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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alemanha não tem Islão a mais, mas Cristianismo a menos, diz Merkel.

Nas últimas eleições presidenciais no Brasil, ocorridas no mês de outubro, foram escritos diversos artigos e reportagens em jornais e revistas que combatiam a mistura entre política e religião.
Foi falado aos quatro ventos que isso seria um retrocesso.
Será que, na verdade, não seria um avanço?
O Ministério Igreja Sem Fronteiras promove a defesa dos princípios cristãos em nosso país, bem como em todo parte do nosso planeta.
Cremos que os 20 milhões de votos dirigidos à Senadora Marina Silva têm algo a nos dizer, além da questão do aborto e da união dos homossexuais.
Algo está acontecendo e o Corpo de Cristo deveria parar para orar, meditar e perceber quais são os propósitos do nosso Senhor quanto à direção do nosso país. Pastores e denominações apoiaram candidatos diferentes. Será que o Senhor falou diferentemente com cada um?
Bem, isso pode deixar para ser discutido em outra hora.
Mas, voltemos a questão do retrocesso: política x religião.
Muita coisa foi escrita por isso ter acontecido aqui no Brasil.
Algo está acontecendo na Alemanha: e agora?
Retrocesso também?

Cristãos Democratas preparam-se para passar resolução que consagra as raízes judaico-cristãs da Alemanha.

A Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, recebeu um estrondoso aplauso do Congresso do seu partido, a União Democrata Cristã, ao anunciar que o problema da Alemanha não passa por um excesso de Islão, mas sim de uma escassez de Cristianismo.

O comentário de Merkel surge no contexto de um debate alargado sobre a identidade alemã, o lugar dos cerca de 4 milhões de muçulmanos na sociedade e o multiculturalismo, um projecto que a Chanceler considera ter falhado.

“Não temos demasiado Islão, temos pouco Cristianismo. Temos poucas discussões sobre a visão cristã da humanidade”, afirmou a política, que em diversas ocasiões já manifestou publicamente a sua fé cristã.

A Alemanha precisa de mais debate sobre “os valores que nos guiam e a nossa tradição judaico-cristã. Temos que realçar isto com confiança, então conseguiremos chegar à coesão na nossa sociedade”.

As palavras de Merkel surgem numa altura em que foi tornado público que o seu partido quer passar uma resolução a consagrar a identidade judaico-cristã da Alemanha. Uma medida que não significa a exclusão dos muçulmanos, insiste a chanceler. “Esperamos que aqueles que venham para cá a respeitem [a tradição judaico-cristã], mantendo todavia a sua identidade pessoal”.

A liberdade religiosa não está em causa, adianta Merkel, que aproveitou para deixar uma mensagem sobre as minorias cristãs em países de maioria islâmica, ao dizer: “Claro que somos pela liberdade de cada um praticar a sua fé. Mas a liberdade cristã não pode parar nas nossas fronteiras. Isto aplica-se também a cristãos noutros países do mundo”.

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