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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Combate ao crack: missão de quem não desiste.

Januario Montone

Pedem internação involuntária. Saibam que 11% dos casos são assim. Depois da crise, porém, o poder público nada pode fazer se há desistência do tratamento

          Em julho de 2009, dias 23 e 24, a Folha registrava que "80% dos moradores de rua (...) recusaram tratamento", segundo os repórteres que acompanharam dois dias de trabalho dos agentes de saúde da Prefeitura abordando 332 pessoas, no início da Ação Integrada Centro Legal.
          Em agosto deste ano, dias 2 e 3, em reportagem e editorial, a Folha destacou que "70% (dos usuários de crack) nunca receberam oferta de tratamento", segundo pesquisa da Unifesp que entrevistou 151 usuários de crack na região central.
          O que mudou? Temos os registros das 4.218 internações feitas nesses três anos, 2.487 delas específicas para dependência, resultado das mais de 215 mil abordagens dos agentes.
          Tudo foi colocado à disposição da mídia em diversos momentos. Especialistas e pesquisadores, com base em 151 entrevistas, apontam as falhas desses três anos de trabalho. Em editorial, a Folha cobra uma resposta mais eficaz que inclua a internação involuntária ("Cumpra-se a lei", no dia 3 de agosto). Saibam que 11% das internações referidas foram involuntárias, na forma da lei.
          Parece que se baseiam nos tratamentos feitos na vida privada, onde quem pode pagar aciona um "serviço de remoção de emergência", interna seu "ente querido" e, quando ele, depois da crise, quiser sair, a família o mantém internado.
          Se a família pode fazer isso, e há controvérsias, o poder público não pode. Fora da crise, prevalece a vontade do indivíduo.
          Daí resulta que 52% das 2.149 altas nesse período foram por desistência do tratamento. Poderíamos engordar as estatísticas com os 906 casos de desistência antes das primeiras 24 horas, o que não caracteriza internação.
          Talvez nossos especialistas devessem olhar para a saída do sistema púbico e não para a entrada.
          Em Portugal, por exemplo, o dependente é obrigado a aderir a um dos tratamentos oferecidos pelo Estado e sofre restrições, como proibição de frequentar certas áreas, em caso de reincidência.
          Claro que existem falhas, mas, na cidade de São Paulo, não é verdade que os dependentes estejam abandonados à própria sorte. Temos a maior e mais diversificada estrutura de atendimento do país, com 135 equipamentos e investimentos próprios de R$ 200 milhões ao ano, porém ela tem seus limites. É limitada pela ampla e irrestrita oferta de crack e outras drogas que aqui chegam livremente, pela legislação e pela prática federal de mascarar sua omissão com programas pontuais, que não financia integralmente e se reduzem a marcas midiáticas.
          A Aids está sendo vencida porque há um consenso técnico-científico sobre seu enfrentamento, dependendo apenas da decisão política de fazer ou não fazer. No combate às drogas, não há nem mesmo um consenso social. Queremos de fato combater o uso de drogas?
          Chega a ser deprimente que esse pequeno e absolutamente degradado contingente de moradores em situação de rua crônicos, majoritariamente dependentes de tabaco, álcool e outras drogas, seja escandalosamente usado como estandarte num debate estéril, embora retumbante.
          Felizmente, enquanto isso, centenas de profissionais de saúde, absolutamente comprometidos no dia a dia com ações voltadas a essa população duplamente vulnerável, continuam trabalhando, como vêm fazendo nesses três anos. São imprescindíveis, pois não desistem. Seu trabalho não é retumbante nem estéril.

JANUARIO MONTONE, 57, é secretário nunicipal de Saúde de São Paulo. Foi diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Fonte: www1.folha.uol.com.br

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pessoas vivendo em hospitais de custódia e sem família: o que fazer?


Seminário no Rio de Janeiro com inscrições abertas.          

