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domingo, 31 de julho de 2011

Drogas: proibir ou não? - Parte 2

Ministério Igreja Sem Fronteiras
Departamento de Unidade Cristã

     Frente aos últimos debates quanto à descriminalização das drogas e às mais recentes manifestações quanto às liberdades de cada indivíduo, bem como quanto a não interferência da Igreja em alguns assuntos, achamos por bem publicar alguns textos sobre o tema Drogas, a fim de que o leitor possa realizar suas reflexões.
     Na parte 1 desta série, publicamos artigo de autores que se posicionam favoráveis à liberação do uso da maconha.
     Nesta parte 2, vejamos a visão desse assunto sob outra ótica.
     Boa leitura!

Sonho de qualquer traficante é a maconha liberada, diz procurador.
Para Marcio Sergio Christino, tráfico poderá lavar o dinheiro do comércio de outras drogas
Segundo ele, modelos de controle da venda utilizados em países europeus não podem ser aplicados no Brasil

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

O procurador de Justiça de São Paulo Marcio Sergio Christino, um dos principais especialistas do país em crime organizado, diz que a eventual liberação da maconha no país fortalecerá ainda mais as facções criminosas.
Segundo ele, os traficantes poderão usar empresas legais para lavar o dinheiro da venda de outras drogas e ter livre acesso aos usuários.
O assunto voltou a repercutir após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que não há impedimento legal às manifestações a favor da descriminalização da maconha.
Folha - O que a liberação da maconha poderá provocar?
Marcio Sergio Christino - Se você está dizendo que todos podem consumir, está dizendo que todos podem comprar. Está, então, admitindo que alguém vai ser o fornecedor. Qual é a consequência? Você cria um mercado cativo, fixo, sem ter o fornecedor. Isso vai intensificar a venda.
Significa dizer que o tráfico, da forma como existe hoje, vai se fortalecer e se expandir. Porque o traficante que vende a maconha é o mesmo que vende a cocaína, o crack, as outras drogas.
Então, na prática, liberar o consumo fortalecerá o tráfico. E todo ele, não apenas o das chamadas drogas leves. Isso é o sonho de consumo de qualquer traficante.

E se houver um controle rigoroso da venda?
Vamos utilizar o modelo holandês? Português? Nenhum deles é compatível com o nosso. São países pequenos e muito distantes dos mercados produtores. Nossa realidade é diferente. Tem muita plantação na região Nordeste, e não conseguimos fazer um controle como eles.
Você só poderia falar em acabar com o tráfico se tivesse uma rede de fornecimento de maconha que permitisse a entrega gratuitamente.
Como se destrói o tráfico? São os princípios econômicos. Você vende um produto melhor com um preço mais baixo. O Estado vai assumir esse papel de vender entorpecente por preço mais baixo em larga escala a toda a população? É viável isso? Não num país como o nosso.

Lojas legais poderiam ser utilizadas pelos traficantes?
Eles utilizarão a própria loja que vende maconha para lavar o dinheiro das outras drogas. O traficante vende de tudo, é um princípio de economia. Não é um raciocínio criminoso. É um raciocínio de empresário.
Isso é o sonho de qualquer traficante. Vou vender pra caramba, todo mundo vai consumir, consumir não é crime, ninguém vai reprimir e vou vender à vontade.

O que pode ocorrer com os outros tipos de crimes, como os roubos e os furtos?
Tendem a aumentar. Por quê? Vai expor a sociedade e sem nenhuma salvaguarda. Se você tem cinco pessoas usando [maconha] hoje, terá dez. Só que você não tem a conclusão automática de que as novas cinco pessoas serão consumidoras conscientes.

E a legislação atual?
A nova legislação é esquizofrênica. Devido a alguns critérios de redução de pena, temos a menor pena de tráfico de drogas do mundo. É a velha ideia de que o preso custa caro, de que o tráfico não é visto como crime violento. Nossa legislação quer punir, mas não pune. Quer proteger, mas não protege.

Como deveria ser?
O que o país precisa encontrar é uma pena dura o suficiente para servir como elemento de intimidação, de punição e também de recuperação. Não é o que temos hoje.

E internações compulsórias?
O usuário só pode ser internado quando constitui um perigo à sociedade. O indivíduo que é socialmente perigoso precisa sofrer algum tipo de restrição.

Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 30 de julho de 2011

Cartas do Pr. Dave Roberson - Julho de 2011.

