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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Devocional Mike Murdock.

Leve a sua linguagem de oração a sério

Francês, alemão, espanhol, inglês. É natural que o Criador que pensou em todas essas línguas do mundo...tivesse uma língua própria. Ela é geralmente chamada de “Linguagem Celestial”. Ela é uma forma de comunicação pessoal e poderosa entre o crente e Deus. Não deixe que o preconceito te prive dessa experiência. Explore as suas possibilidades.

“Porque o que fala em língua, não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.” (1 Coríntios 14.2)


domingo, 27 de novembro de 2011

Compromisso da Cidade do Cabo - Parte 3.

Parte I

Para o Senhor que Amamos: Confissão de Fé da Cidade do Cabo

1. Nós amamos porque Deus nos amou primeiro

          A missão de Deus flui do amor de Deus. A missão do povo de Deus flui do nosso amor a Deus e a tudo o que Deus ama. A Evangelização mundial é o derramamento do amor de Deus em nós e através de nós. Nós afirmamos a primazia da graça de Deus e então respondemos a esta graça pela fé, demonstrada através da obediência em amor. Nós amamos porque Deus nos amou primeiro e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

          A) O amor a Deus e o amor ao próximo constituem os primeiros e mais importantes mandamentos, dos quais dependem toda a lei e os profetas. O amor é o cumprimento da lei e o primeiro fruto, chamado do Espírito. O amor é a evidência de que nascemos de novo; a garantia de que conhecemos a Deus e a prova de que Deus habita em nós. O amor é o novo mandamento de Cristo, que disse aos seus discípulos que somente se obedecessem a este mandamento a missão deles seria visível e crível. O amor cristão de uns pelos outros é a maneira através da qual o Deus invisível, que se fez visível em seu Filho encarnado, continua a fazer-se visível para o mundo. O amor estava entre as primeiras coisas que Paulo observou e elogiou entre os novos crentes, juntamente com a fé e a esperança. Mas o amor é o maior, porque o amor jamais acaba.

          B) Tal amor não é fraco nem sentimental. O amor de Deus é pactualmente fiel, comprometido, abnegado, sacrificial, forte e santo. Visto que Deus é amor, o amor permeia todo o seu ser e todas as suas ações; a sua justiça, bem como a compaixão. O amor de Deus se estende a toda a sua criação. Recebemos o mandamento de amar de forma que o amor de Deus seja refletido em todas essas dimensões. É isto o que significa andar no caminho do Senhor.

          C) Assim, ao estruturarmos nossas convicções e nossos compromissos nos termos do amor, assumimos o desafio bíblico mais básico e difícil de todos de:

          1. amar o Senhor nosso Deus de todo coração, alma, mente e força;
          2. amar nosso próximo (inclusive o estrangeiro e o inimigo) como a nós mesmos;
          3. amar uns aos outros como Deus em Cristo nos amou; e
          4. amar o mundo com o amor Daquele que deu seu único Filho para que através dele o mundo pudesse ser salvo.

          D) Tal amor é dom de Deus derramado em nossos corações, mas também é mandamento de Deus que exige obediência da nossa vontade. Tal amor significa ser como o próprio Cristo: firme na perseverança, mas manso em humildade; forte para resistir o mal, mas gentil em compaixão pelo sofredor; corajoso no sofrimento e fiel, mesmo até a morte. Tal amor tem como modelo Cristo na terra e é mensurado pelo Cristo ressuscitado em glória.
          Afirmamos que este amor, bíblico abrangente, deve ser a autenticação da identidade e a marca dos discípulos de Jesus. Em resposta à oração e ao mandamento de Jesus, esperamos que seja assim conosco. Infelizmente confessamos que muitas vezes não é assim. Por isso reafirmamos nosso compromisso de nos esforçar para viver, pensar, falar e agir de forma a expressar o que significa andar em amor – amor a Deus, amor de uns para com os outros e amor pelo mundo.