          O número de pacientes sem família vivendo em hospitais de custódia no Rio de Janeiro será divulgado no próximo dia 4 de setembro, durante o primeiro Seminário de Saúde Mental e Lei, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No auditório da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), juízes, promotores, médicos e gestores públicos discutirão os desafios que sociedade e Estado vêm encontrando para cumprir a Política Antimanicomial, instituída pela Lei n. 10.216/2001. As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui, no site do CNJ.
Em março deste ano, o CNJ pediu um levantamento à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seape) para saber quantas pessoas se encontram nessa situação no estado. Ao todo, há cerca de 300 pessoas cumprindo medidas de segurança em todo o Rio de Janeiro. O levantamento apontará o total de pessoas internadas em um dos três hospitais psiquiátricos fluminenses e, dessas, quantas já poderiam voltar ao convívio social, mas não têm para onde ir. Outro ponto que deve ser resolvido diz respeito aos documentos civis desses pacientes.
“Há casos de pessoas em que não conseguimos localizar o registro de nascimento. Sem o registro, não tiramos documento algum e, com isso, não conseguimos transferir essa pessoa de um hospital penal para nenhuma outra instituição de tratamento”, afirma a Defensora Pública Sílvia Sequeira, do Núcleo do Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2010, o CNJ iniciou mutirões de avaliação do cumprimento de medidas de segurança e nos dois estados visitados – Bahia e Rio de Janeiro – encontrou situação semelhante: instalações hospitalares ruins e falta de residências terapêuticas para onde encaminhar os pacientes que perderam seus vínculos familiares.
“O estado não pode abandonar esse paciente nas ruas, mas ele já cumpriu o período de internação. Como fazemos, então?”, questiona o Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ, Juiz Luciano Losekann. “Para essa situação, temos de ter uma rede de assistência mental e social que acompanhe esses casos. É disso que trata a lei”, completa o juiz, que defende a criação de um programa nos moldes do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário (PAI-PJ), criado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).
Formada por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e advogados e, orientada pelos princípios da reforma psiquiátrica, o programa acompanha os casos desde a ocorrência do delito até a cessação de periculosidade do indivíduo, encaminhando para a rede de saúde pública os casos diagnosticados.
A chamada Lei Antimanicomial (10.216/2001) dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. “Apesar de já ter uma década de funcionamento, a verdade é que o Estado brasileiro não se articulou para cumprir aquelas diretrizes”, avalia o juiz do CNJ.
Histórico - No ano passado, o CNJ iniciou uma série de visitas aos estados brasileiros para conhecer a situação dos hospitais de custódia. Na Bahia, primeiro estado a receber o mutirão, o CNJ conseguiu formalizar um termo de acordo entre os Poderes Executivo e Judiciário instituindo a chamada rede de assistência social e de saúde ao doente infrator. Orientada pelos princípios da reforma psiquiátrica, a rede acompanha o portador de sofrimento mental infrator em todas as fases do processo criminal, permitindo-lhe acesso ao tratamento em saúde mental, previsto na Constituição da República, e reinserções social e familiar.
“Essa rede precisa integrar várias questões. O sujeito que cometeu um crime em situação de sofrimento circula pela problemática da saúde, da assistência social e da Justiça. Se não temos o elo que comunique um campo com o outro, não alcançamos esses casos”, explica a psicóloga Fernanda Otoni, coordenadora-técnica do PAI-PJ de Belo Horizonte, convidada pelo CNJ a acompanhar a montagem das equipes na Bahia.
Seminário Saúde Mental e Lei: Desafios da Implantação da Lei 10.216/01, dia 04 de setembro ,no auditório da Corregedoria do TJRJ.
Incrições on-line: As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de setembro, no site do CNJ: http://www.cnj.jus.br/eventos/pages/public/inscricao/listarEventosAbertos.jsf

Regina Bandeira/CNJ.

Portal Fator Brasil | Institucional | 25 de agosto de 2012, Rio Grande do Sul/RS

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oração da vitória.

Daniel Sottomaior

Não deveria haver reza coletiva por atletas em quadra. Um ser onibenevolente não veria mal em esperar 15 minutos até a seleção de vôlei ir ao vestiário

Um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica merece ser enaltecido publicamente? A se julgar pela ostensiva prece de agradecimento da seleção brasileira de vôlei pela medalha de ouro nas Olimpíadas, a resposta é um entusiástico sim!
Sagrado é o direito de se crer em qualquer mitologia e dá-la como verdadeira. Professar uma religião em público também não é crime nenhum, embora costume ser desagradável para quem está em volta.
Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra.
Mas uma crescente parcela dos cristãos brasileiros não se contenta com a prática privada: para eles, é importante a ostentação, pois ela demarca o território religioso e, melhor ainda, tem valor de proselitismo. Propaganda é a alma do negócio.
Mas, no caso das olimpíadas, a publicidade é irregular por dois motivos. Primeiro porque, da forma como é feita, deixa em situação constrangedora todos que não partilham da mesma crença. É evidente que a aceitação social está em jogo numa situação dessas. Na prática, a oração se torna uma obrigação que fere a liberdade constitucional de consciência e crença dos jogadores.
Além disso, o Comitê Olímpico Brasileiro é financiado por recursos públicos -2% da arrecadação bruta das loterias federais.
O que os atletas fizeram foi sequestrar aquele privilegiado espaço publicitário, pago com dinheiro de cidadãos brasileiros de todas as crenças e descrenças, para promover atividades sectárias que só beneficiam seus fins particulares, em detrimento de todos os demais cidadãos brasileiros.
Lamentavelmente, a sociedade ainda não presta atenção suficiente a esses abusos.
Hoje em dia, pega muito mal se um cristão for converter à força um negro, um índio ou um judeu, como tanto se fez nesta terra. Mas, no que diz respeito aos poderes públicos, somos todos, sim, cristãos à força: no preâmbulo da constituição, no dinheiro, no cerimonial dos poderes públicos, na simbologia de suas repartições, nas concessões públicas de rádio e TV, na destinação de recursos públicos e até nos esportes olímpicos.
Com a sua atitude, a seleção olímpica do país deixa de representar a mim e aos milhões de brasileiros não cristãos. Ao pessoal da seleção: esse é o resultado da sua oração. Valeu a pena? Sei que muitos dirão que sim. Esse é um dos aspectos mais corrosivos da religião: priorizando pretensos seres metafísicos em detrimento dos humanos de verdade, ela só causa sofrimento.
A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos já denunciou mais de um caso de sentenças judiciais em que magistrados se veem no direito de sentenciar cidadãos brasileiros a práticas religiosas cristãs, assim como a seleção sentenciou o Brasil a uma representação cristã. Desta maneira, não é de se admirar que 42% dos brasileiros vejam ateus com repulsa, ódio ou antipatia, o maior índice de rejeição conhecido no país.