Ministério Ana Maria Dias
Caixa Postal 254 Barueri – SP 06455-972
Fone/Fax: (11) 4191-6425 / (11) 4191-6425
minamd.org.br
DAVE ROBERSON
Julho – 2011
Querido Amigo,

            Uma das perguntas mais comuns nos círculos cristãos é: Por que algumas pessoas morrem de doenças, mesmo sendo bons cristãos e outras não?

            Existe mais de uma resposta para isso, mas uma das razões pode ser encontrada em Primeira Coríntios 11:28-30. Tem a ver com perdão e a Mesa de Comunhão do Senhor.
                        Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
                        Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não             discernindo o corpo do Senhor.
                        Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.

            Antes de descobrir o significado dessa passagem, eu não soube responder essa mesma pergunta feita por um apresentador em um programa de televisão. Ele disse, “Por que alguns cristãos são curados e outros não?”

            Respirei fundo e tentei improvisar, dizendo “Bem, existem diversas razões pelas quais essas pessoas estão aqui assistindo a esse programa hoje”. Isso foi o suficiente para perceberem que eu não sabia o que estava falando. No entanto, com o passar do tempo, o Senhor me revelou algumas respostas para essa pergunta através da meditação em Sua Palavra. Veja o versículo 30 novamente: POR CAUSA DISTO há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.

            A expressão “por causa disto” significa que o Apóstolo Paulo já havia explicado anteriormente por que os cristãos não recebem cura. E a causa era: DIVISÃO ENTRE OS SANTOS. Veja os versículos 17 e 18.
                        Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.

            Veja, os crentes coríntios se reuníam para a Comunhão, assim como fazemos hoje na Santa Ceia, contudo, Paulo disse que essa prática “não era para o melhor, mas para o pior”. Por quê? Porque havia divisão entre eles.

            Essa passagem revela que as divisões são uma das três principais razões porque os cristãos não são curados. Mencionarei brevemente as outras duas razões antes de discutirmos essa passagem em Primeira Coríntios 11 mais detalhadamente.

            A primeira razão é CONTENDA OU DIVISÃO CONTRA DEUS, que se refere a uma pessoa que sabe o que a Palavra diz e o que ela deve fazer, mas escolhe ser desobediente; ela se recusa a encontrar a vontade perfeita de Deus para sua vida. Todos os crentes enfrentam a mesma “encruzilhada” em sua caminhada com Deus em algum momento. Quando atingem esse impasse, ou decidem deixar de lado o leite da Palavra, para começar a entender completamente o que Ela diz, por revelação, ou continuam em seu caminho, fazendo o que querem de suas vidas. Aqueles que escolhem a segunda opção esquecem que foram comprados por um preço – o precioso sangue de Jesus.

            Vou lhe dizer o que acontece com nossa cura quando escolhemos a segunda opção: ela é deixada na encruzilhada! Nesse caso, Deus não tirou a cura de nós, fomos nós que a abandonamos quando decidimos fazer as coisas do nosso jeito, sem nos importar com o plano de Deus para a nossa vida.

            Portanto, se quisermos ser curados, precisamos “julgar” a nós mesmos. Ou seja, precisamos nos examinar e decidir obedecer ao que Deus nos disse. Apenas assim poderemos voltar aonde deixamos nossa cura, pegá-la e entrar no caminho certo que nos leva à vontade perfeita de Deus para nós.

            Outra razão pela qual cristãos não são curados é devido ao ENGANO E IGNORÂNCIA. Crentes que se encaixam nessa categoria ainda andam no leite da Palavra e continuam na prisão do engano, pois acham que a cura não é para os dias de hoje. Esses crentes ainda não atingiram a “encruzilhada” com respeito à cura, pois nunca tiveram a revelação da vontade de Deus de curá-los. É por isso que muitas dessas pessoas acabam sendo curadas nas linhas de oração – porque finalmente ouvem a verdade e crêem a ponto de receber.

            A terceira razão que abordarei em detalhe é CONTENDA E DIVISÃO CONTRA OS OUTROS. Como eu disse, essa é a “causa” mencionada por Paulo em Primeira Coríntios 11, quando ele fala sobre os que estão doentes ou morrem antes da hora.

            Isso é sério: não podemos aceitar contenda em nossas vidas. Às vezes pensamos que um pouquinho não faz mal; que atacar uma pessoa com palavras, mesmo ela sendo imagem de Deus, não tem problema. Contudo, É IMPOSSÏVEL fazermos isso sem que tragamos julgamento para nós mesmos – mesmo se for a outra pessoa quem começou a nos atacar. É claro que ela estaria errada por instigar uma ofensa, mas isso não nos dá direito de receber a mágoa e guardá-la. Se fizermos isso, entraremos em contenda contra outro crente, dando lugar ao diabo em nossas vidas.

