós estávamos na “escola”, aprendendo como andar de acordo com a nossa nova natureza.  Mas eu também soube que: 1) nós tínhamos que aprender a sermos fiéis no pouco, ou nunca seríamos fiéis no muito; 2) nós tínhamos que começar a mudar as nossas necessidades, ou nunca mudaríamos em nada.  Além disso, eu percebi que é apenas quando o diabo NÃO ESTÁ tentando nos parar que estamos provavelmente no caminho errado!

Eu comecei ensinando isso no dia em que “caiu a ficha” do porquê Deus instituiu o dízimo na Antiga Aliança.  Pense nisto deste jeito: Um homem morto espiritualmente não vai pagar impostos a menos que seja obrigado.  Quero dizer, se o governo disser, “Tudo bem, pagar os imposto é algo voluntário, de acordo com a sua consciência”, as pessoas iriam provavelmente usar as rodovias até que virassem crateras e deixariam que as escolas públicas fossem fechadas antes que pagassem os impostos!

Então, a única razão pela qual as pessoas pagam os impostos é porque alguém virá atrás delas, se elas não pagarem.   Ironicamente, a Igreja fez a mesma coisa com o dízimo.  Os cristãos então concluíram: “Você não precisa que o diabo venha atrás de você se você não der o dízimo. Deus mesmo virá atrás de você”.

Sob a Antiga Aliança, dar o dízimo era parte da Lei; as pessoas tinham que trazer o dízimo para as viúvas, para o sacerdote, e para o governo.  Era a Lei.  Mas sob a Nova Aliança, nós já saímos da Lei.  Temos recebido as promessas onde todos nós podemos conhecer a Deus, do menor ao maior.

Eu não preciso que alguém me incentive constantemente pregando, “Você NÃO deve cometer adultério!” A minha nova natureza já me diz que eu não posso fazer isso.

Alguém pode dizer, “Mas irmão Roberson a minha natureza não me diz isto”.
Claro que diz, se você é um filho de Deus.  Você está simplesmente mentindo para você mesmo, ao dizer isto.  Você sabe que adultério é errado.  Você ficou sabendo disto no dia em que nasceu de novo, pois as leis de Deus foram escritas em seu coração.  Agora você está sendo julgado de acordo com a lei da sua consciência.

A mesma coisa é verdade com referência à lei do dízimo.  Como um crente, você está sob a lei da consciência com relação ao dízimo.  Você estará dando pela sua nova natureza, não pela sua compulsão.  Mas isto não significa que é para você parar de dar o dízimo ou ofertar menos. VERDADEIRAMENTE, ISTO DEVE SIGINIFICAR O OPOSTO.

Então, como eu disse, quando eu comecei a ensinar este assunto, as ofertas da nossa igreja caíram pela metade da quantia costumeira.  Por quê?  Porque as pessoas passaram a dar de acordo com as suas consciências e de acordo com o nível de amor que tinham por Deus.  (Quando uma pessoa dá de acordo com sua consciência, não vai levar muito tempo em saber onde ela está em seu nível espiritual!)

É para nós darmos de acordo com a lei da consciência.  Assim como nós não temos que pecar porque nossa nova natureza tem dado poder e nos comandado a não pecar, nossa nova natureza tem também nos dado poder e testemunhado em nós sobre o dar (ofertar).  Isto significa que ao andarmos na nova natureza, nós não apenas ficamos livres do pecado, mas também livres para ofertar!

Eu estou tão feliz por ter entendido esta verdade sobre formalismo em dar o dízimo e ofertar versus filiação e herança.  Eu entendo agora porque Deus me disse, “Filho, você não vai terminar nada do seu chamado (na a escala da herança divina) enquanto você limitar a você mesmo com o limite dos homens que têm ME LIMITADO”.

Bem, eu determinei que não vou mais fazer isso!  Eu vou ser como Jesus no deserto, alimentando as multidões com poucos peixes e poucos pães.

Jesus podia já ter preparado um camelo carregado com comida para vir encontrá-Lo lá no deserto exatamente na hora em que as pessoas começassem a ficar com fome e Seus discípulos viessem dizendo,  “Mestre, olha para toda essa gente, eles estão conosco há dias e não têm nada o que comer”.  Mas Jesus não fez isso.  Ao invés disto, Ele fez um milagre.