DANIEL SOTTOMAIOR, 41, engenheiro civil, é presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos)

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Duas mulheres e um homem oficializam união estável em SP.

Trio poderá conseguir na Justiça benefícios típicos de um casal

Um trio formado por duas mulheres e um homem oficializou em um cartório de Tupã, no interior de São Paulo, uma união estável que já dura três anos. Eles fizeram uma escritura declaratória de união poliafetiva.
Os três procuraram o cartório há três meses, mas o caso só se tornou público agora. Segundo o tabelião substituto Luís Henrique Parussolo, a escritura foi apresentada num congresso realizado no Rio Grande do Sul. O documento estabelece regime de comunhão parcial de bens e registra que um deles vai administrar os bens. A escritura não garante os mesmos direitos de uma família, como pensão por morte. Mas, com o documento, o trio poderá recorrer à Justiça para conseguir benefícios típicos de um casal. O cartório não divulgou os nomes dos três.
Para Maria Dias, vice-presidente do Ibdfam (Instituto Brasileiro de Direito de Família), "essa é uma realidade que todo mundo sabe que existe".

Quando Deus negou Jesus.



Daniel 

     Quem não chora, não mama, né? No mínimo é isso que escutamos hoje em dia por aí. E muitas vezes esse ditado tem se mostrado verdadeiro. Pedimos bastante durante o nosso dia e, especialmente, pedimos muitas coisas para Deus. Sendo honestos ao nos avaliarmos, a maioria das coisas que pedimos para a nossa própria satisfação, são pedidos egoístas. E para sermos bem sinceros, não gostamos muito de sermos contrariados e de recebermos um não.Nesses dias parei para pensar se Cristo também pedia as coisas como a gente pede.
     A princípio não me parece que Cristo pedia muito. Especialmente coisas para si mesmo. Nos evangelhos, de vez em quando vemos Jesus pedindo para que Deus cure ou ressuscite alguém, mas nunca pedindo algo que viria a beneficiá-lo. O foco maior de Cristo sempre foi o bem das pessoas a sua volta e nunca Ele próprio.
     Pensando bem, Cristo não precisava de muita coisa, né? Aliás, Ele era Deus certo? Não tinha tudo que precisava? Ao estalar dos dedos, anjos não desceriam do céu e lhe dariam tudo que ele solicitasse? Ele tinha poder para fazer tudo que quisesse e sempre estava no controle, não?
     Mas vamos imaginar por um momento, SE Cristo fosse pedir alguma coisa, o que Ele pediria? Mais poder? Mais glória? Menos inimigos? O que será que Ele pediria?
     Na verdade, em um momento específico na Bíblia, Jesus pediu uma coisa pra Deus. E para nossa surpresa, não foi coisa pequena não.
     Cristo pediu algo grande e difícil.

O Pedido de Jesus

     Podemos encontrar o pedido de Cristo em Marcos 14:32-41 (e também em Mateus 26:36-46 e Lucas 22:39-47):