            É com frequência que o inimigo consegue enganar os cristãos sobre as consequências da contenda e divisão. O engano não está tanto na falta de entedimento sobre a Santa Ceia, mas, sim, na suposição de que a falta de perdão e contenda são aceitáveis e não trazem consequências aos olhos de Deus.

            É isso que Paulo estava falando quando disse que muitos na igreja de Corinto estavam comendo e bebendo da Mesa do Senhor indignamente, deixando de discernir o corpo do Senhor. Paulo quis dizer que seu entendimento estava conturbado com respeito à seriedade de participar da Santa Ceia estando cheios de contenda. Essa contenda estava fazendo com que a Mesa da Comunhão se tornasse um testemunho contra os crentes coríntios. Assim, Paulo os alertou que POR CAUSA DISTO, muitos estavam trazendo julgamento sobre si mesmos, dando lugar a enfermidades, doenças e até à morte prematura.

            Portanto, um dos propósitos que Deus tem na Santa Ceia é DAR AOS CRENTES QUE ESTÃO ANDANDO EM FALTA DE PERDÃO, DIVISÃO E CONTENDA, UMA OPORTUNIDADE DE SE EXAMINAREM. Ou seja, um momento para que se julguem a fim de não serem condenados com o mundo e não morram das mesmas doenças e enfermidades que o mundo morre.

            O fato de que Deus não quer que morramos antes da hora é mencionado nos versículos 31 e 32:
                         Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
                        Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.

            Note a frase “quando somos julgados”. Podemos nos julgar e dizer, “Não vou mais viver dessa maneira”, ou podemos esperar até que uma doença venha nos julgar. Mas não precisamos ser condenados à morte junto dos que não conhecem Deus. Embora o mundo tenha pouca resistência à doença, somos filhos de Deus e podemos escolher ser corrigidos por Ele.

            Você não precisa esperar que uma doença tire sua vida prematuramente – você pode SE JULGAR, examinando-se durante a Santa Ceia e determinando que não aceitará mais contenda em sua vida. Quando você fizer isso, será julgado e corrigido por Deus. Ele dirá, “Está bem, você entende o suficiente para ser corrigido pela Minha verdade. Agora posso tirar essa doença do seu corpo e você não precisa ser condenado com o mundo”.

            Note o que Jesus disse quando Ele e Seus discípulos participaram da Última Ceia, como relatado por Paulo em Primeira Coríntios 11:24-26:
                        E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
                        Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
                        Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

            Jesus falou sobre duas coisas aqui: Primeiro, disse, “Isto é o meu corpo” (v.24). Essa obra de redenção – o corpo partido de Jesus – nos uniu novamente em comunhão uns com os outros. Em segundo lugar, Ele disse, “Isto é o meu sangue” (v.25). Sempre que participamos do Seu sangue, fazemos isso em memória Dele, pois o sangue de Jesus reconciliou a humanidade perdida com Deus.

            Por favor, preste bastante atenção no que Jesus está dizendo aqui. É muito importante entender as grandes verdades de substituição e identificação com respeito à obra de redenção de Jesus. Essas são umas das maiores verdades que devem ser reveladas no ensino do Evangelho para nossa geração.

            Jesus Se tornou o que você era, para que você se tornasse o que Ele é. Ele Se tornou pecado por você. Por quê? Para que você se tornasse a justiça de Deus em Cristo. Ele levou suas doenças e carregou suas dores. Por quê? Para que você se identificasse com a saúde Dele. A graça do Senhor Jesus Cristo foi tamanha, que embora Ele sendo rico, por sua causa, Ele Se tornou pobre. Ele Se identificou e Se substituiu na sua pobreza para que você se identificasse com a riqueza Dele.

            Através da Mesa da Santa Ceia, Jesus está nos chamando a relembrar Sua morte que nos trouxe todos esses benefícios. Ele foi punido pelo julgamento de todo o mundo quando apanhou na Cruz. E porque Jesus foi nosso Substituto e nosso Redentor, todo o ódio, falta de perdão e contenda que pudéssemos guardar contra os outros foram lançados sobre Ele.