É deste jeito que eu ajo referente às finanças para o meu ministério.  Suponha que ninguém desse nada para este ministério, seguindo às suas consciências.  Quando for o dia em que eu estiver em pé diante de Jesus no Julgamento para responder a Ele o que eu fiz com o que Ele me ordenou a fazer, eu não vou poder dizer que as pessoas não tinham dinheiro para me dar, como uma desculpa por não estar cumprindo as suas chamadas.  Esta desculpa não vai funcionar.

Outros podem falhar, por parte deles, por não terem trazido os camelos cheios de comida para alimentar a multidão ou para curar as pessoas, mas isto não vai ser desculpa para mim.  Isto deveria me compelir em ir em frente para o próximo milagre dos pães e peixes.   Eu não quero estar diante Dele e ouvi-Lo dizer,   “Você se limitou pelos limites dos homens que ME limitaram.”

Mesmo que ninguém opere de acordo com a lei da consciência, eu operarei.   Quando eu estiver diante DELE, eu não vou dizer “Aquelas pessoas não tinham consciência para dar”.  ELE então dirá, “Isto pode ser verdade, mas se não veio para você um camelo carregado, ficou sob sua responsabilidade ver os pães e os peixes multiplicados. Veja,  “O Meu suprimento estará sempre lá, e a sua herança é sempre de acordo com a Minha riqueza e glória.”.

Alguém pode dizer, “Mas eu não posso esperar que aconteçam milagres em minha vida tais como o milagre dos pães e peixes. Esses tipos de milagres já eram”.

Desculpe-me, mas eu não concordo.  Nós temos apenas um EXEMPLO para olhar – o Primogênito, Aquele que dirige a Igreja.  ELE DEVE SER O NOSSO PADRÃO.  Alguém mais pode me dizer que aqueles tipos de milagres já se foram, mas Ele me diz que não, eles ainda existem.  Então quando vier a determinação de quem está certo ou errado, eu digo que eu só tenho um QUE ME ENSINA – e ele não é um ser humano que falha!

A verdade é que a lei do espírito da vida que liberta você do pecado e faz com que você ande na sua consciência é a mesma lei que faz você dar o dízimo e ofertando para o Reino de Deus.  Você tem um mandamento divino a obedecer, então, obedeça-o. Você estará em pé diante de Jesus para prestar contas do que você fez com a sua nova natureza, e prestar contas sobre o que você está fazendo.

Mas de uma coisa eu sei: Você tem uma herança espiritual para possuir antes que você esteja em pé diante do trono de Jesus no Dia do Julgamento.  Seu Pai Celestial, O qual quer que você seja bem sucedido, muito mais do que você mesmo quer, já tomou todas as providências.

Mas você é que faz a escolha, meu irmão.  Você permitirá que a sua nova natureza guie você, ou você a ignorará, ficando debaixo do jugo da Lei?  Você vai aprender a viver na liberdade da sua nova natureza?

Somente você poderá tomar esta decisão.  Mas se você fizer isto certo você entrará num novo nível de liberdade e maturidade no seu caminhar com Deus.

Seu amigo e colaborador,
Dave  Roberson

Fonte: www.minamd.org.br 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Olhando para Jesus