          2. Nós amamos o Deus Vivo Nosso Deus, a quem amamos, se revela na Bíblia como o único Deus vivo e eterno, que governa todas as coisas de acordo com a sua vontade e para seu propósito de salvação. Na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somente Deus é o Criador, o Soberano, o Juiz e o Salvador do mundo. Por isso amamos a Deus – dando-lhe graças por nosso lugar na criação, submetendo-nos à sua soberana providência, confiando na sua justiça e louvando-o pela salvação que ele conquistou por nós.

          A) Nós amamos a Deus acima de todos os rivais. Recebemos o mandamento de amar e adorar apenas ao Deus vivo. Mas assim como Israel no Antigo Testamento, deixamos que nosso amor a Deus seja adulterado ao seguirmos os deuses deste mundo, os deuses dos povos que nos rodeiam. Caímos no sincretismo, seduzidos por ídolos como a ganância,o poder e o sucesso, servindo a mamon em vez de servir Deus. Aceitamos o domínio de ideologias políticas e econômicas sem respaldo bíblico. Somos tentados a comprometer nossa fé na singularidade de Cristo diante da pressão do pluralismo religioso. Assim como Israel, precisamos ouvir o apelo dos profetas e do próprio Jesus ao arrependimento, e a que abandonemos todos esses rivais e voltemos ao amor obediente e à adoração a Deus somente.

          B) Nós amamos a Deus com paixão pela sua glória. A maior motivação para a nossa missão é a mesma que impulsiona a missão do próprio Deus – que o único e verdadeiro Deus vivo seja conhecido e glorificado em toda a sua criação. Este é o objetivo final de Deus e deve ser a nossa maior alegria. “Ora, se Deus deseja que todo joelho se dobre a Jesus e toda língua confesse seu nome, esse deve ser também o nosso desejo. Nós deveríamos “ter ciúmes” ou, como às vezes diz a Escritura, “zelar” pela honra do seu nome: preocupar-nos quando ele ainda continua desconhecido, sofrer quando é ignorado, indignar-nos quando é blasfemado e empenhar-nos firmemente para que lhe deem a honra e a glória que lhe são devidas. De tudo o que nos impele à obra missionária, a maior motivação não é, nem a obediência à Grande Comissão (apesar de toda a sua importância), nem o amor aos pecadores que estão alienados e perecendo (por mais forte que seja este incentivo, principalmente diante da ira de Deus), mas sim o zelo – zelo ardente e cheio de paixão – pela glória de Jesus Cristo...Diante deste propósito supremo da missão cristã, qualquer outra motivação defina e morre .” (John Stott)
         
          Nossa maior tristeza deve ser o fato de que o Deus vivo não é glorificado em nosso mundo. O Deus vivo é negado num ateísmo agressivo. O único Deus verdadeiro é substituído e distorcido na prática das religiões do mundo. O nosso Senhor Jesus Cristo é insultado e deturpado em algumas culturas populares. E a face de Deus revelada na bíblia é obscurecida pelo nominalismo, pelo sincretismo e pela hipocrisia cristãos.
          Amar a Deus em meio a um mundo que o rejeita e o distorce, exige um testemunho corajoso, porém humilde do nosso Deus; uma defesa enérgica, porém graciosa da verdade do evangelho de Cristo, o Filho de Deus; e confiança piedosa na obra de convencimento do Espírito Santo.
          Nós nos comprometemos com tal testemunho, pois se declaramos que amamos a Deus, devemos partilhar a primazia de Deus, qual seja, que o Seu nome e a Sua Palavra sejam exaltados acima de todas as coisas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011 – 2015) - Parte 3.