            Por isso que Jesus disse, “Isto é o Meu corpo que é partido por vós”. Como nosso Substituto, o corpo natural de Jesus foi partido para ser unido novamente ao Seu Corpo espiritual, libertando os crentes das aflições de doenças e contenda. Assim, a Bíblia delcara, “Por Suas chagas, fomos curados” (1 Pe 2:24).

            Quando nossa congregação participa da Santa Ceia, usamos um pão inteiro. Cada crente participa, partindo um pedaço do pão que simboliza o corpo de Jesus sendo “partido” pelo castigo que nos traz a paz (Isaías 53:5). Esse ato de substituição faz com que o poder de Deus traga a cada um de nós a unidade com nossos irmãos em Cristo, livres de toda doença e contenda.

            Por outro lado, o que acontece quando escolhemos tomar a Santa Ceia enquanto ainda guardamos amargura em nosso coração? Nesse caso, indicamos para o diabo que não estamos discernindo o corpo do Senhor, fazendo com que ele tenha abertura para lançar doenças e morte prematura, pois essas duas coisas muitas vezes acompanham a divisão e contenda.

            É por isso que é tão importante não deixarmos de nos examinar antes de comermos e bebermos da Santa Ceia. Entenda a revelação de que o corpo partido de Jesus tem o poder de nos libertar, não apenas de doenças e dores mas da falta de perdão que entrou no nosso coração e estabeleceu raízes de amargura.

            Vamos dar mais um passo adiante. Muitos de nós sabemos que pelas chagas de Jesus fomos curados. Portanto, supomos que o que Paulo disse, “não discernem o corpo do Senhor”, significa que “Se não entendermos que o corpo de Jesus foi partido para a nossa cura física, não estamos discernindo o Seu corpo corretamente. Portanto, não recebemos a promessa de cura de Deus quando tomamos a Santa Ceia e deixamos de ser curados”.

            No entanto, o “discernimento” que Paulo estava falando vai além do entendimento tradicional dessa palavra. Quando Jesus pegou o pão na Última Ceia, Ele estava dizendo, “Isto é o Meu Corpo que é partido em substituição por você – para reconciliar você com seu irmão e libertá-lo da contenda que causa doenças, partindo o corpo e fazendo-o se virar contra ele mesmo”.

            Como eu sei que Jesus estava dizendo isso? Isaías 53:4,5 diz:
                        Verdadeiramente ele [Jesus] tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
                        Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

            Então a punição pela nossa falta de paz foi lançada sobre Jesus e pelas Suas chagas fomos curados – libertos da contenda.
            “Você pode provar que esse versículo realmente diz isso, irmão Dave?”
            Claro, é muito simples! Encontrei a resposta na Lei de Moisés. Veja Deuteronômio 25:1:
                        Quando houver contenda entre alguns [um motivo de contenda ou desentendimento], e vierem a juízo, para que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão.

            E qual era a punição para os que fossem considerados culpados de entrar em contenda com outro judeu?
                        E será que, se o injusto merecer açoites, o juiz o fará deitar-se, para que seja açoitado diante de si; segundo a sua culpa, será o número de açoites.
                        Quarenta açoites lhe fará dar, não mais; para que, porventura, se lhe fizer dar mais açoites do que estes, teu irmão não fique envilecido aos teus olhos. (Deuteronômio 25:2,3)

            Note que o culpado receberia quarenta açoites, dependendo do nível da contenda. Mesmo em casos sérios o costume judeu era parar no trigésimo nono açoite – um a menos da penalidade máxima.

            Então quando dois homens entravam em contenda, transgredindo a Lei, eles eram levados diante dos juízes justos. Esses juízes ouviam os dois lados do caso. O homem que fosse condenado culpado era obrigado a se deitar e receber os trinta e nove açoites, de acordo com seu julgamento.

            Esse momento não devia ser nada agradável. Historiadores dizem que o açoite usado na época de Jesus era típico da era romana, com pedaços de metal e vidro na sua extremidade. Era necessário ser muito forte para sobreviver os trinta e nove açoites, pois cada um deles dilacerava a pele das costas, cravando profundo o suficiente para romper vasos sanguíneos e rasgar músculos.

            Consideremos as palavras de Isaías mais uma vez: O castigo da nossa falta de paz foi lançado sobre Jesus. As pessoas pensavam que Ele estava sendo julgado como herege, mas Ele estava sendo julgado em nosso lugar por causa da nossa contenda. Ele levou sobre si o nosso julgamento, aceitando ser ferido por nossas transgressões e iniquidades. Todas essas coisas foram colocadas sobre Jesus como nosso Substituito e pelas Suas chagas fomos curados.

