Ministério Igreja Sem Fronteiras
Departamento de Unidade Cristã
Publicamos abaixo a Carta do mês de julho da Aliança Cristã Evangélica Brasileira sob o tema "A fé em busca de unidade", e pedimos especial atenção aos leitores ao último parágrafo, com relação à realização do I Fórum da Aliança Evangélica, a ser realizado em Brasília/DF, no período de 24 a 26 de Novembro de 2011.
Boa leitura!
A Fé em Busca de Unidade
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Am 3.3)
O trabalho de Deus para re-unir toda a criação debaixo do senhorio de Jesus segue o plano e propósito divino de levar à plenitude o universo, em todos os níveis e dimensões, sob o domínio, governo e reinado de Cristo (Ef 1.10). Por meio da cruz o Deus Triúno quer integrar tudo que existe, todas as coisas, sob a autoridade do Senhor Jesus.
O Evangelho, então, para além do nível individual, visa formar para o único Deus um único povo, integrado num mesmo corpo, que vive animado por apenas um Espírito e que tem como referência e paradigma a inspiração da única esperança eterna a partir da adesão comum ao mesmo Senhor. Um Deus, Um Reino, Um Povo! E assim tudo que foi dilacerado, separado e disperso pode ser aproximado e restaurado pelo poder eficiente da Cruz de Cristo.
A Igreja como um todo, as congregações locais e cada seguidor de Jesus têm um papel importante no projeto redentor de Deus para o mundo criado, não apenas como vitrine da reconciliação entre Deus e a humanidade, e da humanidade entre si, e da humanidade com toda a criação, mas como testemunha e agente que proclama e promove a reconciliação em todos os âmbitos e esferas.
Viver à altura do magnífico projeto coletivo da reconciliação e integração de todas as coisas no Reino de Jesus Cristo, mais que um dever, é uma dádiva e oportunidade da graça. É um chamado a uma postura digna e ativa focalizada no desenvolvimento da unidade, tanto na esfera pessoal como em todos os círculos de influência relacional dos quais os seguidores de Cristo participam.
Entretanto, entre o ideal de unidade e a realidade do testemunho de integração do povo de Deus existe uma fossa larga e feia. O cenário que se observa desalenta e, ao invés de aproximação, a família que toma o nome de Deus na nossa terra se encontra fragmentada e o corpo de Cristo parece desconexo, cheio de rugas e máculas. Como testemunhar do plano e poder reconciliador do Evangelho?
A profunda diferença de mentalidade da comunidade dita evangélica é evidente e voltou à tona no recente episódio da afirmação democrática do valor bíblico da formação da família a partir de homem e mulher. Entre sinais de apoio e aprovação e o vácuo de silêncio, houve todo tipo de reação, tanto dos que aspiram impor a sua perspectiva ética particular ao conjunto da sociedade, à revelia da tradição cristã que consubstancia a separação entre Igreja e Estado, como daqueles que, cativos do que se julga politicamente correto no momento, vociferam contra pronunciamentos pastorais de cunho bíblico que destoem do que é social e midiaticamente aprovado.
A comunidade evangélica, na verdade, é composta de muitos fragmentos espirituais e sociológicos, e só mesmo uma ação divinal para transformar tudo isso num mosaico que evidencie a beleza da unidade divina. A tarefa e missão, porém, de testemunhar o plano celestial da unidade em Cristo continua estabelecida, apesar das profundas contradições que marcam a igreja histórica, tão cheia de feridas e atrofias.
A unidade do Espírito, que é um dom da graça, já foi dada à Igreja e precisa ser preservada, mantida dentro da igreja local. Mas precisa também ser cultivada entre igrejas, comunidades e comunhões que seguem a verdade em amor. É provável que o maior empecilho para a articulação desse testemunho da unidade na e da igreja seja muito mais o orgulho, a soberba e a arrogância individual do que as grandes questões teológicas ou éticas.
Urge enfrentar as forças que desagregam e desarticulam, identificando convergências e construindo acordos que permitam caminhar juntos em direção aos alvos que estão propostos no coração de Deus para todos nós em conjunto e para toda a criação. Por isso o insistente convite para o diálogo permanente, fraterno e tolerante em busca da construção de uma agenda comum e profética no cenário nacional que se avizinha.
O presente se constrói considerando o passado, as raízes, mas olhando também para o futuro. Tanto o futuro imediato como o escatológico inspiram sonhos e posturas para hoje e agora. Há boas realidades que só serão experimentadas em conjunto e se edificadas coletivamente. A construção de pactos que encorajem o caminhar em direção à plenitude não se dará por iguais, mas sim a partir da plataforma de pontos comuns compartilhados e identificados com sabedoria.
Há sim, portanto, significado para uma Aliança Evangélica, tanto para a igreja brasileira como para a sociedade nacional, se esta geração conseguir discernir a unidade espiritual que já existe e os valores convergentes que precisam ser afirmados tendo em vista os propósitos divinos e a conjuntura histórica, tanto para o Reino como para toda a criação.
Por esta causa nos pomos de joelhos e convidamos para o I Fórum da Aliança Evangélica, a ser realizado em Brasília/DF (24 a 26 de Novembro2011), sob a temática da “Unidade, Identidade e Missão”, para em diálogo buscar aproximação e articulação que permita congregar esforços no serviço a Cristo no Brasil e manifestar visivelmente o bom perfume da unidade que inspira a viver para glória de Deus.