Técia Cunha
Graduada do Rhema

Quando olhamos as pregações e os sermões de Jesus na Bíblia percebemos que estão muito longe do que tem sido pregado hoje em dia:  Um falso amor e um falso cuidado, que tornam pessoas dependentes de seus líderes.
Na verdade, nós,  como ministros, deveríamos ter o cuidado de pregar a Palavra e incentivar os nossos liderados, ou discípulos, a praticarem Palavra e experimentá-la.
Entendo o porquê Jesus falava de forma dura a palavra, não encontramos nos evangelhos Jesus amaciando a alma ou o sentimento do povo, pois Ele sabia que não estaria com os seus discípulos para sempre e chegaria um dia que eles estariam só ( sem o Cristo físico), mas que a Palavra seria a base que os sustentariam até o fim!
Jesus verdadeiramente ensinou aos seus discípulos que nem só de pão viveria o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus ( Mateus 4:4).
Onde o pão representa o natural, os nossos sentimentos, e as palavra que sai da boca de Deus, significa a vida que nos sustenta.
Ele enviou os seus discípulos a irem à missão, mesmo Ele estando ainda fisicamente com eles, para que eles experimentassem de sua própria autoridade que foi delegada (Lucas 10: 1-9), para que tivessem suas próprias experiências com Deus. Quando notava seus discípulos dependentes de sua fé, Jesus os exortava de forma dura, a ponto de chamá-los:  “homens de pequena fé” (Mateus 8:26); e em outra passagem, o Senhor Jesus pergunta a seus discípulos: ” Porquê sois tímidos?” (Marcos 4:40), em outras palavras, Ele quis dizer: ” Por que vocês mesmo não repreenderam a tempestade e esperaram por mim?”.  Isso demonstra que o Senhor Jesus tinha uma ideia certa de liderança, ele queria formar homens fortes e valentes, ousados e cheios da Palavra, pois ele não perdia tempo tentando entender seus sentimentos ou suas inseguranças, mas os encorajando a ser, a fazer e a ter no Pai todas as coisas!
Lembrando lideres, que o nosso foco e alvo é levar as pessoas à Deus e não a nós mesmos, pois nós, homens, falhamos, mas a Palavra e Deus são um só e são infalíveis.  E mesmo se você vir a falhar como homem, as pessoas não se decepcionarão com você, pois você as apresentou, antes, a um o líder infalível e perfeito, Jesus, eestando elasmadurasnão se desviarão ou se esfriarãono Senhor, pois antes foi apresentada a elas, a referência maior: Jesus, o Verbo vivo.

Hebreus 12:2 diz: “Olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da sua fé”.  Aleluia!!! E assim, você executará a sua missão de líder com sucesso sinalizando Jesus a Palavra Viva, o pão que desceu do céu! E os seus liderados amadurecerão sadios e terão uma base solida em Deus, e estarão firmes para fazer o mesmo com outros e se multiplicarão em quantidade e em qualidade!

Fonte: http;//verbodavida.org.br

Deus NUNCA te perdeu de vista!

Por: Sâmia Rocha

“Senhor,  quero dar-te graças de todo meu coração. E falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me, exultar e cantar louvores oh ”altíssimo”  (Salmos 9.1)