            Hoje Jesus lhe diz, “Filho, sou seu Substituito, não me importa quão sérias sejam suas contendas com as pessoas – deixe isso de lado. Eu já levei sua falta de paz e estive diante do único Juiz justo e verdadeiro. Ele já Me sentenciou em seu lugar. Eu Me deitei e recebi a penalidade máxima para que você pudesse declarar, 'Pelas chagas Dele, estou curado!'”

            Foi isso que Jesus proveu para você através de Seu corpo partido. É esse o benefício que você pode receber livremente toda vez que participa da Santa Ceia. Tudo o que você precisa fazer é se julgar.             Talvez agora você possa ver com mais clareza o que Paulo disse sobre nós não estarmos discernindo o corpo do Senhor quando nos recusamos a julgar a nós mesmos. Não podemos tomar a Santa Ceia enquanto estivermos em contenda uns com os outros, pois não podemos viver dessa forma sem sofrer as consequências.

            Alías, Paulo disse que comeremos e beberemos condenação para nós mesmos se nos recusarmos a discernir corretamente o corpo do Senhor (1 Co 11:29). Por outro lado, no momento em que decidimos aderir à Palavra de Deus e nos julgar, podemos ficar livres do julgamento, ao sermos corrigidos pela verdade de Deus em vez de sermos condenados com o mundo.

            Não sei quanto a você, mas vou sempre ter o cuidado de me julgar! Toda vez que eu participo da Santa Ceia, perscruto o meu coração e libero o poder de Deus para me livrar de toda semente de amargura que possa estar tentando tomar raiz em mim.

            Você precisa fazer a mesma coisa. Se você tem ódio de alguém, talvez pareça impossível deixar de lado essa ofensa. Contudo, você PODE DECIDIR dar o primeiro passo em direção à libertação da contenda em sua vida. Diga a Deus que você quer ser purificado da falta de perdão; e então preste atenção no que Ele fará, movendo-Se em seu favor. Tudo que Ele precisa é que você esteja disposto a se submeter humildemente à correção Dele.
           
            Jesus disse que todas as vezes que você toma a Santa Ceia, você o faz em memória do que Ele já fez por você. Ele levou sobre Si o castigo da sua falta de paz. Portanto, toda vez que você participar da Mesa do Senhor, você terá a oportunidade de discernir corretamente o corpo de Jesus – julgar a si mesmo e receber cura para os seus relacionamentos pelo poder do Espírito Santo.

            Eu adoro a minha comunhão com Deus demais para aceitar ofensas. Em todas as situações, quando sou tentado a receber contenda ou falta de perdão, aprendi a me julgar e receber correção divina sem demora! Não quero viver sob a sentença de condenação do mundo. Quero a vontade perfeita de Deus para a minha vida, em todos os momentos de todos os dias.

            Se você quer a mesma coisa, separe um tempo para ter comunhão com Jesus; apaixone-se por Ele novamente. Lembre-se: Ele é o seu Rei. Adore-O simplesmente porque Ele o redimiu e você o ama. Diga-Lhe que você Lhe entrega toda sua vida, ela não lhe pertence mais.

            Uma vez que você entrar na Presença de Deus, perscrute o seu coração e perdôe a pessoa contra quem você tem guardado amargura. Prepare-se para receber o corpo partido de Jesus em sua vida para que você seja curado e liberto de toda contenda. Não deixe que nada o impeça de se julgar, pois nenhuma ofensa é maior que a sua comunhão com Jesus.

            Agora é a hora de entregar todas as ofensas nos pés de Jesus, em memória do que Ele já fez por você. Ore com todo seu coração: Eu Te adoro e Te glorifico, Jesus. Leve o meu julgamento, pois estou me julgando agora. A partir de agora estou livre de toda a contenda, pois me submeto à Sua correção. Por estar liberto da contenda e divisão, declaro que nenhuma doença pode me julgar. Jesus levou meu julgamento sobre Ele e pelas Suas chagas eu estou curado e livre!

            Não tenho palavras para enfatizar mais a importância de entender a Santa Ceia e o sacríficio e substituição de Jesus para a sua caminhada espiritual. Procure meditar nessas revelações, pois com certeza elas o ajudarão a redescobrir a plenitude do perdão, da paz e da cura.

