Visitantes:

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Evangélicos sem espetáculo.

Terça-feira, Agosto 09, 2011

Nicholas D. Kristof, The New York Times - O Estado de S.Paulo

          Nesta época de polarizações, poucas palavras provocam tanta aversão nos ambientes liberais quanto "cristão evangélico".
          Em parte, isto se explica porque, nos últimos 25 anos, os evangélicos foram associados a personagens rabugentos e fanfarrões. Quando os reverendos Jerry Falwell e Pat Robertson debateram na televisão se os ataques de 11 de Setembro foram uma punição de Deus contra as feministas, os gays e os secularistas, Deus deveria tê-los processado por difamação.
          Anteriormente, Falwell defendera que a aids é "o julgamento de Deus sobre a promiscuidade". Esta presunção religiosa permitiu que o vírus da aids se espalhasse, constituindo uma imoralidade maior do que tudo o que poderia acontecer nas saunas gays.
          Em parte, por causa desta postura bem-pensante, todo o movimento evangélico frequentemente foi condenado pelos progressistas como reacionário, míope, irracional e até mesmo imoral.
          Entretanto, esse menosprezo casual é profundamente injusto, se considerarmos o movimento como um todo. Ele reflete um tipo de intolerância às avessas, às vezes um fanatismo às avessas, dirigido contra dezenas de milhões de pessoas que na realidade se envolveram cada vez mais na luta contra a pobreza e na defesa da justiça global.
          Essa linha compassiva da corrente evangélica foi dotada de bases extremamente sólidas pelo reverendo John Stott, um moderado estudioso inglês que influiu de maneira muito mais importante no cristianismo do que astros da mídia como Robertson ou Falwell. Stott, que morreu há alguns dias aos 90 anos, foi incluído na lista das cem pessoas mais influentes do globo da revista Time. Em termos de estatura, às vezes foi considerado o equivalente do papa entre os evangélicos de todo o mundo.
Stott não pregou acenando com a ameaça das penas do inferno numa rede cristã de televisão. Ele foi um humilde estudioso cujos 50 livros aconselham os cristãos a emular a vida de Jesus - principalmente sua preocupação com os pobres e os oprimidos - e a se opor a mazelas sociais como a opressão racial e a poluição ambiental.
          "Os bons samaritanos sempre serão necessários para socorrer os que foram assaltados e roubados; entretanto, seria melhor acabar com os bandoleiros na estrada de Jerusalém a Jericó", escreveu Stott em seu livro A Cruz de Cristo. "Por isso, a filantropia cristã em termos de alívio e ajuda é necessária, mas muito melhor seria um aprimoramento a longo prazo, e nós não podemos fugir da nossa responsabilidade política e da necessidade de participar da transformação das estruturas que inibem este aprimoramento. Os cristãos não podem olhar com tranquilidade as injustiças que arruínam o mundo de Deus e degradam suas criaturas".
          Stott deu exemplos das injustiças contra as quais os cristãos precisam lutar: "os traumas da pobreza e do desemprego", "a opressão das mulheres", e na educação, "a negação de iguais oportunidades a todos".
          Para muitos evangélicos que sempre se retraíam quando um "televangélico" ganhava as manchetes, Stott era um guru intelectual e uma inspiração. Richard Cizik, presidente da Nova Igreja Evangélica Parceria para o Bem Comum, que trabalhou heroicamente para combater desde o genocídio até a mudança climática, me disse: "Contra a charlatanice e a irracionalidade no nosso movimento, Stott permitiu afirmar que você é "evangélico" e não deve se arrepender".
          O reverendo Jim Wallis, diretor de uma organização cristã chamada Sojourners (Os visitantes), que trabalha em prol da justiça social, acrescentou: "John Stott foi o primeiro líder evangélico importante que defendeu o nosso trabalho na Sojourners". Stott, que foi um aluno brilhante em Cambridge, também ressaltou que a fé e o intelecto não precisam ser conflitantes.
          Há muitos séculos, o estudo profundo da religião era extraordinariamente exigente e rigoroso; por outro lado, qualquer um podia declarar-se cientista e passar a exercer a alquimia, por exemplo. Hoje, é o contrário. Um título de doutor em química exige uma formação rigorosa, enquanto um pregador pode explicar a Bíblia pela televisão sem dominar o hebraico ou o grego - ou mesmo sem mostrar interesse pelas nuances dos textos originais.
          Os que se denominam líderes evangélicos revelam-se hipócritas, transformando Jesus em lucro em lugar de emulá-lo. Alguns parecem inclusive homofóbicos, e muitos que se declaram "a favor da vida" parecem pouco preocupados com a vida humana depois que ela sai do útero. São os pregadores que aparecem nas manchetes e são menosprezados.
          Escrevendo sobre a pobreza, as doenças e a opressão, encontrei outros ainda. Os evangélicos estão desproporcionalmente dispostos a doar o dízimo do que ganham a obras de caridade, em geral ligadas à igreja. O mais importante é que se procuramos nas linhas de frente, nos EUA ou no exterior, nas batalhas contra a fome, a malária, as violações nas prisões, a fístula obstétrica, o tráfico de pessoas ou o genocídio, alguns dos mais corajosos que encontramos são cristãos evangélicos (ou católicos conservadores, que a eles se assemelham de muitas maneiras) que vivem verdadeiramente a sua fé.
          Não sou particularmente religioso, mas reverencio os que vi arriscando sua vida dessa maneira - e me enoja ver esta fé ridicularizada em coquetéis em Nova York.
          Por que tudo isto é importante?
          Porque tanto as pessoas religiosas quanto as seculares fazem um trabalho fantástico em questões humanitárias - mas elas frequentemente não trabalham juntas em razão das suspeitas mútuas. Se pudermos superar este "abismo divino", poderemos progredir muito mais no combate às mazelas do mundo.
          E esta seria, realmente, uma dádiva divina.

 / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Corra!...Por Carten Conlon

Diante da diversidade de igrejas e doutrinas que estão por aí, vale a pena ver este vídeo e pararmos para refletir com o que estamos fazendo com o Evangelho do nosso Senhor Jesus.
É a sua vida que está em jogo, é a vida do nosso próximo, é a vida de todos.
Não podemos nos distrair!


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Leitura do Novo Testamento - Período de 29 de agosto a 04 de setembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


Corpo de Cristo,

          Continuando a leitura do Novo Testamento, terminamos a leitura dos evangelhos, procurando manter a ordem cronológica dos acontecimentos, desde a anunciação da vinda do nosso Senhor Jesus até a Sua crucificação e ascensão aos Céus.
Para isso, iniciamos a leitura no dia 19 de dezembro de 2010, próximo ao Natal, e, pela nossa programação, terminamos no dia 6 de junho de 2011.
Desde então, entramos numa segunda fase, iniciando com o livro de Atos dos Apóstolos, seguindo com as Epístolas, até chegar em dezembro de 2011 no livro das Revelações, o Apocalipse.
Com a leitura dos Evangelhos, seguimos os passos do Senhor Jesus aqui na Terra, ensinando e curando; passamos pela sua crucificação, morte, ressurreição e ascensão aos céus. Passeamos pelo Livro de Atos dos Apóstolos, vivenciando a propagação dos ensinos do Filho de Deus, e pela Epístola de Paulo aos Romanos, considerada a maior, mais rica e mais abrangente declaração da parte de Paulo sobre o evangelho.
Estamos agora na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, onde são tratados alguns problemas relacionados à igreja.
Não perca sua motivação!
Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          
         Mês de agosto de 2011:
         Tema: Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios

Dia 29 -
1 Co 3
Dia 30 -
1 Co 4
Dia 31 -
1 Co 5


         Mês de setembro de 2011:
         Tema: Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios

Dia 01 -
1 Co 6
Dia 02 -
1 Co 7.1-24
Dia 03  -
1 Co 7.25-40
Dia 04  -
1 Co 8


Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura (de Atos dos Apóstolos até Apcalipse): de 07jun a 31dez2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 239
Dias cumpridos: 90
Dias a cumprir: 149
Quantidade de versículos: 4.178
Versículos lidos: 1.617
Versículos a serem lidos: 2.561
Média de 18 versículos ao dia.
Cumpridos 39% de nossa meta.