Partir de Jesus Cristo

4. Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir d’Ele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. Nisto se manifesta nosso discipulado missionário: contemplamos Jesus Cristo presente e atuante em meio à realidade, à Sua luz a compreendemos e com ela nos relacionamos, no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir, sejam reflexos do seguimento, cada vez mais fiel, ao Senhor Jesus. Não há, pois, como executar planejamentos pastorais sem antes pararmos e nos colocarmos diante de Jesus Cristo. Em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos convocados a responder, antes de tudo, a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? (cf. Mc 8,27-29). O que significa acolhê-lo, segui-lo e anunciá-lo? O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração (cf. Lc 24,32), leva-nos a tudo deixar (cf. Lc 5,8-11) e, mesmo diante das nossas limitações e vicissitudes, afirmar um incondicional amor a Ele (cf. Jo 21,9-17)?
A paixão por Jesus Cristo leva ao arrependimento, à contrição (cf. Lc 24,47; cf. At 2,36ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida? O que significa para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?

5. A Conferência de Aparecida, marco referencial para a Igreja na América Latina e no Caribe, na esteira do cinquentenário de abertura do Concílio Vaticano II (1962), nos convida a olhar com atenção para Aquele que, sendo rico, se fez pobre para a todos enriquecer (cf. 2Cor 8,9). O discípulo missionário, ao contemplar Jesus Cristo descobre o Verbo que arma sua tenda entre nós, o Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade (cf. Jo 1,14); aquele que, sendo de condição divina, não se fecha em si mesmo, mas se esvazia até a morte e morte de cruz (cf. Fl 2,5ss) e, à diferença das aves do céu e das raposas, não tem sequer onde reclinar a cabeça (Mt 8,20). Ele sempre precisa ir a outros locais (Lc 4,43) para anunciar o Reino, a graça, a justiça e a reconciliação. Ele se preocupa com as ovelhas que não fazem parte do rebanho (Jo 10,16), mesmo que seja uma única ovelha perdida, sofrida (Lc 15,4-7), para reanimá-las diante da dor e da desesperança (Lc 24,13-35). É este mesmo Jesus que virá, um dia, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos (Mt 25,31-46).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Leitura Anual da Bíblia - Período de 25 a 30 de novembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


          Corpo de Cristo,

          Além da leitura do Novo Testamento, disponibilizamos também um roteiro para a leitura anual de toda a Bíblia.
          É uma maravilha, pois também consideramos importante a leitura do Antigo Testamento para a compreensão da Palavra do Senhor como um todo.
          Muitos acham que o Antigo Testamento deve ser descartado, mas cremos que nele encontramos muitos ensinamentos válidos para os dias de hoje, com o devido entendimento e sabedoria. Muitas doutrinas pecam em viver nos dias de hoje aquilo que era válido para aqueles que viviam naquele tempo, sendo tais jugos quebrados pela vinda, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
          Não perca sua motivação nessa leitura!
          A parcela lida a cada dia parece ser pequena em relação a todo o conteúdo bíblico, mas com o tempo você perceberá a sua evolução e verá que a leitura de toda a Bíblia não é uma tarefa impossível.
            Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          Aconselhamos a orar antes de ler a Palavra, e manter-se em oração durante todo o ano, pois assim o Espírito Santo irá lhe revelar mistérios ocultos nas letras.
                   

          Mês de novembro de 2011:
                       

Dia 25 -
1 Pedro 4
; Salmos 138 e 139
; Jeremias 39, 40 e 41
Dia 26 -
2 Pedro 1, 2 e 3

; Jeremias 42 e 43
Dia 27 -
Gálatas 1
; Salmos 140
; Jeremias 44, 45 e 46
Dia 28 -
Gálatas 2
; Salmos 141 e 142
; Jeremias 47 e 48
Dia 29 -

; Salmos 143
; Jeremias 49 e 50
Dia 30 -
Gálatas 3
; Salmos 144
; Jeremias 51


       Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 01jan a 31dez de 2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 365
Dias cumpridos: 334
Dias a cumprir: 31

Quantidade de versículos: 31.103
Versículos lidos: 28.642
Versículos a serem lidos: 2.461

Média de 86 versículos ao dia
Porcentagem lida da Bíblia: 92%

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

Leitura do Novo Testamento - Período de 25 a 30 de novembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