Nós temos tantas coisas que podemos agradecer a Deus. Temos tantas maravilhas que podemos contar. Eu sei que muitas vezes circunstâncias se levantam diante de nós e parece que não temos essas maravilhas tão presentes na nossa vida. Isso acontece porque não temos o olhar para ver o invisível. E, por causa disso, não vemos quantos livramentos, quantas provisões, quantas assistências Deus tem nos dado.
Talvez você diga: “Sâmia a minha vida está assim…”
Talvez eu diga para você: “Se Deus não estivesse envolvido em sua vida, talvez você estaria pior e nem estivesse aqui…”
Deus tem te sustentado e guardado, preservado e suprido.
Não sei se você já ouviu um ministro falar sobre fé e exigir de você uma postura, uma ação, exigir que você se posicione, que você declare diante das coisas, enfrentado-as. Enquanto isso você está simplesmente sentado na sua cadeira olhando para aquela ministração e para aquele ministro e pensando: “é muito fácil para ele dizer isso, não é ele quem está vivendo o que eu estou vivendo.”
Quem já pensou assim? Eu mesma já pensei.
Muitas vezes, nós vivemos circunstâncias na nossa vida nas quais tudo que conseguimos ver são trevas e os relatórios negativos. Enxergamos apenas aquelas fumaças que o diabo levanta diante de nós. Isto é a voz da nossa alma gritando, porque ela grita mais alto do que a voz do nosso espírito. A voz da nossa carne e da nossa alma sempre é mais alta, porque o Espírito Santo não é desequilibrado. Ele não precisa fazer escândalo, pois é um cavalheiro. E Ele só pode ser ouvido se nos aquietarmos.
E, às vezes, sentamos e justificamos a nossa falta de atitude com os nossos problemas. E dizemos: “Não posso fazer isso, porque não tenho condições de chegar a esse ponto.” Por isso, sempre colocamos uma distância muito grande dos ministros para nós “pobres mortais”. Porque na maioria das vezes, os ministros não falam o que eles vivem nas entrelinhas.
Não chegamos em um púlpito para falar das coisas que enfrentamos no dia a dia, do que sentimos, do que passamos. Porque fomos levantados para ministrar a Palavra de Deus. Mas, as vezes, Deus nos dá permissão para abrir um pouco da nossa vida. Assim como Paulo fez.
Paulo falou sobre as coisas que aconteciam na vida dele. Inclusive, sobre chegar ao ponto de dizer que estava angustiado e com medo, para que as pessoas pudessem entender que Paulo não era um super homem. Paulo era um homem, ele era uma pessoa como eu e você, mas um homem que decidiu crer no que Deus falava para ele.
Quero enfatizar que você não deve parar diante da sua humanidade e da sua limitação para justificar o seu fracasso. Porque percebo que nós temos usado a nossa humanidade para justificar os nossos fracassos e desistências.
A Bíblia diz que nós nunca seremos tentados ou exigidos além da medida, do que nós podemos. Deus não vai permitir que você passe por uma situação que você não tenha condição de vivê-la. Meu conselho é: pare de justificar as coisas e a maneira que você tem vivido por causa de quem você é humanamente falando.
Deus tem um projeto para mim e para você. Ele tem uma ideia que vai além dessa pessoa que você vê no espelho todos os dias. Você é muito além do que está por fora. Na realidade, você começa por dentro. A sua essência, a sua realidade não é o mal estar que temos porque não temos o corpo e as coisas dos outros. Nós somos além disso. Muitas vezes, queremos tapar buracos existentes na nossa alma colocando um bom reboco por fora para não mostrar as frustrações e a falta de aceitação com nós mesmos.
Estamos ficando experts em nos construir por fora, mas não temos tido ousadia para nos confrontar por dentro para sermos aquilo que Deus quer. Porque é mais fácil convencermos os outros que estamos bem por fora. É fácil dizer que andamos em prosperidade quando temos uma roupa nova, um sapato novo, um carro novo, mas prosperidade verdadeira começa por dentro.
A verdadeira prosperidade é quando, mesmo diante das circunstâncias que se levantam contra, você não se permitir ser amarrada por dentro e levantar as suas mãos, abrir a sua boca e não ceder aquilo que o diabo, o mundo e até mesmo a sua própria carne, querem que você faça.
A maior liberdade que nós temos é ser livres de nós mesmas.
Existe um tempo que devemos ter pessoas ao nosso lado nos incentivando e crendo conosco. Mas existe um tempo no qual nós devemos fortalecer as nossas próprias pernas de fé para aprender a andar pelo caminho de fé que Deus propôs para você andar. Não é o caminho para o seu pastor andar, seu amigo andar, não é para o seu vizinho andar, é para você andar. Nós nunca vamos amadurecer se sempre colocarmos a responsabilidade da nossa vida para outras pessoas.
Meu noivo me falou algo que tem permeado meus dias e tem marcado esse período da minha vida: “Deus NUNCA te perdeu de vista”. Mesmo quando você acha que Ele te perdeu.
Pode ser que a sua vida esteja ruim, mas estaria bem pior se Deus não estivesse envolvido com a sua vida. Deus não te perdeu de vista, mas você precisa se levantar por dentro. Tirar essa apatia, esse desânimo, essa imagem que o diabo quer que você aceite. Levante seus olhos e veja que existe um caminho preparado para você seguir que contraria tudo o que você vê no âmbito natural. Perdemos a força porque olhamos para o lugar errado. Se você olhar para o lugar errado talvez só veja coisas pretas, mas se olhar para cima vai ver a luz.
Pare  de olhar para aquilo que está diante dos seus olhos e olhe para cima.
Deus não te perdeu de vista!
Quanto tudo parece que não está dando certo, tenha uma certeza: Deus não te perdeu de vista!
Outra frase que meu noivo me disse: “Você é mais “pai” do seu futuro do que “filho” do seu passado”

Não importa se daqui para trás deu tudo errado, o que importa é o que você vai fazer para dar certo daqui para frente. Se as coisas até hoje não deram certo, levanta, existe uma história que Deus escreveu para você e Ele não a apagou porque alguma coisa não deu certo. Ele diz: “lembre-se de onde você caiu, parou, levante-se e continue. Porque os planos do Senhor na sua vida não serão frustrados. Deus não te perdeu de vista.

