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terça-feira, 28 de abril de 2015

Angelina Jolie: ‘Objetivo da ONU é salvar vidas. Estamos deixando de fazer isso na Síria’.

Atriz norte-americana participou de sessão do Conselho de Segurança da ONU sobre a guerra no país do Oriente Médio.


Angelina Jolie, enviada especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), no Conselho de Segurança. Foto: ONU/Mark Garten

Angeline Jolie, enviada especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), no Conselho de Segurança.


A crise síria está piorando e os civis estão pagando o preço, afirmaram, nesta sexta-feira (24), os membros do Conselho de Segurança da ONU. O órgão exigiu também que as partes envolvidas no conflito facilitem as operações de ajuda humanitária para salvar vidas em áreas sitiadas e de difícil alcance.

“Gostaria que alguns dos sírios que conheci pudessem estar aqui hoje; penso na mãe que conheci recentemente em um campo de refugiados no Iraque. Ela poderia dizer como é tentar viver após a sua jovem filha ter sido arrancada de sua família por homens armados e levada como escrava sexual”, disse a atriz norte-americana ganhadora do Oscar e enviada especial do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), Angelina Jolie, convidada especial da sessão do Conselho, que também contou com a presença de diversos diretores de agências da ONU.

Jolie explicou sua presença: “Estou aqui para eles, porque esta é a sua ONU. Aqui, todos os países e todos os povos são iguais. O objetivo da ONU é prevenir e acabar com o conflito. Para unir os países, encontrar soluções diplomáticas e salvar vidas. Estamos deixando de fazer isso na Síria”.

Ao longo dos cinco anos do conflito, 220 mil pessoas foram mortas, mais de 1 milhão ficaram feridas, 7,6 milhões estão deslocadas e 4 milhões refugiadas. Nas últimas semanas mais de 100 mil pessoas fugiram de suas cidades devido a uma nova onda de combates em Idlib. “A incapacidade de parar a violência tem minado a credibilidade deste Conselho e desgastado a confiança na comunidade internacional”, disse Amos ao Conselho.

Fonte: http://nacoesunidas.org

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