Corpo de Cristo,

          Continuando a leitura do Novo Testamento, terminamos a leitura dos evangelhos, procurando manter a ordem cronológica dos acontecimentos, desde a anunciação da vinda do nosso Senhor Jesus até a Sua crucificação e ascensão aos Céus.
Para isso, iniciamos a leitura no dia 19 de dezembro de 2010, próximo ao Natal, e, pela nossa programação, terminamos no dia 6 de junho de 2011.
Desde então, entramos numa segunda fase, iniciando com o livro de Atos dos Apóstolos, seguindo com as Epístolas, até chegar em dezembro de 2011 no livro das Revelações, o Apocalipse.
Com a leitura dos Evangelhos, seguimos os passos do Senhor Jesus aqui na Terra, ensinando e curando; passamos pela sua crucificação, morte, ressurreição e ascensão aos céus. Passeamos pelo Livro de Atos dos Apóstolos, vivenciando a propagação dos ensinos do Filho de Deus, e pela Epístola de Paulo aos Romanos, considerada a maior, mais rica e mais abrangente declaração da parte de Paulo sobre o evangelho.
Passamos pela Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, onde são tratados alguns problemas relacionados à igreja e pela Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, repleta de expressões de emoção profunda, trasmitidas por Paulo, para exortação e encorajamento frente às adversidades sofridas pela Igreja em Corinto.
Lemos a Epístola de Paulo aos Gálatas, caracterizada como uma sentinela da verdade de que a salvação é uma dádiva da graça de Deus, que não é ganha, nem é merecida, mas recebida somente pela fé.
Terminamos a Epístola de Paulo aos Efésios, cujo foco é o mistério da igreja, uma comunidade onde o poder de Deus de reconciliar as pessoas a si próprio é experimentado e compartilhado através de relacionamentos transformados.
No mês de outubro, fechamos com a leitura das Epístolas de Paulo aos Filipenses e aos Colossenses, nas quais o apóstolo trata de diversas questões voltadas aos sofrimentos por amor a Cristo e de voltar-se somente a Ele, em abandono a doutrinas erradas que surgiam no seio da igreja.
Iniciamos novembro com as Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses, uma rica fonte de ensinamentos sobre os últimos dias, ao destacar o juízo vindouro, e seguimos com as Epístolas de Paulo a Timóteo, a Tito e a Filemon, que destacam as qualificações daqueles que almejam o trabalho ministerial.
Fechamos, então, o mês de novembro com a epístola de Paulos aos Hebreus que é usada como um argumento final em defesa do Cristianismo. Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se freqüentemente ao testemunho, o escritor define que Jesus Cristo é o filho de Deus e digno da nossa fé; compara e contrasta Jesus com toda história do Velho Testamento; e argumenta que Jesus é o clímax de todas as coisas do passado.
Não perca sua motivação!
Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          
         Mês de novembro de 2011:
         Tema: Epístolas de Paulo a Timóteo


Dia 25 -
Hebreus 1, 2 e 3
Dia 26 -
Hebreus 4, 5 e 6
Dia 27  -
Hebreus 7, 8 e 9
Dia 28  -
Hebreus 10
Dia 29 -
Hebreus 11
Dia 30 -
Hebreus 12 e 13


Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura (de Atos dos Apóstolos até Apcalipse): de 07jun a 31dez2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 208
Dias cumpridos: 177
Dias a cumprir: 31
Quantidade de versículos: 4.178
Versículos lidos: 3.334
Versículos a serem lidos: 844
Média de 19 versículos ao dia.
Cumpridos 80% de nossa meta.

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

domingo, 20 de novembro de 2011

Compromisso da Cidade do Cabo - Parte 2.