Fonte: http://verbodavida.org.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A mudança é inevitável,

Por: Shirla Lacerda
A princípio a mudança não é algo confortável. Naturalmente falando todos nós já passamos ou passaremos por mudanças. Seja desde o nascimento ou até a fase adulta, passaremos por mudanças radicais. A mudança é inevitável. Quando se trata de mudança no reino espiritual, não é diferente.
Precisamos estar abertos para mudar, mesmo sabendo que ela trará em nós certo desconforto, mas a mudança é necessária por que ela representa em muitos casos, nosso próprio crescimento.
A primeira mudança que precisa acontecer em nós é mudança de mentalidade. Neste texto abaixo a palavra arrepender no grego é metanoeo que significa mudar a mente, pensar diferente.
“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei- vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mateus 4:17   
Ou seja, para entrarmos no reino de Deus nós precisamos mudar! E a mudança começa primeiramente no nosso espírito com a nossa forma de pensar.
Mas Deus quer ver mudança em muitas outras áreas da nossa vida. Nós precisamos mudar a forma de pensar a respeito da Igreja, a respeito de nós mesmos e das pessoas, a respeito de Deus, a respeito dos nossos irmãos em Cristo e a respeito de tantas outras áreas não citadas. Essa mudança só pode acontecer completamente quando renovamos a nossa mente com a Palavra de Deus em todas as áreas da nossa vida.
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.” Josué 1:8
Meditar na Palavra de Deus constantemente é uma forma de nos abrirmos para as mudanças que Deus quer fazer em nossa vida. Meditar na Palavra deve ser um exercício diário, Deus disse a Josué: “medita no livro da lei dia e noite”. Uma vez que meditarmos na Palavra de Deus dia e noite, teremos o cuidado de fazer tudo conforme está escrito e o nosso caminho prosperará e seremos bem-sucedidos.
“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” Tiago 1:25
Eu diria que a prosperidade e o sucesso vêm para aqueles que são constantes e abertos à mudança que a Palavra de Deus quer proporcionar, porque a Palavra de Deus muda a forma como pensamos. Precisamos considerar a Palavra de Deus atentamente e perseverar Nela.
Quanto mais alto pensarmos,mais alto Deus poderá fazer em nós e através de nós:
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”, Efésios 3:20
Abrace a mudança, tenha uma atitude positiva sobre ela.  O tempo de mudança chegou!
Até breve!
Fonte: http://verbodavida.org.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Gastos com saúde privada levam 11 milhões de africanos por ano de volta à pobreza.

Despesas privadas com saúde mais do duplicaram de 1995 para 2014, ano em que apenas quatro países africanos destinaram 15% do orçamento estatal para serviços médicos. Proporção era meta acordada regionalmente. Banco Mundial e parceiros vão investir 24 bilhões na África pelos próximos cinco anos para impulsionar cobertura universal do atendimento.

Lorenzo tem três anos e vive com HIV em Maláui, na África Ocidental. Foto: UNICEF / Schermbrucker
Lorenzo tem três anos e vive com HIV em Maláui, na África Ocidental. Foto: UNICEF/Schermbrucker

     Por ano, cerca de 11 milhões de africanos retornam a situações de pobreza devido a despesas de saúde elevadas que são pagas com recursos dos próprios indivíduos. O alerta é do Banco Mundial, que se comprometeu na última sexta-feira (26) a investir 24 bilhões na África pelos próximos cinco anos.
     O montante será disponibilizado por uma parceria com o Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária e outros organismos para ajudar o continente a alcançar a cobertura universal de saúde.
     O anúncio da verba veio acompanhado da publicação de um levantamento sobre os desafios que Estados da África terão de enfrentar para promover o bem-estar de todos os seus cidadãos.
     Dados coletados pelo governo do Japão, Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo Global revelam que a despesa total do continente africano com cuidados médios aumentou rapidamente ao longo das duas últimas décadas.
     No entanto, o crescimento foi fruto sobretudo dos chamados pagamentos internos - gastos das próprias famílias com serviços de saúde -, que passaram de 15 dólares per capita em 1995 para 38 dólares em 2014. A conjuntura tem levado africanos a passar por dificuldades econômicas severas.