Seu colaborador,
DAVE ROBERSON

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Drogas: proibir ou não? - Parte 1

Ministério Igreja Sem Fronteiras
Departamento de Unidade Cristã

     Frente aos últimos debates quanto à descriminalização das drogas e às mais recentes manifestações quanto às liberdades de cada indivíduo, bem como quanto a não interferência da Igreja em alguns assuntos, achamos por bem publicar alguns textos sobre o tema Drogas, a fim de que o leitor possa realizar suas reflexões.
     Neste primeiro artigo, os autores se posicionam favoráveis à liberação do uso da maconha.
     Boa leitura!

Marcha da Maconha: seguiremos vencendo.

São Paulo, quarta-feira, 06 de julho de 2011

TENDÊNCIAS/DEBATES
JÚLIO DELMANTO, LEONARDO DIAS, MARCO MAGRI e PEDRO NOGUEIRA

Nós temos certeza de que a proibição à maconha cairá, do mesmo modo como caíram os argumentos que sustentavam a repressão à nossa marcha


     Após quatro anos de proibição e obscurantismo, a liberdade de expressão prevaleceu. A decisão no STF impede que interpretações medievais por parte de tribunais inferiores possam restringir o direito constitucional de discutirmos as políticas de drogas onde devem ser discutidas: nas ruas.
     A Marcha da Maconha propõe, por um debate amplo e democrático com a sociedade, a criação de regras e leis para controlar o plantio, o comércio e o uso de maconha. O cenário proibicionista é de falta de regulação do mercado da planta, deixando que o controle seja feito exclusivamente pelo crime e, consequentemente, pela violência.
     A polícia nunca conseguirá deter o plantio ilegal, o transporte e o tráfico, tampouco o uso na sociedade.
     O uso de drogas precisa ser encarado como uma questão cultural, em uma perspectiva histórica complexa, e seus aspectos positivos e negativos requerem política igualmente complexa e, principalmente, respeitosa dos direitos humanos.
     Quem ganha com a Marcha nas ruas e sem mordaça são a sociedade e o debate franco de ideias. Como demonstrado em nossas inúmeras participações em seminários, programas de TV, rádio, internet etc., estamos abertos ao diálogo com todos os setores.
     Mas não podemos nos furtar de apontar como a proibição das drogas é fonte da violência que atinge populações já fragilizadas socialmente, além de gerar falta de acesso à saúde pública para quem precisa, corrupção relacionada ao tráfico e ignorância sobre os efeitos e a história das drogas lícitas e ilícitas.
     Ela é ainda responsável pelo sofrimento de doentes que dependem de substâncias hoje demonizadas.
     Não fazemos apologia ao crime, uma vez que pretendemos exatamente transformar o status criminalizado de uma conduta, nem do uso indiscriminado de qualquer substância. E os proibicionistas, podem dizer que não fazem apologia à violência? Nossa defesa é da paz, de um Estado que tenha cada vez menos instrumentos de opressão e que trate seus cidadãos como capazes de tomar suas decisões.
     De um lado, estão o fundamentalismo religioso, as indústrias armamentista e farmacêutica, policiais, juízes e políticos corruptos, donos de clínicas que enriquecem com a desinformação alheia e interesses geopolíticos externos. De outro, os que acreditam em uma sociedade que se paute pelo respeito aos direitos humanos e à diversidade.
     Temos certeza de que a proibição cairá, assim como caíram os argumentos que sustentavam a violenta repressão à nossa marcha, realizada legalmente pela primeira vez no sábado passado.
     O período proibicionista, com suas mortes e tabus, será lembrado no futuro com um democrático arrepio na espinha.
     Encurralados, os agentes da proibição recorrem ao discurso do medo e à extorsão emocional.
     Respondemos propositivamente, clamando por um debate sem preconceitos para uma nova lei de drogas, convocando a sociedade brasileira a escolher se está do lado dos que estão lucrando ou dos que querem mudanças.

JÚLIO DELMANTO, 25, LEONARDO DIAS, 24, MARCO MAGRI, 25, e PEDRO NOGUEIRA, 25, são membros do Coletivo Desentorpecendo a Razão e da Marcha da Maconha.
Site: coletivodar.org.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo

Pronto! Fui convencido a rever meus conceitos...

Texto extraído do blog: www.hermesfernandes.com

Por Hermes C. Fernandes

 


Irmãos, peço humildemente que orem por mim. Preciso confessar algo. De uns anos para cá, comecei a ler as Escrituras de maneira diferente, e aos poucos fui abandonando algumas crenças que nutri por muito tempo.