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

Leitura Anual da Bíblia - Período de 29 de agosto a 04 de setembro de 2011.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã


          Corpo de Cristo,

          Além da leitura do Novo Testamento, disponibilizamos também um roteiro para a leitura anual de toda a Bíblia.
          É uma maravilha, pois também consideramos importante a leitura do Antigo Testamento para a compreensão da Palavra do Senhor como um todo.
          Muitos acham que o Antigo Testamento deve ser descartado, mas cremos que nele encontramos muitos ensinamentos válidos para os dias de hoje, com o devido entendimento e sabedoria. Muitas doutrinas pecam em viver nos dias de hoje aquilo que era válido para aqueles que viviam naquele tempo, sendo tais jugos quebrados pela vinda, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
          Não perca sua motivação nessa leitura!
          A parcela lida a cada dia parece ser pequena em relação a todo o conteúdo bíblico, mas com o tempo você perceberá a sua evolução e verá que a leitura de toda a Bíblia não é uma tarefa impossível.
            Se você ainda não começou a sua leitura, escolha um dia do roteiro abaixo – melhor que seja o dia de hoje, em que você acessou o nosso blog – e siga em frente. No próximo ano, você completará o plano de leitura. Combinado, então?
          Aconselhamos a orar antes de ler a Palavra, e manter-se em oração durante todo o ano, pois assim o Espírito Santo irá lhe revelar mistérios ocultos nas letras.
                   

          Mês de agosto de 2011:

Dia 29 -
João 8.1-20
; 2 Crônicas 1 e 2
; Zacarias 14
Dia 30 -
João 8.21-47
; 2 Crônicas 3
; Malaquias 1
Dia 31 -
João 8.48-59
; 2 Crônicas 4 e 5
; Malaquias 2


          Mês de setembro de 2011:
                       
Dia 01 -
João 9.1-23
; 2 Crônicas 6
; Malaquias 3
Dia 02 -
João 9.24-41
; 2 Crônicas 7
; Malaquias 4
Dia 03 -
João 10.1-21
; 2 Crônicas 8
; Salmos 73
Dia 04 -
João 10.22-42
; 2 Crônicas 9
; Salmos 74


       Segue abaixo a Estatística da nossa leitura:

Estatística

Período de leitura: de 01jan a 31dez de 2011.
Com as leituras acima, ficaremos assim:
Quantidade de dias: 365
Dias cumpridos: 247
Dias a cumprir: 118

Quantidade de versículos: 31.103
Versículos lidos: 22.100
Versículos a serem lidos: 9.003

Média de 89 versículos ao dia
Porcentagem lida da Bíblia: 71%

Fiquem na paz do nosso Senhor Jesus.

domingo, 28 de agosto de 2011

Agnus Dei - Por um brasileirinho - Jotta A.

"Estou estupefato diante de tamanho talento. Há muito que não ouço algo com esta qualidade. Difícil não se emocionar. Que Deus o tome pelas mãos, e conduza pelas sendas do sucesso, sem permitir que seu coração de corrompa, quer pela fama, ou por ofertas que o mundo (inclusive o mundão 'gospel') possa lhe fazer. "
Comentário de Hermes C. Fernandes, do blog: http://www.hermesfernandes.com

sábado, 27 de agosto de 2011

Quem é Deus.

"Nunca é de mais relembrar quem é Jesus, ainda que seja em forma de poesia. Que bom é, a cada dia, reservar alguns momentos a sós com Ele."

Comentário de Marcelo Lemos, do blog: http://www.olharreformado.com


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cartas do Pr. Dave Roberson - Agosto de 2011.

Ministério Ana Maria Dias
Caixa Postal 254 Barueri – SP 06455-972
Fone/Fax: (11) 4191-6425 minamd.org.br

DAVE ROBERSON

Agosto – 2011
Querido Amigo,
           
            Em todos esses anos que passei orando pelos doentes, pregando o Evangelho e ensinando sobre o amor de Deus, o momento em que descobri o papel vital da oração em línguas para cumprir o chamado de Deus foi crucial. Foi a partir daí que passei a encorajar cada vez mais as pessoas a começarem, continuarem ou voltarem a ter um estilo de vida de oração.