     “Então chegaram a um lugar chamado Getsêmane, e disse Jesus a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu oro. E levou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e começou a ter pavor e a angustiar-se; e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai. E adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras. E voltando outra vez, achou-os dormindo, porque seus olhos estavam carregados; e não sabiam o que lhe responder. Ao voltar pela terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.”
     A Bíblia é recheada de menções a ambas as naturezas de Jesus, tanto a divina (Cristo era 100% Deus) quanto a humana (Cristo era 100% Homem). Muita gente estranha essa passagem ao ver o medo e aflição do Salvador. Na verdade, esses versículos são uma janela aberta por Deus para que víssemos a humanidade de Cristo. Jesus era tão humano que o MEDO que sentia o levou a fazer essa oração.
     Ele olhou para os lados e viu-se só. Seus discipulos dormiam quase que indiferentes a sua situação. Jesus, então, prostrou-se no meio daquele jardim e começou a falar com Deus. Foi nesse momento que fez seu pedido, “Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice.”
     Entendam o que Jesus está pedindo aqui. Ele está pedindo para que Deus transforme toda a história que Ele vem escrevendo desde antes da fundação do mundo. Deus Pai desenhou a história do homem com uma coisa em mente, o sacrifício de Cristo. A crucificação e a ressureição de Jesus seriam o ponto alto da história e Cristo estava pedindo para Deus mudar isso! Ele estava pedindo para que Deus desconsiderasse todo seu trabalho até aquele momento e bolasse outro caminho, outro jeito, uma nova maneira de salvar o mundo. Tudo isso quase em cima da hora!
     Mas quais seriam os pensamentos que causavam tanto terror no coração do filho de Deus que o levaram a suar sangue? O que se passava por sua cabeça? O que motivara Jesus a pedir para que Deus não fosse adiante com seus planos? Do que será que Cristo tinha medo?

A Que Cristo Temia

     Não sei se seria justo dizer que Cristo tinha medo de morrer. Acho difícil ser esse o problema, pois Jesus sabia muito bem o que aconteceria com ele após a morte, mas acredito que havia 3 coisas que faziam seu coração humano gelar:

     1) O Sofrimento Físico da Crucificação - Como mencionamos acima, Jesus era 100% homem e portanto sentiria dor. Ele sabia que sofreria MUITO e tinha ciência que a dor e o abuso do seu corpo seriam intoleráveis para um ser humano. Seu corpo seria rasgado, moído e trucidado, culminando então no seu falecimento. Todo ser humano foge da dor, busca evitar seu próprio sofrimento e portanto é compreensível que Jesus tenha pedido para que Deus impedisse que tudo isso acontecesse com ele.

     2) Seria a primeira vez que Cristo seria tocado pelo pecado - Jesus não tinha pecado. É óbvio que ele havia se deparado com um mundo mal e com as consequências da queda do ser humano, mas Cristo não havia sido TOCADO pelo mal. Ao ser pregado na cruz, todos os pecados dos filhos de Deus seriam derramados sobre Cristo. Ele, como um ser santo e perfeito, deve ter ficado amedrontado pela noção de que carregaria a culpa dos pecados do mundo sobre seus ombros e sabia que as consequências seriam terríveis…

     3) Seria a primeira vez que se separaria de Deus - por fim, o que provavelmente mais causava temor no coração de Cristo era o fato de que Deus viraria as costas para ele e o abandonaria. Por ter sido tocado pelo pecado, Deus deixaria Cristo ali, sozinho para enfrentar toda a condenação e punição pelos pecados dos homens. Imagine ser separado, abandonado, desprezado e até punido por aquela pessoa que você mais ama.

     Imagine a cabeça de Jesus ao pensar na situação. Primeiro em todo o sofrimento físico, seguido pelo contato com o pecado e culminando com o rompimento do relacionamento com seu pai. Que pensamentos angustiantes e terríveis devem ter passado pela sua cabeça e afligiam seu coração, não?
     E foi nesse contexto que Cristo fez o seu pedido para Deus o Pai…

A Resposta de Deus

     Mesmo ao ver seu filho Jesus passando por todas essas dificuldades, sabendo do sofrimento vindouro, da separação iminente, Deus disse NÃO ao pedido do seu filho!
     Foi como se Deus dissesse: “Não meu filho, não vou tirar de você esse cálice. Minha vontade é que você passe por tudo isso.”
     Isso não foi falta de compaixão, de misericórdia ou de amor. Na verdade foi EXCESSO de tudo isso. Excesso de compaixão, de misericórdia e de amor. É isso mesmo! Deus teve compaixão, misericórdia e amor por nós, e por isso Ele continuou com seu plano. Embora soubesse claramente do sofrimento que aguardava seu filho, Deus não o poupou e deixou seu corpo ser trucidado, moído e crucificado.
     Temos que aprender a confiar em Deus quando recebemos um não. Deus sempre tem o melhor para seus filhos e todas as coisas cooperam para o nosso bem. Jesus entendia isso e aceitou perfeitamente a vontade do seu Pai. Não é errado pedir. Mas é errado pedir e se revoltar com a resposta. É errado pedir sem se humilhar perante a soberania de Deus. Jesus pediu, mas se submeteu à dor, ao castigo, ao abandono quando Deus o negou.
     Acredito que esse foi o melhor “NÃO” da história.
     Por causa desse “NÃO”, o sacrifício de Cristo por nós foi realizado.
     Por causa desse “NÃO”, nossos pecados foram perdoados.
     Por causa desse “NÃO”, fomos justificados na cruz.
     E por causa desse “NÃO”, temos livre acesso a Deus.
     Que bom que Deus negou o pedido de Cristo! Que bom que Deus deixou que seu plano se efetuasse e se cumprisse até o final!
     Tudo porque Deus disse NÃO!
     Ainda bem…