Comecei a acreditar que a igreja de Cristo teria sido incumbida de discipular as nações, e conduzi-las aos pés de Cristo. Quanta pretensão! Se Noé, pregoeiro da justiça, só conseguiu salvar oito, quem a igreja pensa que é pra alcançar todas as nações? Meu Deus, como eu estava cego. Se bem que no caso da igreja, há a presença do Espírito para habilitá-la no cumprimento de sua missão. Mas deixa isso pra lá… Orem pra que eu consiga outra interpretação para Salmos 22:27-28.

Comecei a acreditar que Deus teria um plano de restaurar esta Terra. Achei até que a igreja deveria se engajar na defesa do meio-ambiente. Quanta bobagem! Pra quê colocar um peso a mais sobre os ombros da igreja? Ela não está dando conta nem de salvar as almas, vai salvar o planeta? Não é melhor acreditar que este mundo vai mesmo é pegar fogo? Isso nos livra da responsabilidade indesejável para com as próximas gerações!

É muito mais conveniente acreditar que somos a última geração. Como não vi isso antes?

Vê se pode uma coisa dessas? Como fui tolo ao crer que a igreja poderia fazer diferença no mundo, infiltrando-se na cultura, nas ciências, na vida pública, etc. Se somos sal da terra? Sim, mas e daí? Salgar pra quê, se nada pode impedir o processo de putrefação avançado em que se encontra o mundo? Você temperaria uma comida que pretende jogar fora?

Você acredita que eu já estava até orando pra que as coisas melhorassem no mundo? Será que esqueci que as coisas precisam piorar pra apressar a volta de Jesus? Não sei como ainda tem crente engajado em causas sociais. Que gente boba…

Que bom voltar a acreditar que o que importa é que vou passar a eternidade andando nas ruas de ouro literais da Nova Jerusalém!

Já estava ficando com saudade daquela sensação que tinha quando criança de que o arrebatamento aconteceria a qualquer momento, e que Deus poderia me flagrar despreparado. Essa estória de segurança da salvação só serve para acalentar nossa confiança. Se nos sentirmos seguros, podemos descansar e relaxar. Nossa santificação só acontece debaixo de pressão. O medo do inferno é imprescindível. Ou você acha que o amor é motivação suficiente?

Já havia até me esquecido do que é enxergar as mãos do diabo em tudo ao meu redor. Voltei a notar a conspiração maligna por trás dos símbolos, logotipos, slogans e, pasmem, dos desenhos animados. Voltei até a ouvir música tocada de trás pra frente em busca de mensagens subliminares. E pensar que eu estava crendo que Deus tem o controle de tudo. E o diabo, como fica? Eu sei que está escrito que Cristo o expôs publicamente ao desprezo e o depôs juntamente com seus asceclas. Mas isso é uma outra estória… Deixa quieto…

Afinal de contas, a versão moderna do evangelho precisa apresentar um diabo mitológico, que ponha em risco não apenas a salvação dos crentes, mas até os planos divinos. Isso mantém a turma esperta.

Pronto, agora estou livre! Posso voltar à buscar por indícios de quem será o anticristo da vez. Sei não… acho que esse papa com cara de Dona Benta é muito esquisito. Não sei se opto por ele ou pelo Obama. Aquele sorriso não me engana! Descobri semana passada que seu slogan de campanha “Yes, you can”, tocado de trás pra frente se ouve “Thank you, Satan!” (Obrigado, Satanás!). E o Lula? Não seria a besta que emerge do mar? Afinal, lula não é molusco?

Ah… finalmente! Voltei ao primeiro amor! Ou seria, ao primeiro terror? Sei lá… Só sei que agora estou mais preocupado em morar no céu, do que ver a vontade d’Ele sendo feita aqui na terra, como é feita lá no céu.

Quer saber? Tô nem aí! Quero mais é ver este mundo pegar fogo! Eu sei que Ele disse que tudo que havia criado era muito bom! Mas acho que Ele pode se superar! Esse mundo não é lá grande coisa! Ou é?

Que venha logo o arrebatamento! Estou doido pra pular fora daqui. Que bom que Deus não ouve a todas orações. Imagine se Ele houvesse ouvido e atendido aquela oração em que Jesus suplica para não sermos tirados do mundo…

O que eu não sou é besta pra ficar por aqui enquanto a dita cuja estiver solta, aprontando das suas. O tal chip já tá rolando por aí. Já pensou ter que receber a marca?