Prâmbulo

          Como membros da Igreja de Jesus Cristo em todo o mundo, afirmamos com alegria nosso compromisso com o Deus vivo e com seus propósitos de salvação através do Senhor Jesus Cristo. Por ele, renovamos nosso compromisso com a visão e os objetivos do Movimento Lausanne.
          Esta afirmação significa duas coisas:
          Em primeiro lugar, mantemos nosso compromisso com a tarefa de testemunhar a todo o mundo sobre Jesus e todos os seus ensinamentos. O primeiro Congresso Lausanne (1974) foi convocado para a tarefa da evangelização mundial. Entre suas maiores contribuições para a Igreja mundial estão: (i) O Pacto de Lausanne; (ii) uma nova consciência do número de povos não alcançados; e (iii) uma nova percepção da natureza holística do evangelho bíblico e da missão cristã. O segundo Congresso Lausanne, em Manila (1989), deu origem a mais de 300 parcerias estratégicas na evangelização mundial, muitas, inclusive, envolveram cooperação entre nações de todas as partes do globo.
          E em segundo lugar, mantemos nosso compromisso com os principais documentos do Movimento – O Pacto de Lausanne(1974) e o Manifesto de Manila (1989). Estes documentos exprimem claramente as verdades fundamentais do evangelho bíblico e aplicam essas verdades à nossa missão prática por meios que continuam relevantes e desafiadores. Confessamos que não temos sido fiéis aos compromissos assumidos nos referidos documentos. Mas nós os reafirmamos e os apoiamos, à medida que procuramos discernir como devemos expressar e aplicar a verdade eterna do evangelho neste mundo, nossa própria geração, que está em constante mudança.

As realidades da mudança

          Praticamente todas as coisas relacionadas ao modo como vivemos, pensamos ou nos relacionamos uns com os outros estão se transformando a um ritmo acelerado. Para o bem ou para o mal, sentimos o impacto da globalização, da revolução digital e da mudança no equilíbrio do poder econômico e político no mundo. Alguns fatos que enfrentamos nos trazem tristeza e ansiedade – a pobreza global, a guerra, os conflitos étnicos, as doenças, as crises ecológicas e as mudanças climáticas. Mas uma mudança importante no mundo de hoje é motivo de alegria – o crescimento da Igreja global de Cristo.
          Prova disso é o fato do Terceiro Congresso Lausanne ter sido realizado na África. Pelo menos dois terços dos cristãos de todo o mundo hoje vivem no sul e no leste global. A realização do nosso Congresso na Cidade do Cabo refletiu a enorme mudança do cristianismo no mundo, neste século, desde a Conferência Missionária de Edimburgo, em 1910.
          Estamos felizes com o crescimento espantoso da Igreja na África e nos alegramos por ter nossos irmãos e irmãs africanos como anfitriões deste Congresso. Ao mesmo tempo, não poderíamos ter nos reunido na África do Sul sem a lembrança dos anos de sofrimento sob o regime apartheid. Assim, damos graças pelo progresso do evangelho e pela justiça soberana de Deus operante na história contemporânea, embora ainda lutemos com o atual legado do mal e da injustiça. Este é o duplo testemunho da Igreja e o seu papel em todo o lugar.
          Devemos responder às realidades da nossa própria geração através da missão cristã. Também devemos aprender com esta associação entre sabedoria e erro e entre conquista e fracasso, que herdamos das gerações passadas. Honramos e lamentamos o passado e nos envolvemos com o futuro, em nome do Deus que tem toda a história em suas mãos.

Realidades Inalteradas

          Em um mundo que trabalha para reinventar-se a um ritmo sempre acelerado, algumas coisas permanecem as mesmas. Estas verdades tão importantes fornecem o raciocínio bíblico para o nosso engajamento missionário.
          • Os seres humanos estão perdidos. A condição humana subjacente continua sendo a que a Bíblia descreve: estamos em pecado e rebelião, sob o justo juízo de Deus e, sem Cristo, não há esperança para nós.
          • O evangelho é a boa nova. O evangelho não é um conceito que precisa de ideias novas, mas uma história que precisa ser contada de maneira renovada. É a história inalterada do que Deus fez para salvar o mundo, acima de tudo, nos eventos históricos da vida, morte, ressurreição e reinado de Jesus Cristo. Em Cristo há esperança.
          • A missão da Igreja continua. A missão da igreja continua até os confins da terra e até o fim do mundo. Chegará o dia em que os reinos do mundo se tornarão o reino do nosso Deus e do seu Cristo e Deus habitará com sua humanidade redimida na nova criação. Até esse dia, a participação da Igreja na missão de Deus continua, em feliz urgência, e com novas e emocionantes oportunidades em todas as gerações, inclusive a nossa.

