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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A mudança é inevitável,

Por: Shirla Lacerda
A princípio a mudança não é algo confortável. Naturalmente falando todos nós já passamos ou passaremos por mudanças. Seja desde o nascimento ou até a fase adulta, passaremos por mudanças radicais. A mudança é inevitável. Quando se trata de mudança no reino espiritual, não é diferente.
Precisamos estar abertos para mudar, mesmo sabendo que ela trará em nós certo desconforto, mas a mudança é necessária por que ela representa em muitos casos, nosso próprio crescimento.
A primeira mudança que precisa acontecer em nós é mudança de mentalidade. Neste texto abaixo a palavra arrepender no grego é metanoeo que significa mudar a mente, pensar diferente.
“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei- vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mateus 4:17   
Ou seja, para entrarmos no reino de Deus nós precisamos mudar! E a mudança começa primeiramente no nosso espírito com a nossa forma de pensar.
Mas Deus quer ver mudança em muitas outras áreas da nossa vida. Nós precisamos mudar a forma de pensar a respeito da Igreja, a respeito de nós mesmos e das pessoas, a respeito de Deus, a respeito dos nossos irmãos em Cristo e a respeito de tantas outras áreas não citadas. Essa mudança só pode acontecer completamente quando renovamos a nossa mente com a Palavra de Deus em todas as áreas da nossa vida.
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.” Josué 1:8
Meditar na Palavra de Deus constantemente é uma forma de nos abrirmos para as mudanças que Deus quer fazer em nossa vida. Meditar na Palavra deve ser um exercício diário, Deus disse a Josué: “medita no livro da lei dia e noite”. Uma vez que meditarmos na Palavra de Deus dia e noite, teremos o cuidado de fazer tudo conforme está escrito e o nosso caminho prosperará e seremos bem-sucedidos.
“Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” Tiago 1:25
Eu diria que a prosperidade e o sucesso vêm para aqueles que são constantes e abertos à mudança que a Palavra de Deus quer proporcionar, porque a Palavra de Deus muda a forma como pensamos. Precisamos considerar a Palavra de Deus atentamente e perseverar Nela.
Quanto mais alto pensarmos,mais alto Deus poderá fazer em nós e através de nós:
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”, Efésios 3:20
Abrace a mudança, tenha uma atitude positiva sobre ela.  O tempo de mudança chegou!
Até breve!
Fonte: http://verbodavida.org.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Gastos com saúde privada levam 11 milhões de africanos por ano de volta à pobreza.

Despesas privadas com saúde mais do duplicaram de 1995 para 2014, ano em que apenas quatro países africanos destinaram 15% do orçamento estatal para serviços médicos. Proporção era meta acordada regionalmente. Banco Mundial e parceiros vão investir 24 bilhões na África pelos próximos cinco anos para impulsionar cobertura universal do atendimento.

Lorenzo tem três anos e vive com HIV em Maláui, na África Ocidental. Foto: UNICEF / Schermbrucker
Lorenzo tem três anos e vive com HIV em Maláui, na África Ocidental. Foto: UNICEF/Schermbrucker

     Por ano, cerca de 11 milhões de africanos retornam a situações de pobreza devido a despesas de saúde elevadas que são pagas com recursos dos próprios indivíduos. O alerta é do Banco Mundial, que se comprometeu na última sexta-feira (26) a investir 24 bilhões na África pelos próximos cinco anos.
     O montante será disponibilizado por uma parceria com o Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária e outros organismos para ajudar o continente a alcançar a cobertura universal de saúde.
     O anúncio da verba veio acompanhado da publicação de um levantamento sobre os desafios que Estados da África terão de enfrentar para promover o bem-estar de todos os seus cidadãos.
     Dados coletados pelo governo do Japão, Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo Global revelam que a despesa total do continente africano com cuidados médios aumentou rapidamente ao longo das duas últimas décadas.
     No entanto, o crescimento foi fruto sobretudo dos chamados pagamentos internos - gastos das próprias famílias com serviços de saúde -, que passaram de 15 dólares per capita em 1995 para 38 dólares em 2014. A conjuntura tem levado africanos a passar por dificuldades econômicas severas.

Jovem vivendo com HIV recebe tratamento antirretroviral na Costa do Marfim. Foto: UNICEF / Olivier Asselin
     Jovem vivendo com HIV recebe tratamento antirretroviral na Costa do Marfim. Foto: UNICEF/Olivier

     Em contrapartida, gastos públicos com saúde baixaram pela metade nos países da África. Em 2014, apenas quatro nações cumpriram a meta de Abuja - destinar 15% do orçamento estatal para serviços de saúde. A falta de investimento reflete na escassez de profissionais e produtos farmacêuticos.
     Outro componente do orçamento para saúde, a assistência internacional para o desenvolvimento teve aproximadamente metade dos seus recursos destinada ao combate ao HIV/Aids nos últimos 20 anos. Apesar de fundamental, a luta contra a epidemia não exclui a necessidade de lidar com outros riscos à saúde, como insegurança alimentar e mortalidade infantil causada por doenças como a malária.
     "Os países africanos podem tornar-se competitivos na economia global, fazendo diversos investimentos estratégicos, incluindo investir mais nas suas populações, o seu recurso mais valioso", afirmou o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, durante conferência em Tóquio, onde foi firmado o compromisso da agência para ampliar iniciativas de saúde na África.
     
Áreas Prioritárias

     Cerca de 15 bilhões serão liberados pelo órgão financeiro para áreas como nutrição, desenvolvimento na primeira infância e preparação para pandemias. Entre as áreas prioritárias, estão a prevenção e respostas a crises, bem como o fortalecimento do setor privado.
     Já o Fundo Global vai injetar 6 bilhões no tratamento e prevenção de HIV, tuberculose e malária, além de 3 bilhões em recursos para contratação de pessoal, sistemas de abastecimento e pesquisas estatísticas de saúde.
     "Em 2014, os países africanos gastaram cerca de 126 bilhões de dólares vindos de recursos domésticos com saúde; a OMS estima que uma quantidade adicional de 65 a 115 bilhões, em financiamentos internos pode ser mobilizada anualmente pelos próximos dez anos", disse a chefe da agência de saúde, Margaret Chan, também presente no evento.

Fonte: https://nacoesunidas.org