            Veja, se você precisa de direção para a sua vida nessa semana ou ano que vem, para a sua conta no banco, ou para a economia no geral, se você passa um tempo orando em línguas consistentemente, você dá a Deus o que Ele precisa para ajudá-lo. Mas há uma coisa que você precisa lembrar na medida em que se aproxima de Deus ao tornar sua vida de oração a sua prioridade: SEU MAIOR MESTRE É O ESPÍRITO SANTO, pois é a missão dele guiá-lo a toda a verdade. Depois que todos os pregadores pregarem e todos os exortadores exortarem e todos os mestres ensinarem, o Espírito Santo continuará sendo o Único que poderá instrui-lo com sabedoria.

            Pense no que está escrito em Hebreus 8:11: E não ensinará cada um a seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Por que Deus disse isso? Porque a única forma através da qual os santos do Antigo Testamento podiam conhecer Deus era através de ordenanças, instruções e sacrifícios da Lei. Apenas quando eles entendessem tudo é que Deus se manifestava a eles. Então, eles exclamavam, “Olha! É Deus!” Na Antiga Aliança, esses santos SABIAM quem Deus era, mas não O CONHECIAM.

            Mas agora, cada um de nós, como cristãos, podemos conhecer Deus, do menor até o maior. Por quê? Porque Ele escreveu Suas leis e a Sua natureza em nosso coração quando nascemos de novo!
           
            Antes de sermos salvos, era absolutamente impossível conhecer a Deus, pois não tínhamos uma natureza capacitada para isso. Agora, cada um de nós, como filhos de Deus, podemos conhecê-Lo pessoalmente e intimamente.

            É claro que pregadores e mestres humanos são instrutores da nossa fé. Mas ninguém nessa terra pode substituir a instrução recebida diretamente do Espírito Santo. É por isso que Jesus disse o que disse em João 14 até 16 quando instruiu Seus discípulos pela última vez antes de ser levado. Nessas instruções finais, Ele enfatizou o papel do Espírito Santo, que até aquele momento habitava com eles, mas depois estaria DENTRO deles.

                        E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
                        O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
João 14:16,17
           
            Essa era a promessa da Cruz que os santos do Antigo Testamento estavam esperando – o dia em que Deus viria e tiraria a velha natureza deles, dando-lhes uma nova natureza que os libertaria do pecado. Por milhares de anos, esses santos esperaram. Eles viveram e morreram, indo para um lugar chamado “Seio de Abraão”, uma espécie de Céu para o Antigo Testamento, e continuaram esperando nas diversas dispensações até o momento da Cruz.

            Lucas 16:22 menciona brevemente esse tipo de Céu do Antigo Testamento quando diz, E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. O termo “Seio de Abraão” se refere ao lugar para onde iam todos os que morressem tendo aceitado em vida as promessas feitas a Abraão: que na semente de Abraão – que era Cristo – todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 22:18). Todos os que morreram esperando nessa promessa divina foram ao Seio de Abraão e lá ficaram até que o momento de espera acabasse.

            Então, Jesus veio à terra e completou o plano da redenção. Finalmente o dia chegou, quando Deus foi capaz de dar aos santos do Antigo Testamento uma nova natureza, libertando-os para sempre do pecado. Finalmente foi possível para eles sair das sombras e símbolos do Antigo Testamento e ir para o próprio Céu, ficando na Presença de Deus eternamente.

            Mas no nosso caso, não houve um período de espera, pois não nascemos debaixo da dispensação do Antigo Testamento; nascemos no NOVO Testamento. Não somos como os santos do Antigo Testamento, que tiveram que esperar a mudança de alianças para nascer de novo. No momento em que aceitamos a salvação, Deus nos dá uma nova natureza. E porque temos uma nova natureza, não haverá um momento de espera quando morrermos. Seremos imediatamente levados ao Céu, na própria Presença de Deus.

            Hebreus 11:39,40 fala sobre a diferença entre as duas alianças:

                        E todos estes [os santos do Antigo Testamento], tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
                        Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.