A paixão do nosso amor

          Esta Declaração é construída na linguagem do amor. O amor é a linguagem da aliança. As alianças bíblicas, antiga e nova, são a expressão do amor e da graça redentora de Deus alcançando a humanidade perdida e a criação deteriorada. Em troca, essas alianças pedem o nosso amor. O nosso amor se manifesta na confiança, na obediência e no compromisso apaixonado com o Senhor da nossa aliança. O Pacto de Lausanne definiu a evangelização como “toda a Igreja levando todo o evangelho para o mundo todo”. Esta ainda é nossa paixão.
          Por isso renovamos esta aliança afirmando mais uma vez:
          • Nosso amor por todo o evangelho, como a boa nova gloriosa de Deus em Cristo, para cada dimensão de sua criação, pois tudo foi destruído pelo pecado e pelo mal;
          • Nosso amor por toda a Igreja, como povo de Deus, redimido por Cristo, reunido de todas as nações da terra e de todas as eras da história, para partilhar a missão de Deus no presente e glorificá-lo para sempre no porvir;
          • Nosso amor por todo o mundo, tão distante de Deus, mas tão próximo do seu coração, o mundo que Deus tanto amou, a ponto de dar Seu único Filho para sua salvação.
          • Tomados por esse amor tríplice, nós renovamos nosso compromisso de ser a Igreja em sua plenitude, de crer, obedecer e compartilhar todo o evangelho e de fazer discípulos de todas as nações.

Fonte: www.lausanne.org

sábado, 19 de novembro de 2011

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011 – 2015) - Parte 2.

Introdução

          1. Fiel a Jesus Cristo, o Verbo de Deus, missionário do Pai (Jo 5,37; Jo 20,21), que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14), a Igreja no Brasil, ao mesmo tempo em que escuta e acolhe a voz do Espírito Santo, reafirma a importância de conhecer a realidade e de traçar metas específicas para a ação evangelizadora à luz da Sagrada Escritura e da Tradição.2 Desde o Plano de Emergência,3 a Igreja no Brasil não interrompeu o rico processo de planejamento pastoral, elaborando diretrizes e planos, tendo em vista corresponder melhor à ação do Espírito numa realidade em constante transformação. Deseja, mais uma vez, contemplar o cotidiano do povo brasileiro, notadamente dos mais sofridos, voltar às fontes da fé e indicar caminhos a serem trilhados.

          2. Diretrizes são rumos que indicam o caminho a seguir, abordando aspectos prioritários da ação evangelizadora, princípios norteadores e urgências irrenunciáveis. Os planos de pastoral das Igrejas Particulares percorrem um roteiro específico, contendo estudo e iluminação da realidade à luz da fé, objetivos, critérios e meios para sua concretização na própria realidade. Realizar planos é uma tarefa que cabe às Comissões Pastorais e às Igrejas Particulares, com suas paróquias, comunidades, organismos, movimentos leigos, institutos de vida consagrada, em suma, todos os agentes de pastoral. Na interação entre as diretrizes e os planos, o objetivo geral é assumido por todos os Bispos do Brasil, em suas Igrejas Particulares, preservando-se a unidade e a diversidade.