Christian Gillis, pr.
Igreja Batista da Redenção, BHtz.- MG
O trabalho de Deus para re-unir toda a criação debaixo do senhorio de Jesus segue o plano e propósito divino de levar à plenitude o universo, em todos os níveis e dimensões, sob o domínio, governo e reinado de Cristo (Ef 1.10). Por meio da cruz o Deus Triúno quer integrar tudo que existe, todas as coisas, sob a autoridade do Senhor Jesus.
O Evangelho, então, para além do nível individual, visa formar para o único Deus um único povo, integrado num mesmo corpo, que vive animado por apenas um Espírito e que tem como referência e paradigma a inspiração da única esperança eterna a partir da adesão comum ao mesmo Senhor. Um Deus, Um Reino, Um Povo! E assim tudo que foi dilacerado, separado e disperso pode ser aproximado e restaurado pelo poder eficiente da Cruz de Cristo.
A Igreja como um todo, as congregações locais e cada seguidor de Jesus têm um papel importante no projeto redentor de Deus para o mundo criado, não apenas como vitrine da reconciliação entre Deus e a humanidade, e da humanidade entre si, e da humanidade com toda a criação, mas como testemunha e agente que proclama e promove a reconciliação em todos os âmbitos e esferas.
Viver à altura do magnífico projeto coletivo da reconciliação e integração de todas as coisas no Reino de Jesus Cristo, mais que um dever, é uma dádiva e oportunidade da graça. É um chamado a uma postura digna e ativa focalizada no desenvolvimento da unidade, tanto na esfera pessoal como em todos os círculos de influência relacional dos quais os seguidores de Cristo participam.
Entretanto, entre o ideal de unidade e a realidade do testemunho de integração do povo de Deus existe uma fossa larga e feia. O cenário que se observa desalenta e, ao invés de aproximação, a família que toma o nome de Deus na nossa terra se encontra fragmentada e o corpo de Cristo parece desconexo, cheio de rugas e máculas. Como testemunhar do plano e poder reconciliador do Evangelho?
A profunda diferença de mentalidade da comunidade dita evangélica é evidente e voltou à tona no recente episódio da afirmação democrática do valor bíblico da formação da família a partir de homem e mulher. Entre sinais de apoio e aprovação e o vácuo de silêncio, houve todo tipo de reação, tanto dos que aspiram impor a sua perspectiva ética particular ao conjunto da sociedade, à revelia da tradição cristã que consubstancia a separação entre Igreja e Estado, como daqueles que, cativos do que se julga politicamente correto no momento, vociferam contra pronunciamentos pastorais de cunho bíblico que destoem do que é social e midiaticamente aprovado.
A comunidade evangélica, na verdade, é composta de muitos fragmentos espirituais e sociológicos, e só mesmo uma ação divinal para transformar tudo isso num mosaico que evidencie a beleza da unidade divina. A tarefa e missão, porém, de testemunhar o plano celestial da unidade em Cristo continua estabelecida, apesar das profundas contradições que marcam a igreja histórica, tão cheia de feridas e atrofias.
A unidade do Espírito, que é um dom da graça, já foi dada à Igreja e precisa ser preservada, mantida dentro da igreja local. Mas precisa também ser cultivada entre igrejas, comunidades e comunhões que seguem a verdade em amor. É provável que o maior empecilho para a articulação desse testemunho da unidade na e da igreja seja muito mais o orgulho, a soberba e a arrogância individual do que as grandes questões teológicas ou éticas.
Urge enfrentar as forças que desagregam e desarticulam, identificando convergências e construindo acordos que permitam caminhar juntos em direção aos alvos que estão propostos no coração de Deus para todos nós em conjunto e para toda a criação. Por isso o insistente convite para o diálogo permanente, fraterno e tolerante em busca da construção de uma agenda comum e profética no cenário nacional que se avizinha.
O presente se constrói considerando o passado, as raízes, mas olhando também para o futuro. Tanto o futuro imediato como o escatológico inspiram sonhos e posturas para hoje e agora. Há boas realidades que só serão experimentadas em conjunto e se edificadas coletivamente. A construção de pactos que encorajem o caminhar em direção à plenitude não se dará por iguais, mas sim a partir da plataforma de pontos comuns compartilhados e identificados com sabedoria.
Há sim, portanto, significado para uma Aliança Evangélica, tanto para a igreja brasileira como para a sociedade nacional, se esta geração conseguir discernir a unidade espiritual que já existe e os valores convergentes que precisam ser afirmados tendo em vista os propósitos divinos e a conjuntura histórica, tanto para o Reino como para toda a criação.
Por esta causa nos pomos de joelhos e convidamos para o I Fórum da Aliança Evangélica, a ser realizado em Brasília/DF (24 a 26 de Novembro2011), sob a temática da “Unidade, Identidade e Missão”, para em diálogo buscar aproximação e articulação que permita congregar esforços no serviço a Cristo no Brasil e manifestar visivelmente o bom perfume da unidade que inspira a viver para glória de Deus.
Christian Gillis, pr.
Igreja Batista da Redenção, BHtz.- MG
Fonte: www.aliancaevangelica.org.br
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