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sábado, 5 de novembro de 2011

É preciso haver mais planejamento para famílias, diz ONU.

(Notícia de 27 de outubro de 2011)

Entidade lançou relatório a cinco dias de a população do mundo atingir o patamar simbólico de 7 bilhões

Segundo o documento, há hoje cerca de 215 milhões de mulheres que não têm acesso a métodos contraceptivos

ANTONIO GOIS
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

          A cinco dias de a população mundial atingir a marca de 7 bilhões pelas estimativas da ONU, o Fundo de População das Nações Unidas divulgou ontem relatório cobrando maior esforço dos governos para garantir o direito ao planejamento familiar às populações em países em desenvolvimento.
          A entidade estima que, hoje, 215 milhões de mulheres casadas e em idade reprodutiva nesses países, ou 11% do total, não estejam usando, apesar de desejarem, métodos contraceptivos.
A situação é mais grave na África, especialmente na região subsaariana, onde a proporção de mulheres nessa situação chega a 25%, percentual que ficou praticamente estável ao longo de toda a década passada.
          Não por acaso, é justamente na África onde se verificam hoje as maiores taxas de fecundidade do mundo.
          A média do continente é de 4,4 filhos por mulher, mas em alguns países chega a 7. Na Europa, essa taxa é de 1,6, abaixo do patamar considerado de mera reposição populacional: 2,1.
          Para a ONU, entre as Metas do Milênio -conjunto de objetivos acordados por todos os países para melhorar a qualidade de vida de suas populações-, essa é uma das mais negligenciadas.
          Prova disso é que a assistência internacional para o planejamento familiar estagnou em US$ 400 milhões ao ano no mundo. Em 2002, esse montante chegou a US$ 700 milhões.
          "Quando o direito das famílias ao planejamento familiar é respeitado, as populações, livres de qualquer tipo de coerção de governos, naturalmente evoluem para taxas de estabilização a partir de suas próprias escolhas, resultando em sociedades mais prósperas", afirmou ontem o representante do Fundo de População no Brasil, Harold Robinson, ao lançar o relatório na Universidade Federal de Minas Gerais.
          Apesar de cobrar mais ação dos governos para reduzir a fecundidade em áreas onde ela está muito alta, o relatório argumenta que o tamanho da população, em si, não é um problema.

VIDA DIGNA
          Segundo a ONU, nos últimos 60 anos, apesar de a população mundial ter mais que dobrado (passando de 2,5 bilhões a 7 bilhões), a expectativa de vida aumentou em mais de 20 anos, passando de 48 para 69 ao nascer.
          "O mundo é capaz de alimentar e dar vida digna a 7 bilhões de pessoas, mas só se as decisões tomadas forem corretas e os direitos individuais, respeitados", afirmou Robinson.
          O representante do fundo no Brasil destacou ainda que, do ponto de vista do impacto ambiental de cada habitante no planeta, é o padrão de consumo, e não o número de habitantes, que mais coloca em risco a sustentabilidade do planeta.


PS: Há solução para alimentar todo esse povo. E essa resposta está na Bíblia. Leia a história de José, no Egito, que está no Capítulo 41 do Livro de Gênesis. A criação de um dízimo, quinto ou quota a serem fornecidos pelos países produtores de alimentos, a fim de alimentar aqueles que não produzem em quantidade suficiente. É claro que esta solução é imediatista, a ser complementada com ajuda de assistência técnica para o início de uma produção própria.

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