          3. A Igreja no Brasil, iluminada pela Conferência de Aparecida e celebrando o cinquentenário do Concílio Vaticano II, louva e bendiz o Deus da Vida, do Amor e da Paz, pela tradição em planejar a ação evangelizadora. Ergue um canto de louvor por todas as pessoas que, nas mais diversas formas de viver a fé, levam adiante o anúncio do Reino de Deus, concretizando os planejamentos e suscitando novas propostas, algumas vezes, na satisfação de vê-las realizadas, outras, no martírio que decorre da fidelidade ao Evangelho.
          Louva a Deus pela Palavra anunciada, a Eucaristia celebrada, a solidariedade concretizada, a vida defendida, o amor compartilhado, a unidade fortalecida e a fraternidade testemunhada. Eleva um canto de gratidão pelas inúmeras e diversificadas formas de viver a dimensão comunitária, sem as quais planejamento algum pode se concretizar. Curva-se perante o Deus de Misericórdia, pedindo perdão por fraquezas, infidelidades e pecados de seus membros e implorando forças para viver, sempre mais intensamente, o discipulado missionário que decorre do encontro com Jesus Cristo, alimentado pela Palavra de Deus e pelos Sacramentos.
          Clama pela firmeza indispensável para superar uma concepção de fé restrita a um conjunto de práticas religiosas fragmentadas, a adesões parciais e à participação ocasional.4 Reza, enfim, para que, através destas Diretrizes e do empenho de todos, se supere o “medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas, na verdade, a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez”.5

2 Cf. VD, nn. 17, 18 e 35.
3 5ª Assembleia Geral da CNBB, de 2 a 5 de abril de 1962; cf. Documento da CNBB 76.
4 Cf. DAp, n. 12.
5 DAp, n. 12, citando: RATZINGER, J. Situação atual da fé e da teologia. Conferência pronunciada no Encontro de Presidentes de Comissões Episcopais da América Latina para a Doutrina da fé, celebrado em Guadalajara, México, 1996. Publicado em L’Osservatore Romano, em 1º de novembro de 1996.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Devocional Joyce Meyer.

          "...ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja como terra árida, exausta, sem água. Assim eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; meus lábios te louvam." (Salmos 63.1-3)
          Vemos na Bíblia que existiam pessoas que eram chamadas de atiradores pois eram as pessoas que se defendiam contra o inimigo usando estilingue (funda) para lançar pedras e sujeira nos lagos dos inimigos, contaminando a fonte de água que eles possuíam (ler Reis 3:25). Todos nós conhecemos pessoas que lançam acusações, julgamentos, críticas e encontram falhas nos outros.

          Nós certamente não gostaríamos de ter atiradores em nossa vida, e também não queremos nos tornar um atirador.
          Não seja um atirador que contamina sua própria fé ou a fé daqueles que estão ao seu redor. Passe um tempo com o Senhor e você irá se abastecer com "água viva" (ler João 7.38). Você será edificado e se tornará uma fonte de encorajamento para outros durante todo o dia.
      

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Leitura Anual da Bíblia - Período de 15 a 21 de novembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


          Corpo de Cristo,

          Além da leitura do Novo Testamento, disponibilizamos também um roteiro para a leitura anual de toda a Bíblia.
          É uma maravilha, pois também consideramos importante a leitura do Antigo Testamento para a compreensão da Palavra do Senhor como um todo.
          Muitos acham que o Antigo Testamento deve ser descartado, mas cremos que nele encontramos muitos ensinamentos válidos para os dias de hoje, com o devido entendimento e sabedoria. Muitas doutrinas pecam em viver nos dias de hoje aquilo que era válido para aqueles que viviam naquele tempo, sendo tais jugos quebrados pela vinda, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
          Não perca sua motivação nessa leitura!
          A parcela lida a cada dia parece ser pequena em relação a todo o conteúdo bíblico, mas com o tempo você perceberá a sua evolução e verá que a leitura de toda a Bíblia não é uma tarefa impossível.
            Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          Aconselhamos a orar antes de ler a Palavra, e manter-se em oração durante todo o ano, pois assim o Espírito Santo irá lhe revelar mistérios ocultos nas letras.
                   