            Pense sobre essa aliança maravilhosa que temos com Deus! Vivemos na dispensação do Seu plano de redenção, quando Ele é capaz de transferir a experiência do novo nascimento aos nossos espíritos. E na criação da nossa nova natureza, Deus nos purificou tanto de nossos pecados que agora podemos receber Seu Espírito Santo. Tornamo-nos puros e sem culpa diante Dele!

            Deus enviou o Espírito Santo, com toda Sua santidade e pureza, para Se mover em nossa nova natureza. E agora que Ele mora dentro de nós, Ele se tornou o que nenhum homem pode ser para nós – o Instrutor de nossa nova natureza e o Ministro do nosso entendimento!
           
            O Espírito Santo é o nosso mestre principal em nosso andar com Deus. Depois que todos os pregadores e mestres lhe ensinarem tudo o que sabem, o Espírito Santo ainda é o Único que pode lhe dar o que nenhum homem pode. Quando você Lhe der permissão, Ele começará o Seu ministério dentro de você, guiando-o a toda a verdade, ajudando-o a superar sua carne e a renovar a sua mente, na medida em que você se conforma à imagem de Cristo. Mudanças começarão a acontecer em sua vida como você nunca sonhou!

            Então, determine-se a separar um tempo de comunhão diária com o Ministro do seu entendimento e o Instrutor da sua nova natureza. O Espírito Santo vai ensinar-lhe a crescer em Deus, e eu lhe garanto que você vai ficar maravilhado com os resultados!


          Seu colaborador,

         DAVE ROBERSON

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Seminário Nacional de Políticas Publicas de Combate às Drogas

CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE PROJETOS DE LEI DESTINADOS A COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS. (CEDROGA)


Ofício nº 143/11-Pres.
Brasília,18 de agosto de 2011.

          Apraz-me comunicar a V.Sª que esta Comissão Especial realizará Seminário Nacional de Políticas Publicas de Combate às Drogas no dia  de setembro, 5ª feira, das 09 às 18 horas, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF.
          Informo que as palestras estão fundamentadas em quatro grandes temas: Política Nacional sobre Drogas; Tratamento e Reinserção Social; Enfrentamento ao Crack; Articulação e Ações; e Redução da Oferta de Drogas e Controle de Fronteiras, conforme programação anexa.
          Assim, tenho a satisfação de convidar V.Sª para participar do Seminário Nacional, oportunidade em que conto com seu apoio para tornar ampla e com acesso às redes sociais a divulgação do referido evento, a fim de nos unirmos contra a disseminação do crack e de outras drogas ilícitas no resgate das pessoas para elas terem o direito de sonhar e fazerem planos de paz e prosperidade para o futuro.

Atenciosamente,

Deputado Reginaldo Lopes
Presidente


Presidente:Deputado Reginaldo Lopes(PT/MG)
Relator: Deputado Givaldo Carimbão(PSB/AL)
Secretária: Fátima Moreira
e-mail :fátima.moreira@camara.gov.br
End.: sala170-A - Anexo II da Câmara dos Deputados
70160-900 – Brasília - DF
Fones: 3216 6204 e Fax: 3216 6225

 SEMINÁRIO NACIONAL DA COMISSÃO ESPECIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE ÀS DROGAS

 

Data: 1º de setembro de 2011- 5ª feira

Local: Auditório  Nereu Ramos - Câmara dos  Deputados
Horário: 9 ás 17h20

MESA DE ABERTURA

 09:00 – 10:30


Deputado Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados;
*Sr. Alexandre Padilha, Ministro da Saúde;
*Srª Gleisi Hoffmann, Ministra da Casa Civil;

*Sr. José Eduardo Cardozo, Ministro de Estado da Justiça;

*Srª Tereza Campello, Ministra do  Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
Deputado Reginaldo Lopes, Presidente da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas;
Deputado Givaldo Carimbão, Relator da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas.

MESA 1 – POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS
 10:30 – 12:00
Dr. Vladimir Stempliuk, Diretor de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça;

Srª Rita Cavalcante Lima, Doutora em Serviço Social pela UFRJ; especialista em saúde mental pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ);
Sr. José Carlos Rosa Pires de Souza, Pós-doutorado - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa-Portugal;
Dr. Marcos Estevão dos Santos Moura, Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta e Hipniatra;
Dr. Deusimar Wanderley Guedes, Presidente da Comissão de Políticas Contra as Drogas da OAB/PB.