Jovem vivendo com HIV recebe tratamento antirretroviral na Costa do Marfim. Foto: UNICEF / Olivier Asselin
     Jovem vivendo com HIV recebe tratamento antirretroviral na Costa do Marfim. Foto: UNICEF/Olivier

     Em contrapartida, gastos públicos com saúde baixaram pela metade nos países da África. Em 2014, apenas quatro nações cumpriram a meta de Abuja - destinar 15% do orçamento estatal para serviços de saúde. A falta de investimento reflete na escassez de profissionais e produtos farmacêuticos.
     Outro componente do orçamento para saúde, a assistência internacional para o desenvolvimento teve aproximadamente metade dos seus recursos destinada ao combate ao HIV/Aids nos últimos 20 anos. Apesar de fundamental, a luta contra a epidemia não exclui a necessidade de lidar com outros riscos à saúde, como insegurança alimentar e mortalidade infantil causada por doenças como a malária.
     "Os países africanos podem tornar-se competitivos na economia global, fazendo diversos investimentos estratégicos, incluindo investir mais nas suas populações, o seu recurso mais valioso", afirmou o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, durante conferência em Tóquio, onde foi firmado o compromisso da agência para ampliar iniciativas de saúde na África.
     
Áreas Prioritárias

     Cerca de 15 bilhões serão liberados pelo órgão financeiro para áreas como nutrição, desenvolvimento na primeira infância e preparação para pandemias. Entre as áreas prioritárias, estão a prevenção e respostas a crises, bem como o fortalecimento do setor privado.
     Já o Fundo Global vai injetar 6 bilhões no tratamento e prevenção de HIV, tuberculose e malária, além de 3 bilhões em recursos para contratação de pessoal, sistemas de abastecimento e pesquisas estatísticas de saúde.
     "Em 2014, os países africanos gastaram cerca de 126 bilhões de dólares vindos de recursos domésticos com saúde; a OMS estima que uma quantidade adicional de 65 a 115 bilhões, em financiamentos internos pode ser mobilizada anualmente pelos próximos dez anos", disse a chefe da agência de saúde, Margaret Chan, também presente no evento.

Fonte: https://nacoesunidas.org

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Mais de 6 mil migrantes e refugiados foram resgatados no Mediterrâneo no início da semana, diz OIM.

Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou que cerca de 6,9 mil refugiados africanos foram resgatados do Canal da Sicília, que fica entre a Itália e a Tunísia, na segunda-feira (29). Pelo menos duas pessoas morreram durante a travessia.



          A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou na terça-feira (30) que cerca de 6,9 mil refugiados africanos foram resgatados na segunda-feira (29) do Canal da Sicília, faixa do Mar Mediterrâneo que fica entre a Sicília e a Tunísia. Pelo menos duas pessoas morreram durante a travessia.
          De acordo com a agência parceira da ONU, os migrantes e refugiados saíram da Líbia e viajavam em embarcações inadequadas, sendo 44 barcos de borracha, oito pequenos botes e dois barcos grandes de pesca.
          As 35 operações de resgate foram coordenadas pela guarda costeira italiana e por navios da Irlanda, do Reino Unido, da Noruega e da organização Médicos Sem Fronteiras.
          Com os novos resgates, a OIM estima que, desde o início do ano até o momento, 111 mil migrantes que partiram da costa da Líbia foram salvos na rota central do Mediterrâneo.
          A OIM também registrou um aumento das chegadas de migrantes à Grécia ao longo de 2016. Nos últimos dias, 2,8 mil pessoas fizeram a travessia do leste do Mediterrâneo e, de janeiro a agosto, mais de 272 mil migrantes chegaram à Europa pelo mar, principalmente à Grécia e à Itália.
          Segundo a agência, esse total é menor que o número registrado nos primeiros oito meses de 2015, quando 354,618 mil migrantes entraram no continente europeu a partir do Mediterrâneo, a maioria saindo da Turquia para a Grécia.

Fonte: https://nacoesunidas.org

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Mães de filhos com microcefalia pedem mais direitos e serviços para crianças em Pernambuco.

