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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Confrontando a teologia gay.

Ministério Igreja Sem Fronteiras

Departamento de Unidade Cristã

 

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder, no céu e na terra.
Portanto, ide, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo;
Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco, todos os dias, até à consumação dos séculos. Ámen.” (Mateus 28.18-20)

 

O Ministério Igreja Sem Fronteiras - MISF entende que nossa missão, como cristãos e em obediência à Palavra, é a de pregar o Evangelho (as boas notícias, os princípios contidos nele, a bondade e a Verdade do Senhor) a toda criatura, e deixar por conta do Espírito Santo o convencimento do pecado e da justiça.

Como diz o autor do texto abaixo, ao qual recomendamos a leitura, cabe-nos “denunciar o erro”, sem contudo oferecer julgamentos. O próprio Senhor Jesus, na passagem bíblica da mulher adúltera, não ofereceu acusação, porém a determinou a não mais pecar. Ou seja, Ele amou a pecadora, mas abominou o pecado. E essa é a temática que o MISF tem adotado em relação à questão das relações homoafetivas, tão em voga em nosso país.

Fiquem na paz!

 

Confrontando a Teologia Gay

Quinta-feira, 02 de junho de 2011


Parte Um

Marcelo Lemos 

Quero iniciar hoje uma série de artigos analisando os “fundamentos da teologia gay”, os quais são disseminados direta ou indiretamente na nossa sociedade. Já adianto que não sou homofóbico, como alguns poderão ser tentados a dizer. Não tenho “fobia” a gays, e se não tenho amigos gays é porque tenho poucos amigos mesmo. Colegas, esses tenho muitos, alguns gays. E são poucos, não por fobia, mas por falta de afinidades. 
Além disso, como apenas ao Estado tem Deus concedido o poder de punir civilmente as violações da Sua Lei, me cabe anunciar o Evangelho, como fez S. Paulo. E isso inclui denunciar o erro. E isso inclui reprovar a conduta homossexual. “Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idolátras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (I Coríntios 1.6-11).

“E tais fostes alguns de vós”, diz o Apóstolo. Observem o que é a Igreja, como que uma curva de rio. Ao evangelizar já encontrei inúmeras pessoas rejeitando a Cristo com base nos pecados dos cristãos, inclusive seus pecados passados. “De que adianta tudo isso? A pessoa faz tudo que não deve, e depois diz que foi salva?”. Apesar de a objeção muitas vezes ser jocosa, e zombar da fé cristã, ela simplesmente a honra com isso, mesmo querendo fazer o oposto. Pois os pecados passados dos Cristãos não nos fazem ter vergonha do Evangelho, antes, nos faz contemplar sua beleza e Graça. A Igreja é aquele lugar onde o rio faz a curva e os entulhos vão sendo deixados. Não apenas deixados, mas atraídos e transformados pela Graça. Por isso diz Paulo: “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, santificados, justificados!”.

“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. De modo que, quanto está em mim, estou pronto para anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Romanos 1. 14-16).

O passado não assusta o cristão, pois o Evangelho é “Boas Noticias”. Quem você e o que fez de sua vida não podem impedir sua salvação, se Espírito Santo te trouxer a Cristo. Você não poder vir, mas Deus pode te trazer; e você vem. Todos os Cristãos já estiveram na mesma situação, sem poderem vir, mortos em seus próprios pecados, e condenados sob a Ira de Deus, “todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da Ira, como também os demais” (Efésios 2.3).

Ao contrário do que muitos imaginam, e a despeito do que possa dizer as demais religiões, a salvação não é para os “bons” ou para aqueles que “a merecem”. Deus ajuda a quem se ajuda é uma frase nojenta, recebendo “beleza” na mente das pessoas por um único motivo: não compreendem a gratuidade do Evangelho. Ademais, ainda que a salvação fosse Deus ajudando homens bons e esforçados, de nada adiantaria, pois o homem não pode se ajudar. Exceto por Cristo, eu nunca vi um morto ressuscitar a Si mesmo; você já? Mas, se isso é verdade também sobre os cristãos, como eles foram parados na curva do Rio da Graça? Observe o contraponto, assim que Paulo diz que todos os cristãos eram “como os demais”, acrescenta:

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor como que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo – pela Graça sois salvos!” (Efésios 2.4,5).

De modo que não poderia iniciar esta série sem anunciar as Boas Novas. E não me envergonho, sem essa mensagem o homem se perderá. Mas com essa mensagem tudo se faz novo. E não importa qual o pecado. A Graça não é uma mensagem aos homossexuais, mas uma mensagem aos pecadores, todos eles. “Por mais perversos, sujos, depravados e degradados, estão convidados a vir a Cristo. Náufragos do Maligno, Cristo é vosso bote! A escória, o lixo, o resto, os esgotos deste mundo, estão todos convidados a virem a Cristo! Venha a Ele agora, e alcançaram misericórdia” (Charles H. Spurgeon).

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