Mas se Ele vier e eu ficar, tudo bem. Vou na segunda chamada. Sei que vai ser dureza passar pela grande tribulação. Principalmente pelo fato de que o Espírito Santo já terá sido tirado da Terra juntamente com a igreja. E aí?… Como é que as pessoas se converterão sem a atuação do Espírito? Como é que as que não foram fiéis pra subirem na primeira chamada, mesmo com a atuação do Espírito, serão fiéis na grande tribulação sem a atuação d’Ele?

Este tipo de pergunta começa a me incomodar…

Pelo menos vão reconstruir o templo em Jerusalém… Vai ser tremendo! Dizem que até os sacrifícios voltarão. Por que será? Ah, já sei… porque o sacrifício de Jesus terá perdido a validade. Enquanto não constroem o tal templo, a gente vai se contendado com a réplica que será construída pela Universal em São Paulo. Pelo menos, sacrifícios não faltam por lá.

Peraí… então, Deus vai voltar a habitar em templos de pedras? Isso tá começando a ficar complicado pra mim.

Orem por mim, irmãos. Tenho medo de que eu sofra uma recaída e volte a ter esperança.

P.S. Sem querer subestimar a inteligência de ninguém, espero que todos percebam o tom irônico desta postagem.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Leitura Anual da Bíblia - Período de 13 a 31 de julho de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


          Corpo de Cristo,

          Além da leitura do Novo Testamento, disponibilizamos também um roteiro para a leitura anual de toda a Bíblia.
          É uma maravilha, pois também consideramos importante a leitura do Antigo Testamento para a compreensão da Palavra do Senhor como um todo.
          Muitos acham que o Antigo Testamento deve ser descartado, mas cremos que nele encontramos muitos ensinamentos válidos para os dias de hoje, com o devido entendimento e sabedoria. Muitas doutrinas pecam em viver nos dias de hoje aquilo que era válido para aqueles que viviam naquele tempo, sendo tais jugos quebrados pela vinda, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
          Não perca sua motivação nessa leitura!
          A parcela lida a cada dia parece ser pequena em relação a todo o conteúdo bíblico, mas com o tempo você perceberá a sua evolução e verá que a leitura de toda a Bíblia não é uma tarefa impossível.
            Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          Aconselhamos a orar antes de ler a Palavra, e manter-se em oração durante todo o ano, pois assim o Espírito Santo irá lhe revelar mistérios ocultos nas letras.
                   

          Mês de julho de 2011:

Dia 13 -
1 Coríntios 1.18-31
; 1 Reis 14
; Joel 2.1-11
Dia 14 -
1 Coríntios 2
; 1 Reis 15
; Joel 2.12-32
Dia 15 -
1 Coríntios 3
; 1 Reis 16
; Joel 3
Dia 16 -
1 Coríntios 4
; 1 Reis 17
; Amós 1
Dia 17 -
1 Coríntios 5
; 1 Reis 18
; Amós 2
Dia 18 -
1 Coríntios 6
; 1 Reis 19
; Amós 3
Dia 19 -
1 Coríntios 7.1-24
; 1 Reis 20
; Amós 4
Dia 20 -
1 Coríntios 7.25-40
; 1 Reis 21
; Amós 5
Dia 21 -
1 Coríntios 8
; 1 Reis 22
; Amós 6
Dia 22 -
1 Coríntios 9
; 2 Reis 1 e 2
; Amós 7
Dia 23 -
1 Coríntios 10
; 2 Reis 3
; Amós 8
Dia 24 -
1 Coríntios 11.1-16
; 2 Reis 4
; Amós 9
Dia 25 -
1 Coríntios 11.17-34
; 2 Reis 5
; Obadias
Dia 26 -
1 Coríntios 12
; 2 Reis 6
; Jonas 1
Dia 27 -
1 Coríntios 13
; 2 Reis 7
; Jonas 2
Dia 28 -
1 Coríntios 14.1-25
; 2 Reis 8
; Jonas 3
Dia 29 -
1 Coríntios 14.26-40
; 2 Reis 9
; Jonas 4
Dia 30 -
1 Coríntios 15.1-34
; 2 Reis 10
; Miquéias 1
Dia 31 -
1 Coríntios 15.35-58
; 2 Reis 11
; Miquéias 2


       Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 01jan a 31dez de 2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 365
Dias cumpridos: 212
Dias a cumprir: 153

Quantidade de versículos: 31.103
Versículos lidos: 19.218
Versículos a serem lidos: 11.885

Média de 91 versículos ao dia
Porcentagem lida da Bíblia: 62%

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.