Fonte: Mastigue.comNotas do Autor:* Existe outro momento em que Cristo pede algo para si mesmo, quando pendurado na cruz Ele pede um gole de água para matar sua sede. Quem sabe isso vire um outro post futuramente…
** Se lembrarem de algum outro momento em que Cristo pede algo para si mesmo, fiquem a vontade para mencionar nos comentários

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cartas do Pr. Dave Roberson - Agosto de 2012.

Ministério Ana Maria Dias
Caixa Postal 254 Barueri – SP 06455-972
Fone/Fax: (11) 4191-6425 minamd.org.br

DAVE ROBERSON
Agosto – 2012

Querido Amigo,
           
            Já vi pessoas receberem milagres muito incomuns de Deus por tomarem uma posição de “vida ou morte” com relação à Palavra, pois a maioria delas estava em uma situação de “vida ou morte”. Ou seja, elas não tinham outra escolha e, em algum dos testemunhos que ouvi, a pessoa tinha pouco tempo de vida – como em casos em que o corpo está tomado por câncer e não há como fazer cirurgia ou tratamentos de radiação – e a única esperança é um milagre de Deus. 
            No entanto, estes sobreviventes escolheram viver e não morrer ao passarem tempo adorando a Deus todos os dias, confessando que Jesus é sua cura. Elas confessavam, “Obrigado, Deus Pai porque estou curado!” hora após hora até que a manifestação de sua cura aparecesse em seu corpo.
             Mas, infelizmente, o diabo faz um bom trabalho ao deixar as pessoas tão preocupadas com os fardos do dia-a-dia que não permitem a revelação da Palavra de Deus atingir seu espírito. Os mesmos princípios de fé que tiram alguém do leito da morte são os princípios que fazem negócios prosperarem, transformando toda crise em vitória!
             A maioria de nós tenta por em prática a mensagem de 38 minutos que ouvimos toda semana na igreja nos problemas de família, pressões e fardos que o diabo lança sobre nós 24 horas por dia. Mesmo assim, não é o aumento do CONHECIMENTO da Palavra de Deus que traz vitórias individuais em nossas vidas, mas, sim, a RHEMA – a Palavra revelada – que escolhemos levar ao nosso quarto de oração para aplicar em nossas vidas de forma que sejamos transformados.
             Uma pessoa pode ouvir sobre a salvação por toda sua vida, mas ela não será salva até agir a partir da rhema da Palavra de Deus, a parte dela que lhe mostra como nascer de novo. E o mesmo vale para a cura. Podemos ouvir sobre a cura de Jesus repetidas vezes, mas até que a rhema seja aplicada em nossa vida – principalmente a parte que nos diz como sermos curados – a maioria de nós nunca receberá a manifestação da cura em nosso corpo.
             Você pode ir a diversos cultos especiais e ouvir a ministração do pregador mais ungido sobre vencer uma doença terminal e você receberá uma grande bênção. Aliás, milhares de pessoas ouvem essas mensagens, ficam animadas e vão para casa tendo certeza que acharam a solução para o seu problema. E o problema não é que elas não entendem o que foi ensinado sobre a adoração e a confissão – elas entendem, sim! Elas também entendem como falar a Palavra de forma que isso se torne algo prático para toda e qualquer situação.
             No entanto, a maioria dessas pessoas só aplica a Palavra de Deus aos seus problemas até a empolgação do culto diminuir e a realidade do problema atingi-las novamente. Então, elas acabam voltando à condição que estavam antes do culto porque seus hábitos antigos retornam e as sujeitam à conformação, preocupação e medo que as impediram de receber a cura de Deus inicialmente. Isso acontece a menos que certas circunstâncias, como uma situação de vida ou morte, forcem-nas a abandonar todas as outras alternativas e adotar a Palavra de Deus completamente como a única verdade absoluta em suas vidas. Nesse caso, inesperadamente, coisas maravilhosas começam a acontecer.
            Como eu já disse, é uma pena que o diabo consiga convencer tantas pessoas de que Deus está interessado apenas em situações críticas de nossas vidas – Ele sempre faz o possível para nós se aprendemos a crer e confiar em Sua Palavra.
             Por mais triste que seja essa realidade, na maioria de nossas igrejas de fé de hoje em dia, grande parte das pessoas que contraem doenças terminais não sobrevive, devido ao nível de Palavra sendo ensinado. E mesmo debaixo do ensino mais poderoso, as pessoas ainda assim desistem da verdade de Deus depois de um tempo.
             Mas, graças a Deus, muito pode ser facilmente mudado quando recebemos a revelação de Deus sobre quão irreversível e completa foi a obra da Cruz em nossa vida. Apenas essa revelação é suficiente para nos dar a fé necessária no resultado final de uma situação para que fiquemos maravilhados com o que Deus realmente quer fazer e faz por nós se Lhe damos a oportunidade.
             Uma das grandes revelações que veio através do movimento da fé é que nós, como crentes nascidos de novo, não estamos mais à mercê de circunstâncias, como doença, pobreza, ou hábitos impuros. O diabo faz de tudo para nos impedir de descobrir que a maneira de nos libertar dessas coisas é usar a Palavra de Deus e PERSEVERAR até o monte sumir.