Grupo se articula por meio de aplicativo online para trocar dicas sobre desafios da maternidade envolvendo crianças com síndrome congênita do zika. Mães lutam contra o preconceito e cobram das autoridades a ampliação da rede de atendimento especializado.

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Aos 25 anos e grávida de três meses, Germana Soares teve zika. A doença deixou a jovem abatida por quatro dias e, mesmo depois de os sintomas desaparecerem, a infecção continuou assombrando a gestante por conta da associação entre o vírus e a microcefalia.
          
"Eu estava tão feliz quando finalmente fiquei grávida", lembra Germana, que mora em Recife. Em novembro de 2015, quando o filho Guilherme finalmente nasceu, ela e o marido ficaram aliviados, pois as primeiras avaliações não indicavam nenhuma anomalia.

Exames posteriores, porém, trouxeram o diagnóstico: o recém-nascido tinha microcefalia. "Nosso mundo desabou", conta a mãe. Ela sabia que ali começava uma nova fase na vida da família.

O caso de Germana é um entre tantos outros registrados em meio à epidemia de zika que afeta o Brasil. Até 6 de agosto de 2016, havia 1.806 casos confirmados de microcefalia e outros distúrbios neurológicos relatados como uma síndrome congênita decorrente do vírus zika no país, de acordo com o Ministério da Saúde.

Mães se unem para pedir direitos e combater preconceito

Desde o nascimento, Germana usa todo seu tempo cuidando de Guilherme. É cansativo - ele precisa de consultas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, cinco dias por semana, além de idas frequentes com oftalmologista, pediatra e neurologista.

Em alguns dias, Germana acorda às cinco horas da manhã para fazer os deslocamentos em transportes públicos para os quatro centros de tratamento distintos.

"Eu me sentia muito sozinha. Então eu comecei a conversar com outras mães nas filas de atendimento nos centros de terapia e descobri que todas nós tínhamos os mesmos desafios. Então, em criei um grupo de WhatsApp para nós no dia 22 de dezembro de 2015. No começo, éramos apenas oito mães de crianças com microcefalia no grupo", conta. "Agora somos quase 300 mães de crianças com microcefalia no grupo".

O bate-papo online deu origem a articulações concretas - e à associação oficial União de Mães de Anjos (UMA) - pela busca da mais direitos para as mães e seus filhos com síndromes congênitas.

"Eu costumava ver muitas mães chegando às sessões de terapia, chorando e tremendo. Elas compartilhavam histórias semelhantes de preconceito e abuso nos ônibus e táxis. Muitas pessoas apontavam e riam de nossos bebês", explica Germana.

A jovem lembra um episódio em que "uma mãe entrou num ônibus com seu bebê nos braços e um homem começou a empurrá-la para fora gritando ´Não são permitidos monstros nos ônibus´".

A ocorrência levou o coletivo de mães a pressionar governo e polícia por respostas contra o preconceito enfrentado por crianças com deficiência. Em julho, o governo estadual iniciou uma campanha na televisão, com outdoors e nos ônibus lembrando às pessoas que as crianças com deficiência têm os mesmos direitos que as outras.

"Crianças como o Guilherme são membros iguais da sociedade brasileira e eu quero que ele se sinta seguro, amado e incluído. Nenhuma criança no Brasil deveria viver nas sombras da zika", afirmou Germana.

O coletivo de mães luta ainda por outras demandas para os filhos. "Pleiteamos mais centros de terapia em diferente locais de Pernambuco para que as mães não tenham que viajar de ônibus por até 8 horas para uma sessão de 40 minutos de terapia para seus filhos", disse.

Colaboração foi reproduzida por Pernambuco

Além de trocar dicas sobre como lidar com as necessidades específicas dos filhos com microcefalia, as mães também se ajudam e pedem doações para as famílias mais carentes que não conseguem arcar com os altos custos dos medicamentos, fraldas e transporte para locais de tratamento.

"Compartilhamos dispositivos médicos e, às vezes, até medicamentos de uma mãe que já não precisa para o seu bebê e outra mãe que não pode pagar", contou a mãe de Guilherme.

A experiência positiva na região metropolitana de Recife foi replicada em outras partes de Pernambuco, com "filiais" de UMA em Ipojuca, Caruaru, Belo Jardim, Salgueiro e Arcoverde.

Fonte: https://nacoesunidas.org