“Os sãos não necessitam de médico, mas,
sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores
ao arrependimento.” (Marcos 2.17)
Se
atentarmos para os Evangelhos e em seus relatos vamos perceber as inúmeras
obras realizadas por Jesus enquanto estava aqui na terra. De fato, Ele esteve
em atividade no seu ministério durante três anos e meio aproximadamente e nesse
tempo, ensinou, pregou, curou, libertou, animou e ajudou pessoas
incessantemente.
Muitas
delas, (eu me atrevo até a dizer a grande maioria), eram pessoas problemáticas,
complicadas mesmo. Talvez, se alguns de nós as conhecêssemos hoje em dia,
desacreditaríamos delas imediatamente, não teríamos a menor paciência ou
desistiríamos delas automaticamente.
Quem
não se lembra do complexo Pedro, discípulo que exigiu de Jesus paciência e
perseverança em todo tempo?
De
Zaqueu, homem nenhum pouco amado pelas pessoas naquela época, mas amado e salvo
por Jesus em uma situação inusitada?
É
impossível esquecer-se da mulher adúltera levada até ao Mestre e jogada ao chão
em uma situação de profunda humilhação e vergonha, mas mais uma vez Ele amou,
cuidou e perdoou.
Eu
poderia citar inúmeras pessoas altamente cheias de problemas, traumas e
complicações que foram definitivamente afetadas pela Graça de Deus através de
Jesus.
Mas,
Ele veio para os doentes, problemáticos e complicados mesmo. A graça de Deus se
manifesta em diversas situações e com vários tipos de pessoas, inclusive em
nós. Os relatos na Bíblia são preciosos, pois mostram a humanidade das pessoas
e a chegada de Jesus trazendo paz, força, consolo e socorro diante das mais
diversas necessidades de cada uma.
Desde a
criação do homem existe a complexidade humana. Adão e Eva já tinham seus
problemas, dilemas e situações das mais diversas. Mas, quantas vezes, nós
pensamos que somos a pessoa mais complicada da face da Terra? Quantas vezes
achamos que todo mundo é “normal”, menos nós? Que apenas nós sofremos e somos
angustiados?
A
complexidade humana vista na ótica natural é difícil de lidar. No entanto,
Jesus veio à Terra, conviveu com pessoas, humanas, naturais e Ele percebeu essa
complexidade de perto, lidou com ela em vários momentos e não desistiu de
ninguém
Com
cada pessoa Ele lidava de uma forma, com cada um podemos perceber a graça e o
amor de Deus manifesto de tantas maneiras diferenciadas e os que se perderam
foram os que desistiram, porque Jesus mostrou que não desistia de ninguém. Se
olharmos os relatos vamos perceber que até o último instante de vida Jesus
salvou, perdoou e compreendeu as pessoas
Quem
não se lembra de um dos ladrões na cruz?
Certamente
esse homem era problemático e não esqueça que ali Jesus estava morrendo,
sentindo muita dor, estava em seus últimos instantes, mas ainda respirava
quando o problemático ladrão o abordou pedindo para ser salvo.
Jesus
definitivamente afetou a vida daquele homem com a graça de Deus nos “45 minutos
do segundo tempo”.
Se você
acha que não existe saída para as pessoas problemáticas que você conhece, está
enganado. Jesus ama essas pessoas e está disposto a ajudá-las, mesmo que seja
“aos 45 minutos do segundo tempo” de suas vidas.
O amor
de Deus é incondicional, ainda bem, porque se só o recebêssemos se o
merecêssemos seríamos os mais miseráveis da Terra. Se você é uma pessoa
problemática, Jesus veio para lhe salvar. Mais que isso, Ele decidiu lhe amar
quando você nem merecia.
É aos
pés do Mestre que curamos nossas dores, traumas, decepções e frustrações. É
para Ele que devemos correr quando estamos perdidos e sem força, carentes da
graça e do cuidado que só Ele tem para nós.
Jesus é
Gente Boa, Acredite!
Fonte: www.verbodavida.org.br
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