             Veja, a arma mais poderosa de Satanás não é a doença que ele põe no seu corpo. Mas, sim, a guerra que ele faz com sua mente para desviá-lo e fazê-lo desistir de lutar contra ele com a única coisa que fará a diferença – a PALAVRA DE DEUS.
             Deixe-me ajudar-lhe a reconhecer quando o diabo opera contra sua mente: Quando uma resistência sutil começa a impregnar suas emoções, pressionando você a colocar a Palavra em segundo ou até em terceiro lugar em sua vida, no que diz respeito a procurar respostas para seus problemas; ou quando dentro de você existe uma pequena voz antagonista que tem a audácia de tentar convencê-lo de que a Palavra de Deus não está funcionando. Esses são sinais de que o diabo não quer que você resista sua operação, levantando-se contra ele com a única coisa que fará diferença no seu resultado final – A PALAVRA DE DEUS.
             Até mesmo em casos extremos, não são as condições que ditam o resultado final do problema – mas, sim, a Palavra. O verdadeiro problema está na condição da mente da pessoa que está lutando contra o diabo quando ele lança tudo o que pode para impedi-la de usar a Palavra de Deus contra a situação.
             Já que o diabo não tem vez contra a Palavra, ele precisa fazer com que nós paremos de usá-La contra ele – senão ELE SERÁ DERROTADO!
            Uma pessoa que encara esse tipo de guerra talvez tenha que usar todas as suas forças, mas Deus e Sua Palavra NÃO PODEM MENTIR; portanto, a vitória está tão disponível para os casos impossíveis assim como para qualquer outra situação.
            Se você ouvir o que vou lhe dizer, posso ensinar-lhe como receber tudo o que o Filho de Deus tornou disponível para você e posso mostrar-lhe por que a fé funciona.
            Quando uma pessoa vem até mim e diz, “Irmão Roberson, você pode me ensinar como receber minha cura de Deus, por favor? Já fui a centenas de cultos de cura e já recebi oração em diversas ocasiões, mas ainda assim não recebo minha cura”.
            Minha resposta é sempre a mesma, “Sim”.
            Posso ajudar uma pessoa nessa situação, mas lembre que o tipo de fé que traz a solução funciona não só para uma crise de vida ou morte, mas também para qualquer situação do dia-a-dia que você queira mudar e não saiba como.
            Para o propósito do ensino, vejamos o diálogo entre eu e um crente nascido de novo fictício que tem apenas seis meses de vida:
            “Irmão Roberson, você pode me ajudar a receber a minha cura, por favor? Já recebi centenas de orações e ainda não fui curado”.
            “Sim, crente nascido de novo, posso ajudá-lo. Mas você não precisa de mais oração; você precisa aprender como crer na oração que já fez”.
            “E como faço isso?”
            “Deixe-me lhe mostrar. Pegue minha mão e vamos entrar em concordância para receber o seu milagre. Você está pronto para crer na oração que vamos fazer?”
            “Sim”.
            “Deus Pai, em Nome de Jesus, esse crente nascido de novo e eu amaldiçoamos essa doença e ordenamos que ela morra desde a raiz, e agradecemos porque já está FEITO. Nós cremos nessa oração. Amém”.
            “Agora, de hoje em diante, você precisa crer que já foi curado e para destruir qualquer fortaleza que o diabo tenha construído em sua vida que impeça você de crer nessa verdade, quero que você faça o seguinte: Separe o maior tempo possível por dia para confessar a Palavra de Deus sobre esse problema. Pegue Mateus 21:21,22 e confesse repetidas vezes, o dia inteiro se for necessário. Lembre, essa doença que o está ameaçando tem apenas seis meses de vida.
            “Mateus 21:21,22 diz: Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, SE TIVERDES FÉ e NÃO DUVIDARDES, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-  te e lança-te no mar, ISSO SERÁ FEITO; e TUDO o que PEDIRDES na oração, CRENDO, recebereis." 
            “Crente nascido de novo, depois de ler essa passagem em voz alta, diga o seguinte repetidas vezes todos os dias:
            Jesus, Você é minha cura, eu creio que já recebi minha cura quando orei e Te louvo porque estou curado. Jesus, Você disse para que eu fale com o monte, 'Erga-te e lance-te no mar', e eu Te agradeço porque esse monte da doença já foi embora e eu estou curado.
            “Jesus, Você é a minha cura e eu Te louvo e Te agradeço porque estou curado, pois eu disse que estou curado e porque essa doença está amaldiçoada desde sua raiz.
            “Jesus, Você é minha cura. Você é a minha cura...
            “Continue falando isso até que a manifestação seja completa”.
            Agora, não pense que Deus ouve nossa confissão de fé porque repetimos a mesma coisa diversas vezes. Jesus disse em Mateus 6:7: E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos.
            Não é Deus que estamos movendo quando confessamos a palavra. Deus não precisa ser movido. Na realidade, estamos movendo a nós mesmos para atingirmos uma posição em que podemos receber de Deus ao levar nossa fé além da esperança.
            Quando uma pessoa que tem seis meses de vida por causa de uma doença terminal lê versículos da Palavra como Salmos 103:3,4 constantemente:

                        É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
                        quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia,

cada vez que receber uma má notícia do médico, como, por exemplo, “Sinto muito, mas a doença está se espalhando...”, ela já saberá o que a Bíblia diz e o quanto Deus a ama.

            Se cada pessoa que quer ser curada recebesse seu milagre, então todas as pessoas que estão morrendo simplesmente seriam curadas porque querem viver. No entanto, o que a maioria não entende é a diferença entre o tipo de esperança que a fé PODE USAR e o tipo de esperança que a fé NÃO PODE USAR como fundamento para agir.
            Hebreus 11:1 diz, Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. Se você for como eu, já viu pessoas que parecem estar operando em uma fé “perfeita”, contudo nunca recebem de Deus a resposta que precisam. A verdade é que se analisarmos de perto o caminhar dessas pessoas com Deus, veremos que apesar de serem boas pessoas, a Palavra de Deus não é prioridade em suas vidas.
            Deus nos ama e tem prazer em poder fazer milagres por nós mesmo quando essa é nossa última opção. No entanto, Ele prefere usar Sua Palavra para vencer tudo dentro de nós que impede nossa esperança de ser o tipo de esperança descrita em Hebreus 11 – aquela que pode ser transformada em fé.
            Uma das chaves principais para substituir o tipo de esperança que está cheia de desculpas e medos pela esperança que crê no que Deus diz é A CONFISSÃO DE SUA PALAVRA. Isso porque 2 Coríntios 10:4,5 diz:

                        Pois AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA não são carnais, mas poderosas em Deus, para DEMOLIÇÃO DE FORTALEZAS;
                        DERRIBANDO raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e LEVANDO CATIVO todo pensamento ã obediência a Cristo.

            Sabe o que eu acho mais impressionante sobre a descrição de “fortalezas” no versículo 4? É que o termo “fortalezas” se refere ao mesmo tipo de fortificação ou antigo forte militar utilizado no passado. Esses fortes foram construídos para defender países contra ataques e, quando necessário, servia de abrigo dos inimigos. Mas o diabo também tenta erguer fortalezas em nossa alma para nos impedir de receber de Deus.
            Veja, quando Deus é sua fortaleza, isso significa que você foi transformado por Sua palavra, Sua forma de pensar. A doença não pode matar você porque você está cheio de esperança que foi moldada pela Sua Palavra. Agora você está a salvo na fortificação da Palavra de Deus que, mais uma vez, é Sua forma de pensar. Esse tipo de esperança pode ser transformado em fé.
            Contudo, se o diabo trancou você em uma de suas fortalezas, é porque ele não quer que você receba o que Deus disse que já é seu. O que você precisa entender sobre os planos do inimigo é que sua fortaleza não consiste em pobreza, embora a falta de dinheiro pareça uma prisão. Sua fortaleza não consiste em doenças terminais, embora o medo da morte pareça uma prisão. Sua fortaleza não consiste em hábitos impuros que controlam uma pessoa através dos desejos da carne. Na realidade, suas fortalezas consistem em raciocínios – pensamentos criados pelas emoções. Em outras palavras, as fortalezas do inimigo são emoções que enchem uma pessoa de preocupação e medo e impedem-na de confiar na Palavra de Deus.
            As fortalezas do diabo consistem em todo baluarte ou alta construção que se exalta contra o conhecimento de Deus. Portanto, a verdadeira batalha não é contra Satanás ou com a doença; o problema é se o diabo conseguiu colocar você contra a Palavra, prendendo-o em uma prisão de desespero que rejeita o que Deus diz – uma fortaleza que consiste em todo pensamento que não foi levado cativo à obediência de Cristo.