COORDENADOR: Deputado  REGINALDO LOPES

MESA 2 – TRATAMENTO E REINSERÇÃO SOCIAL
 13:00 – 14:20

Dr. Júlio Adiala - Doutor pela Fiocruz

Pe. Haroldo Rahm, Presidente da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas;

Representante do Ministério da Saúde.


COORDENADOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO


MESA 3 - ENFRENTAMENTO AO CRACK – ARTICULAÇÃO DE AÇÕES 14:30 – 15:50

Senadora Gleisi Hoffmann, Ministra Chefe da Casa Civil.

Dr. José Luiz Raton, Professor de sociologia do Departamento de sociologia da UFPE;
Sr. Bruno Porto, Engenheiro Aeroespacial, e representante do debate virtual na Comunidade Política sobre Drogas do Portal e-Democracia.
COORDENADORA: Deputada ROSANE FERREIRA


MESA 4  - REDUÇÃO DA OFERTA DE DROGAS E CONTROLE DE FRONTEIRAS
16:00 – 17:20

*Representante do Ministério da Justiça do Programa de Ações Integradas

 Coronel Gustavo Luiz Sodré de Almeida, Representante do Ministério da Defesa – Política de Fronteiras;

Ten.-Cel Antonio Mario da Silva Ibanez Filho, Representante do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares;

Dr. Edmundo Dias de Oliveira Filho, Delegado-Geral da Polícia Civil do Estado de Goiás e Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil.


COORDENADOR: Deputado JOÃO CAMPOS

                                          

Para Quem Pensa Estar em Pé

Fonte: http://www.genizahvirtual.com

Augusto Nicodemos Lopes

Faz alguns anos fui convidado para ser o preletor de uma conferência sobre santidade promovida por uma conhecida organização carismática no Brasil. O convite, bastante gentil, dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida o que considerava como evidências: o movimento brasileiro de missões, crescimento na área da ação social, seminários e institutos bíblicos cheios, o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...”

Dei graças a Deus pelo desejo daqueles irmãos em buscar mais santidade. Entretanto, por detrás dessa busca havia o conceito de que se pode ter um “avivamento” espiritual sem que haja ênfase em santidade! Parece que para estes irmãos — e muitos outros no Brasil — a prática dos chamados dons sobrenaturais (visões, sonhos, revelações, milagres, curas, línguas, profecias), “louvorzão”, ajuntamento de massas em eventos especiais, e coisas assim, são sinais de um verdadeiro avivamento. É esse o conceito de avivamento e plenitude do Espírito que permeia o evangelicalismo brasileiro em nossos dias. Parece que a atuação do Espírito, ou um avivamento, identifica-se mais com essas manifestações externas e com a chamada liberdade litúrgica, do que propriamente com o controle do Espírito Santo na vida de alguém, na vida da igreja, na vida de uma comunidade.

Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui (outros princípios serão mencionados num próximo post):

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes. Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney, a Bíblia na Linguagem de Hoje. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol e nunca tomar um copo de vinho ou uma cerveja. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela. Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). As manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Marcos 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós. Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que doentes sejam curados, línguas “estranhas” sejam faladas e demônios sejam expulsos. Não há nenhuma passagem em toda a Bíblia que faça a conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) O poder da santidade provém da união com Cristo. Ninguém é santo pela força de vontade, por mais que deseje. Não há poder em nós mesmos para mortificarmos as paixões carnais. Somente mediante a união com o Cristo crucificado e ressurreto é que teremos o poder necessário para subjugar a velha natureza e nos revestirmos da nova natureza, do novo homem, que é Cristo. O legalismo não consegue obter o poder espiritual necessário para vencer Adão. Somente Cristo pode vencer Adão. É somente mediante nossa união mística com o Cristo vivo que recebemos poder espiritual para vivermos uma vida santa, pura e limpa aqui nesse mundo. É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) A santidade é progressiva. Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.

6) A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo. Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermoas conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Estava certo o convite que recebi naquele dia: precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!
Em O Tempora, O Mores