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domingo, 11 de dezembro de 2011

Compromisso da Cidade do Cabo - Parte 4.

3. Nós amamos o Deus Pai

Através de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e sendo ele o único caminho, a verdade e a vida, viemos a conhecer e a amar a Deus como Pai. Quando o Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, então clamamos as palavras que Jesus orou “Aba Pai” e oramos a oração que Jesus ensinou, o “Pai Nosso”. Nosso amor por Jesus, comprovado pela nossa obediência a ele, vai ao encontro do amor do Pai por nós quando o Pai e o Filho fazem morada em nós, em uma troca mútua de amor. Esta relação íntima tem profundas bases bíblicas.

A) Nós amamos a Deus como o Pai do seu povo. O Israel do Antigo Testamento conhecia a Deus como Pai, como aquele que os trouxe à existência e que os guiou, disciplinou e chamou à obediência; Pai daqueles cujo amor desejou e por quem demonstrou perdão, compaixão e amor paciente e inabalável. Todas essas coisas permanecem verdadeiras para nós, como povo de Deus em Cristo, em nosso relacionamento com nosso Deus Pai.

B) Nós amamos a Deus como o Pai, que tanto amou o mundo que deu Seu único Filho pela nossa salvação. Quão grande é o amor de Deus para conosco, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus. Quão imensurável é o amor de Deus, que não poupou seu único Filho, antes o deu por todos nós. Este amor do Pai ao entregar o Filho, foi refletido pelo amor abnegado do Filho. Houve completa concordância de decisão entre o Pai e o Filho na obra de expiação que realizaram na cruz por meio do Espírito eterno. O Pai amou o mundo e deu seu Filho; “o Filho de Deus me amou e se entregou por mim”. Esta unidade entre o Pai e o Filho, confirmada pelo próprio Jesus, encontra eco na saudação tão repetida de Paulo: “graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nossos pecados...de acordo com a vontade do nosso Deus e Pai, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém”.

C) Nós amamos a Deus como o Pai cujo caráter refletimos e em cujo cuidado confiamos. No Sermão do Monte, Jesus aponta repetidamente para nosso Pai celestial como modelo ou foco de nossa ação. Devemos ser pacificadores, como filhos de Deus. Devemos praticar boas obras, para que nosso Pai receba o louvor. Devemos amar nossos inimigos refletindo o amor paternal de Deus. Devemos exercer a prática de dar, orar e jejuar somente diante dos olhos do Pai. Devemos perdoar aos outros como nosso Pai nos perdoa. Não devemos viver ansiosos, mas confiar na provisão do nosso Pai. Com este tipo de comportamento, decorrente do caráter cristão, faremos a vontade do nosso Pai no céu, nos limites do reino de Deus.

Confessamos que, com frequência, temos negligenciado a verdade da Paternidade de Deus e nos privado das riquezas do nosso relacionamento com ele. Renovamos nosso compromisso de vir ao Pai através de Jesus, o Filho: para receber e responder ao seu amor Paternal; para viver em obediência à sua disciplina Paternal; para refletir seu caráter Paternal em nosso comportamento e em todas as nossas atitudes; e para confiar na sua provisão Paternal em qualquer circunstância para a qual ele nos guie.

Fonte: www.lausanne.org

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