            É POR ISSO QUE A CONFISSÃO É TÃO PODEROSA!

            Ela muda o tipo errado de esperança que está dentro de você; ela tira a esperança cheia de desculpas e medos e lhe dá a esperança que pode ser transformada em fé. Você fica livre da esperança que não consegue receber de Deus mesmo depois de ir a diversas linhas de oração e passa a ter a esperança que termina em fé.
           Durante sua confissão da Palavra de Deus, lembre-se de decidir que não vai desistir. E na medida em que você falar Sua verdade, você CRUZARÁ para o outro lado, atingindo a esperança que se transforma em fé – e o milagre que você tem esperado vai acontecer!

Seu colaborador,
Dave Roberson

Fonte: www.minamd.org.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Leitura Anual da Bíblia 2012 - 2ª Edição - Período de 22 a 28 de agosto de 2012.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


          Caros Irmãos,

          Além da leitura do Novo Testamento, disponibilizamos também um roteiro para a leitura anual de toda a Bíblia e iniciamos uma nova programação para este ano de 2012, pois também consideramos importante a leitura do Antigo Testamento para a compreensão da Palavra do Senhor como um todo.
          Muitos acham que o Antigo Testamento deve ser descartado, mas cremos que nele encontramos muitos ensinamentos válidos para os dias de hoje, com o devido entendimento e sabedoria. Muitas doutrinas pecam em viver nos dias de hoje aquilo que era válido para aqueles que viviam naquele tempo, sendo tais jugos quebrados pela vinda, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
          Não perca sua motivação nessa leitura!
          A parcela lida a cada dia parece ser pequena em relação a todo o conteúdo bíblico, mas com o tempo você perceberá a sua evolução e verá que a leitura de toda a Bíblia não é uma tarefa impossível.
            Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          Aconselhamos a orar antes de ler a Palavra, e manter-se em oração durante todo o ano, pois assim o Espírito Santo irá lhe revelar mistérios ocultos nas letras.

          Mês de agosto de 2012:
                                                                                                                                   
Dia 22 -
João 4
; 2 Reis 24 e 25
; Ageu 1
Dia 23 -

; 1 Crônicas 1 e 2

Dia 24 -
João 5
; 1 Crônicas 3 e 4

Dia 25 -

; 1 Crônicas 5 e 6

Dia 26 -

; 1 Crônicas 7,8 e 9

Dia 27 -

; 1 Crônicas 10,11 e 12
; Ageu 2
Dia 28 -

; 1 Crônicas 13,14 e 15
; Zacarias 1 a 4


       Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 01jan a 31dez de 2012.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 366
Dias cumpridos: 241
Dias a cumprir: 125

Quantidade de versículos: 31.103
Versículos lidos: 20.708
Versículos a serem lidos: 10.383

Média de 86 versículos ao dia
Porcentagem lida da Bíblia: 66,60%

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

Leitura do Novo Testamento 2012 - 2ª Edição - Período de 22 a 28 de agosto de 2012.

Ministério Igreja Sem Fronteiras
Departamento de Unidade Cristã

          Caros Irmãos,

          O Ministério Igreja Sem Fronteiras prepara, todos os anos, um roteiro de leitura bíblica, tanto de toda a Bíblia, quanto somente do Novo Testamento.
          Com a leitura do Novo Testamento, passaremos pelos quatro evangelhos, procurando manter a ordem cronológica dos acontecimentos, desde a anunciação da vinda do nosso Senhor Jesus até a Sua crucificação e ascensão aos Céus.
          Para isso, começamos a leitura próximo ao Natal, no dia 19 de dezembro de 2011, e fomos até às semanas posteriores à Páscoa de 2012, aproximadamente.
          Após isso, então, entramos numa segunda fase, iniciando com o livro de Atos dos Apóstolos, seguindo com as Epístolas, até chegar em dezembro de 2012 no livro das Revelações, o Apocalipse.
          Boa leitura!
          
         Mês de agosto de 2012:

Dia 22 -
1 Coríntios 10.14-33


Dia 23 -
1 Coríntios 11.1-16


 Dia 24 -
1 Coríntios 11.17-34


Dia 25 -
1 Coríntios 12.1-11


Dia 26 -
1 Coríntios 12.12-31


Dia 27 -
1 Coríntios 13


Dia 28 -
1 Coríntios 14.1-19




Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 19/12/2011 a 18/12/2012.
Quantidade de dias: 366
Dias cumpridos: 254
Dias a cumprir: 112
Quantidade de versículos: 7.957
Versículos lidos: 5.570
Versículos a serem lidos: 2.387
Média de 22 versículos ao dia.
Cumpridos 70% de nossa meta.

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.