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sábado, 30 de abril de 2011

O Deus ausente de Arnaldo Jabor.

Ministério Igreja Sem Fronteiras
Departamento de Unidade Cristã

Por força da recente tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, em que Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, invadiu uma escola, matou 12 crianças e se suicidou, começam a surgir questionamentos quanto à existência de Deus e quanto à sua permissão para que essas coisas aconteçam conosco.
E esses questionamentos sempre surgem após tragédias, como nas enchentes, também no Rio, e após a morte por atropelamento do filho da atriz e apresentadora Cissa Guimarães, da Rede Globo, em que Chico Anísio fez questão de se pronunciar e se indignar publicamente.
Dessa vez, no episódio do atirador na escola, quem se manifestou foi Arnaldo Jabor, colunista do Jornal O Globo e da Rádio CBN, declarando um “Deus Ausente”.

 O povo cristão deseja rapidamente responder a esses questionamentos, a fim de explicar o verdadeiro caráter do nosso Deus.
Acesse o blgo do Pr. Renato Vargens (http://renatovargens.blogspot.com) e leia a sua resposta ao comentário de Arnaldo Jabor.

Mas, as respostas, mesmo que implícitas, vão surgindo mais e mais, e de onde menos se espera.
Transcrevemos abaixo o enunciado de uma questão de prova de concurso para Capelão da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicada em 2007:

“Deus ou quer impedir os males e não pode, ou pode e não quer, ou não quer nem pode, ou quer e pode. Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus. Se pode e não quer, é invejoso: o que, do mesmo modo, é contrário a Deus. Se nem quer nem pode, é invejoso e impotente: portanto, nem sequer é Deus. Se pode e quer, o que é a única coisa compatível com Deus, donde provém então a existência dos males? Por que razão é que não os impede?” (Epicuro, Coleção Os Pensadores, S. Paulo. Abril Cultural, v. V, p. 28)

Pois bem, a mesma dúvida vem de longe, mas sempre daqueles que não conhecem o verdadeiro caráter de Deus e os princípios bíblicos.

Deus é ausente?
Deus não impede os males?

Veja artigo publicado na Revista Cristianismo Hoje, edição 22, abril-maio de 2011:

“Rio veta ensino religioso
Conselho Municipal de Educação expressa preocupação com representatividade de credos e proselitismo em sala de aula

O Conselho Municipal de Educação do Rio de Janeiro vetou a implantação do ensino religioso nas escolas públicas da cidade. A decisão levou em conta parecer que levantou uma série de questionamentos de natureza didática e técnica à ministração de aulas de religião nas classes de ensino.
Pesou o entendimento de que o ensino religioso não se enquadra em nenhuma área específica do conhecimento, e, portanto, não poderia fazer parte da carga horária curricular.
Previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a implantação da educação religiosa nas escolas públicas do Brasil causou polêmica desde o início. Em 2003, a então governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, promoveu a contratação de 500 professores de religião para atuar nas escolas estaduais. Na época, os critérios de representatividade – que levaram em conta pesquisas sobre confissão religiosa realizada entre os alunos -  e capacitação dos professores evangélicos, que seriam credenciados por uma associação de pastores, levantaram intensa discussão. Para os conselheiros municipais, é difícil evitar o proselitismo em sala de aula e decidir que tipo de valores éticos e morais seriam defendidos. O parecer recomenda que nenhuma decisão seja tomada até que uma ação de inconstitucionalidade em relação à matéria, movida pela Procuradoria Geral da República, seja julgada.”

Não se fazem esforços para colocar Deus nas escolas ou em qualquer outro lugar. Ao contrário, barreiras são criadas para O evitar.
Então, na verdade, Deus realmente está ausente, mas não porque Ele se ausentou, mas sim porque nós O retiramos.

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