          Mês de novembro de 2011:
                       

Dia 15 -
Tiago 3
; Salmos 131
; Jeremias 25 e 26
Dia 16 -
Tiago 4
; Salmos 132
; Jeremias 27 e 28
Dia 17 -
Tiago 5
; Salmos 133
; Jeremias 29 e 30
Dia 18 -
1 Pedro 1
; Salmos 134
; Jeremias 31 e 32
Dia 19 -
1 Pedro 2
; Salmos 135
; Jeremias 33 e 34
Dia 20 -
1 Pedro 3
; Salmos 136
; Jeremias 35 e 36
Dia 21 -
1 Pedro 4
; Salmos 137
; Jeremias 37 e 38


       Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 01jan a 31dez de 2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 365
Dias cumpridos: 325
Dias a cumprir: 40

Quantidade de versículos: 31.103
Versículos lidos: 28.051
Versículos a serem lidos: 3.052

Média de 86 versículos ao dia
Porcentagem lida da Bíblia: 90%

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

Leitura do Novo Testamento - Período de 15 a 21 de novembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


Corpo de Cristo,

          Continuando a leitura do Novo Testamento, terminamos a leitura dos evangelhos, procurando manter a ordem cronológica dos acontecimentos, desde a anunciação da vinda do nosso Senhor Jesus até a Sua crucificação e ascensão aos Céus.
Para isso, iniciamos a leitura no dia 19 de dezembro de 2010, próximo ao Natal, e, pela nossa programação, terminamos no dia 6 de junho de 2011.
Desde então, entramos numa segunda fase, iniciando com o livro de Atos dos Apóstolos, seguindo com as Epístolas, até chegar em dezembro de 2011 no livro das Revelações, o Apocalipse.
Com a leitura dos Evangelhos, seguimos os passos do Senhor Jesus aqui na Terra, ensinando e curando; passamos pela sua crucificação, morte, ressurreição e ascensão aos céus. Passeamos pelo Livro de Atos dos Apóstolos, vivenciando a propagação dos ensinos do Filho de Deus, e pela Epístola de Paulo aos Romanos, considerada a maior, mais rica e mais abrangente declaração da parte de Paulo sobre o evangelho.
Passamos pela Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, onde são tratados alguns problemas relacionados à igreja e pela Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, repleta de expressões de emoção profunda, trasmitidas por Paulo, para exortação e encorajamento frente às adversidades sofridas pela Igreja em Corinto.
Lemos a Epístola de Paulo aos Gálatas, caracterizada como uma sentinela da verdade de que a salvação é uma dádiva da graça de Deus, que não é ganha, nem é merecida, mas recebida somente pela fé.
Terminamos a Epístola de Paulo aos Efésios, cujo foco é o mistério da igreja, uma comunidade onde o poder de Deus de reconciliar as pessoas a si próprio é experimentado e compartilhado através de relacionamentos transformados.
No mês de outubro, fechamos com a leitura das Epístolas de Paulo aos Filipenses e aos Colossenses, nas quais o apóstolo trata de diversas questões voltadas aos sofrimentos por amor a Cristo e de voltar-se somente a Ele, em abandono a doutrinas erradas que surgiam no seio da igreja.
Iniciamos novembro com as Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses, uma rica fonte de ensinamentos sobre os últimos dias, ao destacar o juízo vindouro, e seguimos agora com as Epístolas de Paulo a Timóteo, a Tito e a Filemon, que destacam as qualificações daqueles que almejam o trabalho ministerial.
Não perca sua motivação!
Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          
         Mês de novembro de 2011:
         Tema: Epístolas de Paulo a Timóteo


Dia 15 -
2 Timóteo 2
Dia 16 -
2 Timóteo 3
Dia 17  -
2 Timóteo 4
Dia 18  -
Tito 1
Dia 19 -
Tito 2
Dia 20 -
Tito 3
Dia 21 -
Filemon


Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura (de Atos dos Apóstolos até Apcalipse): de 07jun a 31dez2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 208
Dias cumpridos: 168
Dias a cumprir: 40
Quantidade de versículos: 4.178
Versículos lidos: 3.031
Versículos a serem lidos: 1.147
Média de 18 versículos ao dia.
Cumpridos 73% de nossa meta.

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.